1 - APRESENTAÇÃO
A
Escola de Educação Básica Mater Dolorum está localizada no Município de
Capinzal, região do Meio Oeste do Estado de Santa Catarina e teve seu inicio de
funcionamento em 15 de setembro de 1949, quando as irmãs da Congregação Servas
de Maria Reparadoras, escolheram Capinzal para a construção da instituição.
Em
1985, a Congregação vendeu a escola para o Governo do Estado, que passou a
nomenclatura, de Colégio Estadual “Mater Dolorum”.
Atualmente, denominada Escola de Educação
Básica Mater Dolorum atende 3º e 5º anos iniciais e séries finais do Ensino
Fundamental, Educação Especial com salas de atendimento especializado (AEE/DA-AEE/DV
e AEE/DI), Ensino Médio Geral e Ensino Médio Magistério.
Estão
devidamente matriculados e frequentando a escola 736 alunos sendo: 34 alunos nos
anos iniciais, 78 alunos nas séries finais do Ensino Fundamental, 507 alunos no
Ensino Médio, 125 no Ensino Médio Magistério, 06 alunos no AEE/DA, 12 alunos no
AEE/DI e 08 alunos no AEE/DV, sendo que estes 11 alunos da Educação Especial
têm sua matricula, para efeito de Censo Escolar, na unidade de estudo regular
da própria U.E. e 12 matriculados em outras unidades dos municípios
circunvizinhos.
No
ensino regular onde consta matrícula de alunos com TDAH confirmado por laudo
neurológico é solicitado o 2º professor de turma, e, nas turmas com alunos
surdos, dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio, é solicitado Interprete.
A escola atende também todos os alunos da unidade com aulas de LIBRAS ministradas
por um instrutor.
A
escola atende desde de março do corrente ano os alunos de 3º e 5º ano e do 6º
ao 8º ano em tempo integral, através do Programa do Governo Federal MAIS
EDUCAÇÃO, com oficinas de: Cine Clube, Jornal Escolar, Esporte e Lazer, Apoio
Pedagógico e Educação para Sustentabilidade.
O
Programa MAIS CULTURA, faz parte das atividades desta U.E desde setembro de
2014, atendendo alunos do Ensino Médio e
Magistério no contraturno.
A
escola procura focalizar o seu trabalho num processo participativo e
democrático e além da Associação de Pais e Professores – APP, conta ainda com o
Conselho Escolar e Grêmio Estudantil que acompanham o processo de gestão, nos
aspectos administrativo, financeiro e pedagógico.
Objetiva oportunizar um espaço
educativo de inclusão social, desenvolvendo a pluralidade cultural e a gestão
democrática a fim de proporcionar aos educando a vivência de valores como:
liberdade de expressão, tolerância e respeito à diversidade cultural de forma
participativa e integrada na cooperação e colaboração no dia-a-dia de maneira
afetuosa e criativa.
As dimensões apresentadas neste
P.P.P. foram elaboradas com a finalidade de atender o disposto na legislação
Federal e Estadual, na LDB 9394/96 e Proposta Curricular de Santa Catarina em
conformidade com a Resolução nº 17/99/CEE/SC.
1.1
– Indicadores de
Desempenho da Escola
Ensino Fundamental
ANO
|
APROVAÇÃO
|
REPROVAÇÃO
|
TRANSFER.
|
IDADE/SÉRIE
(%)
|
|
2011
|
97,20%
|
02,80%
|
19,85%
|
0,8%
|
|
2012
|
70,59%
|
3,92%
|
36,25%
|
-
|
|
2013
|
64,89%
|
9,92%
|
32,47%
|
-
|
Fonte: Projeto Pedagógico
de 2011 - 2012 – 2013
Ensino Médio
ANO
|
APROVAÇÃO
|
REPROVAÇÃO
|
TRANSFER.
|
IDADE/SÉRIE
(%)
|
|
2011
|
84,39%
|
3,2%
|
22,28%
|
-
|
|
2012
|
78,91%
|
4,89%
|
41,29%
|
-
|
|
2013
|
61,10%
|
12,10%
|
42,07%
|
-
|
Fonte: Projeto Pedagógico
de 2011 - 2012 – 2013
Ensino Médio Magistério
ANO
|
APROVAÇÃO
|
REPROVAÇÃO
|
ABANDONO
|
IDADE/SÉRIE
(%)
|
|
2011
|
94,83%
|
5,17%
|
38,94%
|
-
|
|
2012
|
98,47%
|
1,53%
|
49,51%
|
-
|
|
2013
|
96.83%
|
3,17%
|
56,75%
|
-
|
Fonte: Projeto Pedagógico
de 2011 – 2012 - 2013
IDEB da Escola
ENSINO
FUNDAMENTAL
|
2009
|
PROJEÇÃO DO IDEB
|
|||||||
OBSERVADO
|
2011
|
2013
|
2015
|
2017
|
2019
|
2021
|
|
|
|
ANOS
INICIAIS
|
5,0
|
4.1
|
4.4
|
4.7
|
5.0
|
5.3
|
5.6
|
|
|
ANOS
FINAIS
|
4,3
|
3.1
|
3.4
|
3.8
|
4.1
|
4.4
|
4.7
|
|
|
Fonte Prova Brasil 2007 e
Censo Escolar 2007, 2009 (http://ideb.inep.gov.br/Site/)
2 – PAPEL DA ESCOLA
A Escola de
Educação Básica Mater Dolorum tem na sua função social uma atribuição que vai
além das didáticas transmissivas e reprodutivas. Por possuir alunos advindos
das várias classes sociais, a escola enquanto instituição de caráter público
assume na sociedade excludente em que vivemos a missão política de propiciar as
condições para que os educandos possam assumir-se como ser social e histórico.
Tornar-se sujeito capaz de entender o contexto em que vive e principalmente,
propor alternativas e protagonizar ações que superem as diferenças sociais,
econômicas e políticas.
A instituição
pretende ser uma escola de qualidade, que forme alunos críticos e conscientes
de seu papel na sociedade, em que a preparação para o exercício da cidadania
não seja apenas o legado de um futuro possível, mas que principalmente seja o
espaço de vivência dessa cidadania.
Para atingir
tais objetivos, é necessário promover a inclusão e a qualidade de ensino. Esse
processo só se efetivará com a interação entre equipe gestora – educando –
educador – comunidade, numa relação horizontal que torne possível um processo
de ensino e aprendizagem, que permita a todos uma prática democrática e ativa
na sociedade, fundamentada em direitos. Nesta perspectiva a escola promove uma gestão
democrática que visa auxiliar na melhoria da qualidade do processo ensino
aprendizagem, aumentando os indicies de permanência e aprovação dos educandos,
qualificando-os para a entrada no ensino superior. Trabalhar com projetos que
visem a formação do educando na sua integralidade, auxiliando na educação para
a cidadania, como participe da vida social e como protagonista de sua história.
Trazer a família para participar de forma paralela do processo educativo promovendo
encontros formativos para as mesmas. Trabalhar em conjunto o Conselho Escolar
para garantir a qualidade de ensino e aprendizagem.
3 – PROPOSTA CURRICULAR
A Escola de
Educação Básica Mater Dolorum busca desenvolver conjuntamente com a Comunidade
Escolar uma proposta de trabalho com base filosófica no sócio – interacionismo
de aprendizagem que considera a relação sujeito-objeto, e uma posição
pedagógica fundamentada em Vygotski, Wallon, Leontiev e Luria numa concepção
Histórico Cultural de aprendizagem.
3.1 Direitos a Aprendizagem e ao
Desenvolvimento na Educação Básica e os Elementos estruturantes das Áreas do
Conhecimento.
Estabelecer os direitos a
aprendizagem e ao desenvolvimento, de acordo com cada área do conhecimento,
considerando as especificidades do sujeito em cada etapa da educação básica. O
estudo desencadeará um processo de discussão metodológica acerca de como se
dará a atuação do professor, considerando os conceitos/elementos estruturantes
de cada área do conhecimento, as dimensões cognitivas e subjetivas do processo
de aprendizagem e desenvolvimento e os saberes, experiências e atitudes que
deverão ser vivenciados e considerados refletindo a formação integral de cada
sujeito.
Assim, nesta perspectiva
histórico-social a Escola de Educação Básica Mater Dolorum permitirá o
desenvolvimento e a aplicabilidade de uma ação pedagógica que interaja os
diferentes níveis de conhecimento: o senso comum, o saber elaborado e o senso
crítico.
A
“pedagogia crítico-social dos conteúdos” assegura a função social política da
escola mediante o trabalho com conhecimentos sistematizados, a fim de colocar
as classes populares em condições de uma efetiva participação nas lutas
sociais. Entende que não basta ter como conteúdo escolar as questões sociais
atuais, mas que é necessário que se tenha domínios de conhecimentos, habilidades e
capacidades mais amplas para que os alunos possam interpretar suas experiências de vida e
defender seus interesses de classe.
As
tendências pedagógicas que marcam a tradição educacional brasileira trazem, de
maneira diferente, contribuições para
uma proposta atual que busque recuperar aspectos positivos das práticas
anteriores em relação ao desenvolvimento e aprendizagem, realizando uma
releitura dessas práticas a luz dos avanços ocorridos nas produções teóricas,
nas investigações e em fatos que se tornaram observáveis nas experiências
educativas mais recentes realizadas em diferentes estados e municípios do
Brasil.
No
final dos anos 70 pode-se dizer que havia no Brasil, entre as tendências
didáticas de vanguarda aquelas que tinham um viés mais psicológico e outras cujo
viés eram mais sociológico e político;
a partir dos anos 80 surge com
maior evidência um movimento que pretende a integração entre essas abordagens.
Se por um lado não é mais possível deixar de se ter preocupações com domínios
de conhecimentos formais para a participação crítica na sociedade, considera-se
também que é necessária uma adequação pedagógica às características de um aluno
que pensa, de um professor que sabe, e aos conteúdos de valor social e
formativo. Esse momento se caracteriza pelo enfoque centrado no caráter social
do processo de ensino aprendizagem e é marcado pela influência da Psicologia
genética.
O
enfoque social dado aos processos de ensino aprendizagem traz para a discussão
pedagógica aspectos de extrema relevância, em particular à maneira como se
devem entender as relações entre desenvolvimento e aprendizagem, à importância
da relação interpessoal nesse processo, à relação entre cultura e educação e ao
papel da ação educativa ajustada às situações de aprendizagens e às
características da atividade mental construtiva do aluno em cada momento de sua
escolaridade.
3.1 – Proposta Curricular
Transversal
a) Objetivos da
Proposta
·
Ampliar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem
através de uma proposta curricular transversal e interdisciplinar;
·
Reduzir taxas de evasão e reprovação escolar.
·
Melhoria de qualidade de aprendizagem dos alunos através da
consolidação e aprofundamento dos conhecimentos.
·
Proporcionar o acesso aos fundamentos científicos e
tecnológicos, dos processos produtivos, relacionando teoria e prática, no
ensino de cada disciplina numa perspectiva de transversalidade.
Temática
transversal: Qualidade de Vida: Cidadania e Ética
Sub-temáticas:
Meio
Ambiente, Saúde, Sexualidade, Diversidade Cultural, Trabalho, relacionamentos
intra e interpessoais.
b) Matriz Transversal:
A transversalidade
diz respeito à possibilidade de se instituir na prática educativa, uma analogia
entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados ( aprender sobre a realidade) e as questões
da vida real ( aprender na realidade e da realidade)
Modelo da matriz.
|
|||
3.2 – Pressupostos Básicos da
Matriz
1. Cidadania (participação social,
direitos e deveres políticos, civis e sociais, atitudes de cooperação e repudio
as injustiças, respeito ao outro e respeito para si).
2. Criticidade, responsabilidade e
construção.
3. Diálogo: Mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas;
3. Brasil/ mundo (dimensões sociais,
materiais e culturais).
4. Pluralidade do patrimônio sócio -
cultural evitando preconceitos e discriminação;
5. Meio Ambiente: Dependência e transformação do ambiente;
6. Conhecimento de si mesmo (confiança
em suas capacidades afetivas, físicas, cognitivas, éticas, estéticas, de
inter-relação pessoal e de inserção social),
7. Corpo (hábitos saudáveis, qualidade
de vida, responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva);
8. Diferentes linguagens (verbal,
matemática, gráfica, plástica e corporal).
9. Situações de problematização
(pensamento lógico, criatividade, intuição, análise crítica), selecionando
procedimentos e verificando sua adequação.
3.3 – Metodologia de Ensino
Considerando que a proposta metodológica tem suas estruturas
epistemológicas na teoria histórico-cultural, a sistematização do processo de
ensino aprendizagem adquire características dialéticas, isto é, entende o homem
como um ser ativo e de relações, onde o conhecimento não é transferido ou
depositado pelo outro e muito menos inventado pelo sujeito. Ele é construído
pelo na sua relação com os outros e com o mundo. Os conteúdos trabalhados
precisam ser refletidos e (re) elaborados. Salienta-se que há momentos de
construção do conhecimento, que são: síncrese, análise e síntese. Segundo Celso
Vasconcellos, uma forma de sistematizar a metodologia dialética, é organizar os
momentos de aprendizagem em: a) Mobilização para o conhecimento, Construção do
conhecimento através da instrumentalização e a síntese do conhecimento.
3.4 - Avaliação
A avaliação escolar é pautada pela resolução CEE 158/2008:
Portanto é bimestral onde a média de aprovação é de 7 (sete) pontos somando 28
pontos no final do ano letivo. A recuperação
de estudo deverá ser oferecida sempre que o rendimento bimestral do aluno for
inferior a 70% o aluno que não alcançar esta pontuação terá direito aos exames
finais.
3.4.1 - Exame final Ensino Médio Matutino – Ensino
Fundamental (Anos Finais) e Magistério.
A rede pública estadual de ensino
adotará o exame final, obrigatório para os alunos que atingiram média anual
igual ou superior a três (3) e inferior a sete (7), e facultativa para os
alunos com média igual ou superior a sete (7). Para efeito de cálculo do
resultado de aprovação deve-se usar a fórmula: (Média anual dos bimestres x
1,7) + (Nota do exame final x 1,3) ≥ 14 pontos.
Por
exemplo:
1º Bim.
|
2º Bim.
|
3º Bim.
|
4º Bim.
|
Soma dos
4 bim.
|
Média
final anual
|
Nota do
Exame
|
6,5
|
4,5
|
5,5
|
5,5
|
22,0
|
5,5
|
3,9
|
Cálculo: 5,5 x 1,7 + 3,9 x 1,3 ≥ 14 pontos
9,35 + 5,07 ≥ 14
14,42 ≥ 14
Conclusão: Como 14,42
pontos é maior que 14, o aluno está aprovado.
3.4.2
– Exames Ensino Médio Noturno
A unidade escolar cria
o sistema de aulões ao final de cada semestre que preveem toda a recuperação de
estudos com prova semestral, sendo duas, uma no primeiro semestre e a outra no
segundo. Este novo processo de avaliação está aprovado em Assembleia Geral com
participação de pais, professores,
alunos, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e APP.
3.4.3
- Estratégias de recuperação de aprendizagem
A
DIEB/2014 orienta que:
- A recuperação de estudos deverá
ser oferecida sempre que o rendimento do aluno for inferior a sete (7).
- A recuperação deverá ser
oferecida de forma concomitante aos estudos ministrados regularmente e estes
devem acontecer, obrigatoriamente, antes do registro das notas.
- O resultado obtido na
avaliação, após estudos de recuperação, em que o aluno demonstre ter superado
as dificuldades, substituirá o resultado anterior, desde que seja superior e
referente aos mesmos objetivos e, estes devem acontecer, obrigatoriamente,
antes do registro das notas em Diário de Classe.
Na
aplicabilidade da Lei nº 9394/96 que prevê no artigo 24, inciso V, letra “e”,
“a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para casos de baixo rendimento escolar, considera-se que os
alunos não aprendem da mesma maneira e nem no mesmo ritmo, portanto a escola
proporcionará um processo de recuperação de conhecimento a partir de propostas
e intervenções pedagógicas adequadas. Ela acontecerá: de forma contínua
(paralela) durante todo o processo de ensino aprendizagem pelo professor.
O
resultado obtido na avaliação, após estudos de recuperação, em que o aluno
demonstre ter superado as dificuldades, substituirá o resultado anterior, desde
que seja superior e referente aos mesmos objetivos.
Esta
U.E foi contemplada no mês de agosto do ano de 2010 com o Programa de Iniciação
a Docência (PIBID) e conta com cinco bolsistas do curso de Pedagogia que,
conforme combinado em Conselho de Classe, os alunos (dos anos iniciais) com
dificuldades de aprendizagem terão aulas de reforço no contra turno com a
supervisão de uma professora Pedagoga do quadro efetivo dos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Em 2012 inicia nesta U.E
o PIBID de Letras que visa
auxiliar os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tendo por supervisora
uma professora efetiva da disciplina de Língua Portuguesa para orientar os
trabalhos de 5 bolsitas. Em 2014 a escola é favorecida com o PIBID de Música
para trabalhos a serem realizados com alunos do Ensino fundamental I e II e
orientados por uma professora efetiva da disciplina de Arte.
Em 2013
implantou-se no estado o PENOA (Programa Estadual de Novas Oportunidades de
aprendizagem na Educação Básica) o que institui-se mais um momento aos
estudantes de 8º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio de lograr
êxito em sua aprendizagem nas habilidades de leitura, escrita e cálculo.
Aos alunos com necessidades educativas
especiais será oportunizado adaptações curriculares com estratégias que
flexibilizem seus currículos para atender à diversidade dos educandos,
garantindo a qualidade no processo de ensino e aprendizagem e o desenvolvimento
intelectual, respeitando suas limitações e, seguindo as orientações da FCEE
(Fundação Catarinense de Educação Especial), bem como as orientações do
Programa Pedagógico de SC que institui quatro tipos de atendimento em classe: 2º
professor de turma, Professor Interprete de LIBRAS, instrutor de LIBRAS e 2º
professor Bilingue, dos quais, os três primeiros fazem parte do quadro de
professores que trabalham nesta U.E afim
de promover a significativa aprendizagem dos alunos com necessidades educativas
especiais, nas áreas DI, DV e DA.
A aplicação destes projetos e a implementação de processos
avaliativos interdisciplinares que visam à eliminação da retenção nas séries do
Ensino Fundamental será
realizada conforme orientações para organização e funcionamento das unidades
escolares de Educação Básica e |Profissional da rede pública estadual de 2014.
3.4.2-
Avaliação, Progressão e Retenção
A avaliação é parte constitutiva do
processo de ensino e aprendizagem, estes não acontecem separados, constituem um
processo de três faces indissociáveis em que se ensina, se aprende e se avalia
concomitantemente para obter resultados exitosos na aprendizagem escolar. Seguindo
as orientações da DIEB 2014 entende-se que retenção não significa “reprovação”,
conforme veiculada na cultura escolar, mas novas oportunidades de aprendizagem
e por meios de dinâmicas pedagógicas significativas diferentes daquelas as
quais a criança foi submetida. Reter não é encaminhar a criança para o inicio
da mesma série e começar tudo novamente. Reter é propor um novo caminho, com
ações pedagógicas ressignificadas. Em vista disto:
a)
Toda
a decisão de retenção na 3ª e 5ª do EF9 deve levar em conta os registros
avaliativos escolares da criança desde o 1º ano (06 anos) até o 3º (08) anos e,
respectivamente, da 4ª (9 anos) à 5ª (10 anos) série;
b) As decisões sempre devem ser
tomadas em Conselho de Classe, com ata escrita e embasada em critérios
objetivos e rigorosos.
c)
A
criança multirrepetente, isto é, com distorção idade/série, na 3ª e 5ª série do
EF9 não será retida;
d)
As
crianças da 4ª série do EF9, conforme orientações anteriores também não serão
retidas.
A retenção da criança na 3ª e 5ª
série do EF9 está diretamente associada a um projeto pedagógico da escola,
coordenado pela GERED, a fim de todos possam se apropriar dos conhecimentos
julgados lacunares pelo Conselho de Classe de cada unidade escolar. Neste
projeto, devem estar previstas metas, ações e dinâmicas didático-pedagógicas
que possibilitem à criança retida, avanços na aprendizagem para que, no prazo
de um ano civil de escolaridade, siga o transcurso de seu processo de
alfabetização com letramento.
Finalizando este documento, cabe
lembrar que o registro no Sistema SISGESC não é a avaliação no sentido
amplo e próprio do termo. No sistema, consta apenas o último instante de um
processo que ocorreu ao longo de um período letivo: a sistematização por
meio de um conjunto de símbolos, que supostamente traduzem uma gama de
conhecimento apropriado. Em vista disto:
a) No 3ª e 5ª ano do EF 9 anos,
registrar no Sistema SISGESC apenas uma expressão numérica de 1.0 (um) a 10
(dez). Ao final do ano letivo, continuará no processo regular de aprendizagem o
aluno que obtiver 7.0 (sete) ou mais. Este registro numérico resulta da
observação acurada de todos os pareceres descritivos sobre a aprendizagem da
criança (dos 06 aos 08 anos e dos 9 aos 10 anos), em leitura e escrita de
textos, das várias áreas do conhecimento;
c) Nas demais séries do EF8, proceder como
nos anos anteriores.
Obs. Caso haja criança com
frequência inferior ao previsto em lei, há necessidade de discutir com a
Supervisão de Educação Básica, na GERED, os encaminhamentos realizados pela
escola junto às instituições competentes.
Ainda sobre a avaliação a U.E está
pautada na resolução nº158.
3.4.3. Avaliação do
aluno com necessidades educativas especiais
Com o objetivo de garantir à permanência de
todos os alunos na escola a avaliação será de caráter contínua e de função
diagnostica, condizente com a realidade e o desempenho pedagógico de cada
aluno, assim como auto avaliar suas possíveis falhas afim de criar estratégias
que visem sanar ou minimizar tais dificuldades. Também diversificar o processo
avaliativo, levando em consideração as potencialidades e habilidades de cada
educando.
Sendo assim, nossa escola preconiza a
inclusão social do aluno com Necessidades Especiais, através dos objetivos
cumpridos, permite que estes jovens obtenham a terminalidade educacional de
acordo com a lei complementar nº 170/98 art 64.
3.4.4 –
Adaptações Curriculares para alunos com necessidades educativas especiais
Os Parâmetros Curriculares
Nacionais consideram que as instituições escolares devem flexibilizar seus
currículos para atender à diversidade dos educandos garantindo a qualidade no
processo de ensino e aprendizagem. Assim as adaptações curriculares envolvem
ações voltadas aos objetivos, conteúdos, processo avaliativo, temporalidade e a
organização do trabalho didático-pedagógico da escola.
As adaptações curriculares
possibilitam atendimento apropriado às peculiaridades dos alunos tornando o
currículo mais dinâmico, definindo o que este deve aprender, como e quando
aprender, que formas de organização de ensino são mais eficientes para o
processo de aprendizagem, e o que, como e quando avaliá-lo. Dessa forma faz-se
necessário compreender que nem todos os educandos atingirão o mesmo grau de
abstração ou de conhecimento, num tempo determinado. Assim, o planejamento das
atividades escolares deve levar em conta a singularidade dos alunos.
Adaptações de aceso ao currículo são
definidas como alterações ou recursos espaciais, materiais ou de comunicação
que venham a facilitar os alunos com necessidades educacionais especiais a
desenvolver o currículo escolar, tais como: mobiliário adaptado, sistemas
alternativos de comunicação, softwares educativos específicos, equipamentos
para mobilidade, materiais didático-pedagógico adaptados (em Braile, em
LIBRAS), recursos adaptados para uso de equipamento de informática, recursos
ópticos e não ópticos, prótese auditiva e posicionamento adequado do aluno em
sala de aula.
Cabe aos professores dos AEEs, 2º
professor, Interprete, Instrutor e Professora Domiciliar (casos existentes em
nossa U.E.) a orientação técnica necessária à efetivação do processo ensino
aprendizagem.
3.4.4.1 – Adaptações curriculares
alunos Cegos e Baixa Visão
Na área de transcrição em Braille existem
conteúdos que não possuem simbologia capaz de exprimir seu significado. Para
tanto, é necessário que o professor de sala de aula observe a nota “peça ajuda
ao professor” que acompanha o material transcrito. Estas notas são
recomendações padronizadas pela Comissão Brasileira do Braille.
Os
instrumentos de avaliação deverão ser adequados de acordo com a necessidade específica
do deficiente visual (escrita ampliada, Braille ou oral).
É
prevista a adição de 50% do tempo disponível para execução de provas em Braille
ou escrita ampliada, em função da exaustão da sensibilidade tátil e visual.
Não
haverá avaliação formal dos alunos com deficiência visual em AEE. As avaliações
destes educandos serão as mesmas executadas para todos os alunos da rede
regular, só exigindo do professor organização antecipada, para providenciar as
adaptações necessárias junto ao AEE.
3.4.4.2 - Adaptações curriculares
alunos Surdos
O
aluno deverá ocupar espaço na sala de aula do ensino regular de acordo com a
orientação do professor do AEE/DA;
Quando
necessário, viabilizar avaliações em LIBRAS, somando-se às avaliações escritas,
utilizando-se do serviço de intérprete, a fim de considerar o conhecimento do
educando no tema avaliado;
Na
avaliação da produção escrita do educando surdo nas diversas áreas de
conhecimento, é importante considerar mais a coerência do que a coesão na estruturação
do discurso, uma vez que a produção escrita do educando surdo reflete o estágio
de interlíngua4 em que este se encontra.
3.5 – Critério de
avaliação
Na apreciação dos aspectos
qualitativos deverão ser consideradas a compreensão e o discernimento dos fatos
e a percepção de suas relações; a aplicabilidade dos conhecimentos; a
capacidade de análise e de sínteses, além de outras habilidades intelectivas
que advierem do processo de atitudes demonstradas. Para efeito de registro em
diário de classe o professor deverá apontar no mínimo três critérios de
avaliação, respeitando as especificidades dos educandos sejam elas da ordem de
dificuldades de aprendizagem (dislexia, disgrafia, discalculia, dislalia,
disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) ou de
alunos com necessidades educativas especiais (deficiências intelectual,
auditiva ou visual).
-
Produções Individuais
a)
Atividades
escritas e orais: exercícios, pesquisa, esquemas, mapas conceituais, produção
textual,. Critérios: pontualidade, clareza de ideias, argumentação, sequência
lógica, relações coerentes, criatividade, criticidade, ortografia.
b)
Apresentações
orais: expressão verbal e corporal (postura e desenvoltura), vocabulário
formal, domínio do conhecimento, segurança.
c)
Provas:
questões dissertativas e objetivas. Bem elaboradas, questões essenciais,
especificação de critérios de correção.
d)
Auto-avaliação:
produção textual breve com itens pré-determinados ou questões objetivas para
análise.
Produções Coletivas
e)
Atividades
escritas: exercícios, pesquisas, sínteses, produções textuais. Critérios:
Pontualidade, clareza de ideias, argumentação, sequência de ideias, relações
coerentes, criticidade, criatividade, ortografia.
f)
Provas:
bem elaboradas, questões claras sem margem para dupla interpretação, questões
objetivas e dissertativas. Especificar critérios de correção.
g)
Apresentações
orais: critérios: clareza de ideias, vocabulário formal, domínio do conteúdo,
interpretação, participação de todos os elementos, utilização de recursos.
h)
Auto-avaliação:
ficha escrita com itens como: interesse, participação, colaboração domínio do
conteúdo, entrosamento no grupo.
i)
Hetero-avaliação:
todos avaliam os colegas. Utilizar ficha especifica. Critérios: clareza de ideias,
vocabulário, postura, recursos, participação, interesse.
3.6
– Projetos Pedagógicos
Para este ano
letivo o corpo docente juntamente com o grupo gestor optou em realizar projetos
de aprendizagem norteados pela temática “QUALIDADE DE VIDA”, interligados aos
eixos temáticos propostos pela GERED na aplicação do NEADE e NEPRE. Os projetos
a serem desenvolvidos, visam acrescentar no ambiente escolar a ampliação da
interação social e atitudes de cidadania, aberto ao real e às suas múltiplas
dimensões, propondo estratégias que levem ao educando reflexões pertinentes,
soluções criativas e práticas bem sucedidas.
3.7
-
Diretriz Curricular para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Para orientar a
proposta aqui apresentada, lançou-se mão de duas construções: a da Proposta
Curricular de Santa Catarina: estudos temáticos (2005) e das propostas enviadas
pelos diversos polos.
O primeiro documento apresenta
orientações teóricas que precisam ser recuperadas a fim de que se mantenha a
coerência entre a proposta já difundida e o que se pretende como proposta para
as atividades pedagógicas. Assim, antes de se esboçar a sistematização da
produção coletiva, serão apresentadas construções teóricas que amparam as
escolhas que se deram a partir dos diferentes olhares para o currículo dos anos
iniciais. Levando em consideração a Matriz de Referência construída pela equipe
do Pró-Letramento e retomada em muitas das propostas apresentadas pelos polos,
a sugestão aqui é levar em consideração os seguintes eixos: oralidade,
apropriação do sistema de escrita alfabética, leitura e produção textual.
Oralidade
Assim como a
escrita, o sistema oral guarda as suas dimensões e uma delas é a presença do
interlocutor e a não ruptura espaço-temporal. Este aspecto interlocutivo
permite a troca entre os aprendizes que passam a construir conhecimento acerca
de novos gêneros textuais.
Esta rápida
introdução visa justificar a presença dos descritores que se apresentam no
quadro a seguir:
Descritores
|
1.a série
|
2. a série
|
3. a série
|
4. a série
|
5. a série
|
Reconhecer a
variação sociolinguística, respeitando os diferentes discursos dentro do
contexto social
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Expor ideias
com desenvoltura e coerência, sabendo ouvir e respeitar opiniões
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Ouvir com
atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder
perguntas, explicando e ouvindo explicações.
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Recontar
história com base em narrações ou livros
|
X
|
|
|
|
|
Conhecer e recontar um repertório de
textos literários, preservando os elementos da linguagem escrita.
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Criar sequências narrativas
observando as relações de causa-consequência
|
X
|
X
|
X
|
|
|
Empregar a variedade linguística
adequada a cada situação escolar,
|
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Planejar a fala em situações formais
|
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Executar tarefas que dependam da
escuta atenta das instruções e sua compreensão.
|
|
|
X
|
X
|
X
|
Monitorar a fala de acordo com o
gênero textual, contexto e interlocutores
|
|
|
|
X
|
X
|
Apropriação
do sistema da escrita Alfabética
As atividades,
neste eixo, durante os 3 primeiros anos, devem se centrar na reflexão sobre a
língua, permitindo ao aluno, ao longo do processo, que se aproprie,
efetivamente, da escrita alfabética.
Descritores
|
1.a série
|
2. a série
|
3. a série
|
4.
|
5.o ano
|
Diferenciar a escrita de outros
sistemas de representação
|
X
|
|
|
|
|
Compreender a organização do texto na
página
|
X
|
X
|
X
|
|
|
Conhecer as letras do alfabeto
|
X
|
X
|
|
|
|
Conhecer e utilizar diferentes tipos
de letras
|
X
|
X
|
X
|
|
|
Conhecer e utilizar a ordem
alfabética
|
X
|
X
|
|
|
|
Desenvolver a noção de palavra
escrita (observando os espaços em branco)
|
X
|
X
|
|
|
|
Escrever o próprio nome e utilizá-lo
como referência para a escrita
|
X
|
|
|
|
|
Reconhecer a rima como unidade
fonoaudiológica
|
X
|
X
|
|
|
|
Identificar o fonema como unidade
sonora
|
X
|
X
|
|
|
|
Identificar a sílaba como unidade
sonora
|
X
|
X
|
|
|
|
Escrever alfabeticamente palavras e
frases
|
|
X
|
|
|
|
Analisar as relações entre unidades
sonoras de palavras e suas correspondentes na escrita
|
X
|
X
|
|
|
|
Reconhecer e empregar os sinais de
pontuação em frases
|
X
|
X
|
|
|
|
Reconhecer e empregar os sinais de
pontuação em textos
|
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Reconhecer e empregar as
regularidades ortográficas
|
|
|
X
|
X
|
X
|
Dominar as irregularidades
ortográficas, compreendendo as que apresentarem informação semântica ou
morfológica.
|
|
|
|
X
|
X
|
Leitura
Alguns dos
descritores, apresentados neste eixo, foram retirados ou adaptados da matriz de
referência de avaliação em alfabetização e letramento da Provinha Brasil e da
Prova Brasil; outros foram capturados das propostas apresentadas pelos pólos:
Descritores
|
1.o ano
|
2.o ano
|
3.o ano
|
4.o ano
|
5.o ano
|
Ler palavras
|
x
|
|
|
|
|
Ler sentenças
|
x
|
|
|
|
|
Ler textos curtos
|
x
|
x
|
|
|
|
Localizar informações em textos
|
|
x
|
x
|
|
|
Inferir informação
|
|
|
x
|
x
|
x
|
Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão
|
|
|
|
x
|
x
|
Antecipar assunto do texto com base
em título, subtítulo, imagem, diagramação e informações contidas na capa ou
contracapa
|
x
|
x
|
|
|
|
Identificar as relações entre fatos e
ideias – relação causa, de consequência, de fim, de oposição ou concessão, de
conclusão, etc.
|
|
|
x
|
x
|
X
|
Identificar assunto de texto lido ou
ouvido
|
x
|
x
|
x
|
x
|
|
Estabelecer relações entre o texto e
outros textos e ilustrações, fotos, tabelas que acompanhem.
|
x
|
x
|
x
|
|
|
Articular conhecimentos prévios com
as informações presentes no texto.
|
x
|
x
|
x
|
x
|
X
|
Identificar finalidades e funções da
leitura em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da
contextualização do texto
|
x
|
x
|
x
|
x
|
X
|
Estabelecer relações de continuidade
temática
|
|
|
x
|
x
|
X
|
Æ Estabelecer
relações entre as partes do texto, identificando a progressão temática
|
|
|
x
|
x
|
X
|
Æ Estabelecer
relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
|
|
|
|
x
|
x
|
Æ Estabelecer
relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios e outros articuladores.
|
|
|
|
x
|
x
|
Interpretar comparações, metáforas,
ambiguidades, ironias.
|
|
|
|
x
|
X
|
Identificar efeitos de ironia ou
humor em textos variados.
|
|
|
|
|
x
|
Avaliar ideias, opiniões, valores,
posicionando-se diante deles.
|
x
|
x
|
x
|
x
|
X
|
Produção
Textual
Como a
aprendizagem da escrita é processual, é preciso levar em conta os diferentes
papéis assumidos pelo aprendiz nesse caminhar, como orienta a própria Proposta:
Descritores
|
1.o ano
|
2.o ano
|
3.o ano
|
4.o ano
|
5.o ano
|
Escrever palavras
|
X
|
|
|
|
|
Escrever sentenças
|
X
|
X
|
|
|
|
Produzir textos de memória de acordo
com sua hipótese de escrita
|
X
|
|
|
|
|
Utilizar recursos gráficos que
orientem adequadamente a leitura e interpretação do interlocutor
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Reescrever histórias conhecidas
(podendo ter o professor ou colega como escriba) respeitando o texto-fonte
|
X
|
X
|
|
|
|
Produzir textos simples de sua
autoria
|
|
X
|
|
|
|
Revisar textos coletivamente
|
x
|
X
|
X
|
|
|
(Re)conhecer diferentes gêneros
textuais, visando às diferentes situações de interlocução
|
x
|
X
|
|
|
|
Produzir textos de acordo com as
condições de produção: função da escrita, gênero de texto, objetivos da
produção do texto e interlocutores visados.
|
|
|
x
|
x
|
x
|
Utilizar recursos discursivos e
linguísticos que deem ao texto, de acordo com seu gênero e seus objetivos,
organização, unidade, informatividade, coerência, coesão, clareza e concisão
|
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Revisar e reelaborara a própria escrita
levando em conta: material linguístico, gênero de texto, objetivos da
produção e interlocutores
|
|
|
|
X
|
X
|
Reconhecer os fatores fundamentais da textualidade e
as marcas linguísticas que a estabelecem, diferencialmente em textos orais e
escritos.
|
|
|
|
X
|
X
|
Partindo das sugestões de alguns polos no que diz respeito à
aprendizagem na área matemática (descritores 1 a 5) e das diretrizes
avaliativas apresentadas em documentos oficiais[1],
apresentamos alguns descritores que devem ser considerados ao longo do processo
do ensino fundamental. Levando em consideração a sua abrangência, não vamos
pontuar por série, o que possibilita que cada professor, de acordo com o seu
planejamento e necessidade crie um quadro avaliativo que consiga abarcar as
aprendizagens e necessidade de seu grupo de alunos e de cada aluno em
particular.
DESCRITORES
|
1.
Desenvolver pelo calculo mental diferente possibilidades
de escolher a que melhor se identifica de acordo com o tipo de situação
envolvida
|
2.
Usar medidas não padronizadas como: mãos, pés, passos,
palmos e outros objetos para o trabalho posterior de comparação com medidas
padronizadas como: balança, metros, litro, etc
|
3.
Compreender os procedimentos de medição (comprimento,
massa, capacidade e tempo).
|
4.
Construir e interpretar gráficos e tabelas, inicialmente
sem preocupação com os termos e as formas.
|
5.
Recolher dados sobre fatos e fenômenos do cotidiano e,
utilizando-se de procedimentos de organização possa expressá-los como
instrumentos que facilitem a visualização e a organização (tabelas/gráficos).
|
6.
Identificar a localização/movimentação de objetos em
mapas, croquis e outras representações gráficas.
|
7.
Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de
medida convencionais ou não.
|
8.
Resolver problemas significativos utilizando unidades de
medida padronizadas.
|
9.
Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
|
10. estabelecer
relações entre o horário de início e de término e/ou o intervalo da duração
de um evento ou acontecimento.
|
11. Estabelecer
trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro em função de
seus valores.
|
12. Resolver
problemas utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema
monetário brasileiro.
|
13. Identificar
fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
|
14. Resolver
problema envolvendo noções de porcentagem.
|
15. Ler
informações e dados apresentados em tabelas.
|
16. Ler
informações e dados apresentados em gráficos.
|
3.8 – Diretriz Curricular da Educação Especial
Está descrito neste item apenas os
atendimentos oferecidos na Unidade Escolar.
O Atendimento Educacional Especializado é uma atividade de caráter
pedagógico, prestado por profissional da educação especial, voltado ao
atendimento das especificidades dos alunos com deficiência, condutas típicas ou
com altas habilidades, matriculados na rede regular de ensino.
A educação especial deve ser entendida como processo interdisciplinar
que visa à prevenção ao ensino e à reabilitação da pessoa com deficiência,
condutas típicas e altas habilidades, objetivando sua
inclusão mediante a
utilização de recursos pedagógicos e tecnológicos específicos. Em âmbito
educacional, como uma modalidade que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, organizadas para apoiar, complementar e suplementar a aprendizagem
dos educandos a matriz da Educação Especial, segue concomitante a matriz
curricular do ensino regular na série em que o aluno está matriculado e
frequentando, havendo a flexibilização de adaptações curriculares, tornando o
currículo mais dinâmico definindo o que este deve aprender, como e quando
aprender, que formas de organização de ensino são mais eficientes para o
processo de ensino aprendizagem e o que e como avaliá-lo. Assim, o planejamento
das atividades escolares deve levar em conta a singularidade dos alunos.
A
frequência do aluno no AEE deve atender às seguintes orientações:
»»
Educação infantil - preferencialmente, no período oposto e, dependendo das condições
da criança e da família, no mesmo período de frequência na instituição de
educação infantil;
»»
Ensino fundamental, ensino médio e modalidades da educação básica –
obrigatoriamente no período oposto ao da frequência no ensino regular.
»» o
aluno matriculado em período integral poderá ser atendido no mesmo período de
frequência escolar. O atendimento pelo professor se dará de duas formas:
a)
em sala – quando o Serviço for
implantado em uma unidade escolar da rede regular ou congênere, com atendimento
organizado em sessões, conforme orientações das Diretrizes, ou;
b)
itinerante – quando não houver possibilidade
de acesso do aluno ao polo ou não houver número mínimo de alunos para compor
turma, deverá ocorrer o deslocamento sistemático do professor – atendimento
itinerante – para as escolas nas quais os alunos estão matriculados,
garantindo-lhes atendimento semanal.
Os
profissionais, para atuarem em AEEs, deverão cumprir as atribuições mencionadas
a seguir:
a)
promover, sistematicamente, junto à equipe técnica, pedagógica e administrativa
da unidade escolar, repasses técnicos referentes ao atendimento;
b)
orientar e subsidiar o professor de sala de aula (ensino regular) e a turma na qual
o aluno está matriculado;
c)
propor intervenções pedagógicas, em sala de aula, que possibilitem a efetiva participação
dos educandos no ensino regular;
d)
elaborar e executar planejamento de atividades, conforme as especificidades dos
alunos;
e)
solicitar a colaboração do Integrador de Educação Especial e Diversidade, quando
necessário, para a elaboração do planejamento de atividades pedagógicas, relatórios,
cronograma de orientação para o ensino regular, avaliações e outras orientações
que se fizerem necessárias;
f)
registrar as assessorias para rede regular, utilizando a ficha de presença,
solicitando sempre a assinatura do diretor e professor da escola orientada, bem
como todas as orientações dadas à escola e à família;
g)
informar a equipe técnica e administrativa da escola do ensino regular quanto às
características do Serviço e as peculiaridades dos educandos atendidos no AEE;
h)
participar de reuniões e conselhos de classes na unidade escolar onde o aluno está
matriculado;
i)
promover palestras, encontros com professores, funcionários, alunos, pais;
j)
promover cursos de formação continuada para professores do Ensino Regular
extensivo a comunidade.
l)
orientar e auxiliar os demais alunos do ensino regular à convivência com alunos
especiais, seja na comunicação, no respeito e na promoção da interação
m)
participar da elaboração do projeto político-pedagógico;
n)
orientar o professor da classe regular quanto às adaptações curriculares no contexto
da metodologia, avaliação e temporalidade;
o)
participar de reuniões mensais com o Integrador de Educação Especial e
Diversidade para estudo e orientação técnica referente ao trabalho realizado em
AEE;
p)
zelar pela conservação do espaço físico, dos equipamentos e materiais
pedagógicos específicos do AEE;
q)
solicitar, por escrito, ao Integrador de Educação Especial e Diversidade,
assessoria técnica em educação especial, material específico para as atividades
pedagógicas, reavaliação diagnósticas periódicas e outras orientações.
3.9 - AEE/DI
Serviço
direcionado ao aluno com diagnóstico de deficiência intelectual tem por objetivo
qualificar a estrutura do pensamento do educando para o desenvolvimento dos processos
mentais superiores, através de metodologias, estratégias e recursos
pedagógicos, que possibilitem a apropriação de conhecimento científico.
Objetivo: qualificar
as funções psicológicas superiores do educando, para autorregulação de sua
estrutura cognitiva, mediante investigação de estratégias pedagógicas que
possibilitem avanços no seu processo de aprendizagem. Elegibilidade: alunos com
diagnóstico de deficiência mental frequentando níveis e modalidades do ensino
regular.
Estrutura e funcionamento: O encaminhamento de alunos com deficiência mental ao AEE/DI somente será
realizado mediante avaliação diagnóstica e funcional por uma equipe composta
de, no mínimo, um médico, um psicólogo e um pedagogo. O atendimento deverá ser
em grupo e, quando necessário, de forma individual em caráter temporário,
conforme a necessidade do educando.
.
3.9.1 - Ensino Fundamental,
Ensino Médio e Modalidades da Educação Básica
Este
serviço será disponibilizado exclusivamente em período oposto à frequência do
aluno, em grupos de, no máximo, quatro educandos. Os atendimentos devem
acontecer, no mínimo, duas vezes por semana, com carga horária de 90 minutos,
por atendimento,conforme a necessidade. Deverão ser trabalhadas questões
relacionadas à autonomia, às diferentes formas de linguagens, à concentração,
atenção, memória, organização, análise e síntese, classificação, comparação,
orientação espacial e temporal, resolução de problemas, textualidade.
Observação:
»» Na
educação profissional, não vinculada às congêneres, será disponibilizado SAEDE/DM,
exclusivamente em período oposto à frequência do aluno. Os atendimentos devem
acontecer, no mínimo, duas vezes por semana, com carga horária de 90 minutos,
por atendimento, conforme a necessidade. Nos atendimentos deverão ser
trabalhadas questões relacionadas à autonomia e
especificidades do curso
profissionalizante.
3.9.2 - Atribuições dos
professores do AEE/DI
Além
das atribuições dispostas na parte geral das diretrizes, aos professores do AEE/DI
compete:
a)
planejar com o objetivo de desenvolver as ações e operações mentais que possibilitem
a elaboração conceitual dos educandos;
b)
orientar o professor da classe regular quanto às adequações curriculares no contexto
da metodologia e avaliação.
Atender e incluir alunos do Ensino Regular com necessidades especiais,
que apresentam dificuldades em diversas áreas de conhecimento, buscando
alternativas metodológicas que contribuam para a melhoria do
ensino-aprendizagem destes educandos.
3.10 - AEE/DV
Serviço
direcionado aos alunos com deficiência visual, caracterizado por um conjunto de
procedimentos diferenciados voltados à estimulação de sentidos remanescentes mediante
a utilização de recursos e instrumentos específicos mediadores do processo de apropriação
e produção de conhecimentos.
Objetivo: desenvolver a independência e a autonomia do aluno com deficiência visual
no processo educacional.
Elegibilidade:
aluno com deficiência visual matriculado na
educação básica ou em suas modalidades.
Estrutura e Funcionamento
O
encaminhamento de alunos com baixa visão ou cegueira ao AEE/DV será realizado
mediante avaliações do Serviço de Reabilitação Visual – SRV da FCEE, que
considerará o grau de deficiência visual, a idade e o desenvolvimento global do
educando. Somente o SRV poderá encaminhar os educandos ao AEE/DV ou retirá-los
de lá. Para o educando com baixa visão, este atendimento deverá ser realizado
preferencialmente de forma individualizada, resguardando as especificidades das
patologias visuais. Em alguns momentos o atendimento poderá ser em grupo de, no
máximo, três educandos, possibilitando a troca de experiências entre eles.
Educação
Infantil – de 0 a 3 anos e 11 meses de idade
A
criança dessa etapa de ensino deverá estar frequentando creche e recebendo atendimento
paralelo pelo AEE/DV.
Baixa
Visão: o atendimento será de, no mínimo, duas vezes na
semana, com sessões de 1 (uma) hora diária, voltado para a estimulação visual. Quando
a criança com deficiência visual, nessa faixa etária, apresentar atraso significativo
no seu desenvolvimento global, deverá também ser atendida pelo serviço de estimulação
essencial de sua comunidade.
Educação
Infantil – 4 a 6 anos de idade
A
criança nessa etapa de ensino deverá estar frequentando a educação infantil e recebendo
atendimento em horário oposto pelo AEE/DV.
Baixa
Visão: o atendimento será de, no mínimo, duas vezes na
semana, com sessões de 1 (uma) hora diária, voltado para o desenvolvimento da
eficiência visual do aluno (estimulação da função viso-motora e
viso-perceptiva), para adquirir consciência do seu funcionamento visual. É
necessário o acompanhamento sistemático deste educando pelo SRV, para prever o
momento adequado da adaptação do recurso óptico.
Ensino
Fundamental
Os
educandos dessa etapa de ensino deverão receber atendimento em AEE/DV no
horário oposto à frequência no ensino regular.
Cegueira: para alunos em processo de alfabetização, mesmo matriculados em diferentes
séries, o atendimento deverá ser prestado por sessões de, no máximo, duas horas
diárias, quatro vezes por semana em grupos de, no máximo, três alunos. O
atendimento deve estar articulado ao trabalho desenvolvido em sala de aula, com
ênfase na aprendizagem da escrita e da leitura através do Sistema Braille, com
uso de reglete, manuseio correto do sorobã e introdução da bengala como ajuda
técnica específica de locomoção. O aluno, depois de ter o domínio das técnicas
de leitura e escrita pelo Sistema Braille e uso do sorobã, frequentará o
Serviço para receber orientações específicas, quanto às adaptações em relevo e
solucionar dúvidas pertinentes aos conteúdos trabalhados em sala de aula, que
dependam destas adaptações, e podendo ainda se beneficiar do uso da máquina
Braille e do sistema de sintetizador de voz na informática adaptada. Neste
caso, o atendimento será de duas vezes na semana em sessões de duas horas em
grupos de, no máximo, três alunos.
Ensino
Médio
Baixa
Visão: o educando matriculado no ensino médio, quando bem
adaptado com o recurso óptico, não necessita frequentar o atendimento do
Serviço. Todavia, se o educando não possuir o recurso, é importante a sua
permanência no atendimento do Serviço para receber as adequações necessárias.É
fundamental o acompanhamento sistemático do SRV, por meio de retornos do
usuário, para verificar o estado de conservação dos recursos ópticos, bem como
sua funcionalidade.
Observações:
a)
quando o SRV indicar o uso de escrita ampliada, para o processo de ensino/aprendizagem,
esta deverá ser providenciada pelo professor do AEE/DV, excetuando o livro
didático, pois este deverá ser encaminhado ao FCEE/CAP para adaptação;
b) a
alunos cegos e com baixa visão, sugere-se atendimento separado para o melhor
desenvolvimento dos trabalhos do AEE/DV;
c) o
aluno deficiente visual deve ser orientado quanto à organização dos espaços físicos
da unidade escolar.
3.10.1 - Atribuições do professor
O
profissional que atuar no AEE/DV, além das qualificações descritas nas
disposições gerais, deverá:
a)
auxiliar e acompanhar tecnicamente o assistente técnico-pedagógico quanto à
aplicação do teste de acuidade visual;
b)
transcrever os materiais didáticos específicos, tais como: provas, exercícios, textos
e avisos, etc.;
c)
Desenvolver adaptações de materias solicitadas pelos professores do ensino
regular. Mapas, globos, imagens...
d)
orientar e acompanhar o encaminhamento dos livros didáticos, para ampliação ou
transcrição, até 15 de março do corrente ano para o CAP/FCEE, exceto os casos
de transferência de escola, que deverão ser encaminhados assim que seja
efetivada a matrícula do aluno;
e) orientar
a família quanto à solicitação de retorno do aluno com baixa visão ao SRV.
Ajudas Técnicas Específicas da
Deficiência Visual:
»» máquina Braille;
»» reglete e punção;
»» cão-guia;
»» bengala;
»» sorobã;
»» computador com sintetizador de
voz;
»» recursos ópticos e
não-ópticos;
»» livros didáticos e
paradidáticos devidamente transcritos e adaptados;
»» demais materiais adaptados.
3.11 -
AEE/DA
O
processo educacional de alunos com deficiência auditiva, por meio da Língua
Brasileira de Sinais, está respaldado na Lei nº 10.436/02, regulamentada pelo
Decreto nº5.626/05, que garante a inclusão de pessoas surdas ou com deficiência
auditiva, conferindo à LIBRAS o status de língua oficial de ensino e
aprendizagem da pessoa surda, resguardado o direito de opção, formalizando a
preferência ou não pela educação bilíngüe.
O Atendimento Educacional Especializado na área
da Deficiência Auditiva – AEE/DA tem por finalidade promover a comunicação e a
educação da pessoa surda e o deficiente auditivo, contribuindo, assim, para a
eliminação das barreiras de comunicação entre surdos e ouvintes e favorecendo a
permanência desses alunos no sistema regular de ensino.
Objetivo: promover o ensino e a aprendizagem da LIBRAS e do português escrito,
numa abordagem pedagógica que respeite a experiência visual e linguística da
pessoa surda ou deficiente auditiva.
Elegibilidade: aluno com diagnóstico de deficiência auditiva ou surdez, matriculado em turmas
mistas nas etapas e modalidades da educação básica.
Estrutura e Funcionamento
O
encaminhamento do aluno com deficiência auditiva ou com surdez para AEE/DA é de
responsabilidade da equipe multiprofissional do Centro de Capacitação de
Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS e as
instituições da área da deficiência auditiva conveniadas com a FCEE, mediante
avaliação diagnóstica e funcional. Este processo deverá ter a participação da
família.
Ensino
Fundamental, Ensino Médio
O
atendimento do aluno surdo ou deficiente auditivo, neste SAEDE, deverá ser
realizado em período oposto à frequência do ensino regular, por sessões de no
máximo quatro horas, duas vezes por semana, em grupos de no máximo quatro
alunos, organizados segundo as etapas e modalidades da educação básica.
Observações:
»» O
aluno que apresentar outros comprometimentos associados à deficiência auditiva
deverá ser encaminhado ao CAESP da área, a fim de ser avaliado para definição
dos serviços complementares dos quais participará. O mesmo procedimento se
aplica ao aluno que, por opção da família, for participar de reabilitação
auditiva.
»» A
aprendizagem da modalidade escrita da língua portuguesa no AEE/DA está
vinculada à aprendizagem da LIBRAS. Se os pais e os próprios alunos não
concordarem com esta metodologia, deverão formalizar sua opção pelo não
atendimento em AEE/DA junto à escola.
»» Os
alunos com surdez que desejarem adquirir ou aprimorar a aquisição da modalidade
oral da língua portuguesa deverão ser encaminhados ao CAESP da área, para serem
atendidos por profissionais da fonoaudiologia, que realizarão um atendimento
terapêutico que possibilite essa aquisição, em turno distinto da escolarização.
3.11.1 - Atribuição do professor:
Além
das atribuições dispostas na parte geral das diretrizes, compete ao professor
de AEE/DA:
a)
promover a aprendizagem da LIBRAS e do português escrito;
b)
adaptar e/ou criar, quando necessário, materiais e recursos pedagógicos;
c)
solicitar à administração da escola e/ou ao Integrador de Educação Especial e
Diversidade materiais específicos da área, produzidos pelo CAS/CAP ou outra
instituição, a fim de garantir a acessibilidade e o alcance dos objetivos
traçados;
d)
aprofundar estudos relativos à estrutura e processos de aquisição da língua
portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para subsidiar
cientificamente as atividades de sua competência, realizando seu trabalho a
partir de uma postura de professor pesquisador;
e)
orientar a escola quanto à aplicação do teste de acuidade auditiva.
Recursos para implantação do
Serviço
»»
Literatura em Libras/Português
»»
Dicionário da Língua Brasileira de Sinais
»»
Teste de acuidade auditiva
3.11.2 - Instrutor
de LIBRAS
Professor ouvinte ou surdo, com
fluência em LIBRAS, comprovada por meio de exame de proficiência,
preferencialmente com formação de nível superior na área da educação que atua
com o ensino da LIBRAS, tem por função possibilitar à comunidade escolar a
aquisição e a aprendizagem da LIBRAS
3.11.3 - Atribuição
do Instrutor
Trabalhar com o ensino de LIBRAS em
turmas do AEE/DA, podendo ministrar cursos para professores, funcionários e
alunos da escola.
Organizar cursos para pais e
profissionais da escola, juntamente com o integrador de Educação Especial e
Diversidade.
Organizar o planejamento de suas
atividades.
Manter o registro de datas,
atendimentos nas turmas do AEE/DA, dos cursos ministrados, devidamente assinado
pelo diretor da escola onde foi desenvolvida a atividade.
Participar de estudos e pesquisas na
sua área de atuação mediante projetos previamente aproados pela SED.
Observação: O instrutor deverá
cumprir a carga horária para qual foi contratado conforme horário distribuído
pela direção da escola, horário este de planejamento, organização e adaptação
de material, atendimento no AEE/DA, cursos de LIBRAS, aulas para alunos
ouvintes afim de ampliar o conhecimento da LIBRAS e consequentemente a
comunicação entre surdos e ouvintes, o instrutor deverá também, ministrar aulas
de LIBRAS nas U.Es. de alunos que frequentam o AEE/DA e tem sua matrícula de
ensino regular em outra escola. O tempo de aula deverá ser no mínimo de
quarenta e cinco minutos.
3.12 -Atendimento
Pedagógico Domiciliar
O atendimento Pedagógico Domiciliar,
compreende a abordagem pedagógica, de caráter transitório, realizada no
domicilio de alunos matriculados na Educação Básica afastados da escola por
motivos de saúde. Os quadros patológico compatíveis com este serviço são
aqueles referentes a condições clinicas de caráter de caráter transitório, de
comprovado impedimento locomotor, procedimentos invasivos e efeitos colaterais
de determinados fármacos, desde que se verifique a conservação das condições
intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade
escolar em novos moldes, encaminhado a FCEE e nos demais casos deverá ser
diretamente para a SED/DIEB estes, por meio do SISGESC.
3.13 - 2º
professor de turma
Nas séries finais do ensino fundamental
o segundo professor, preferencialmente habilitado em educação especial, terá
como função apoiar, em função de seu conhecimento específico, o professor
regente desenvolvimento das atividades pedag
3.14 – Disciplinas Curriculares (4º ano a 8ª série Ensino
Fundamental)
LÍNGUA PORTUGUESA
Função social
da escrita; apropriação do sistema de escrita, recursos gráficos, relação
fonema e grafema, regularidades e irregularidades gráficas, convenções
gráficas, gêneros e tipologias textuais e reestruturação de textos. Leitura
(clareza, sequência, objetividade, coerência, adequação vocabular de recursos
lingüísticos e prosódicos – pronuncia de acordo com a acentuação)
O Ensino de
Ciências na educação básica deverá situar e inserir o individuo no mundo físico
(atmosfera, biosfera, litosfera e hidrosfera), intrinsecamente visualizado
através dos aspectos históricos, científicos, tecnológicos e sociais conectados
a pesquisa.
ENSINO RELIGIOSO
A releitura do
fenômeno religioso, a partir a partir do convívio social dos educandos,
constitui objeto de estudo desta área do conheci mento, na diversidade cultural
religiosa do Brasil, para nós, em
particular de Santa Catarina, sem priorizar uma ou outra expressão de
religiosidade. Auxilia na compreensão das diferentes formas nas quais se
expressa o transcendente na superação da finitude humana e que determinam,
subjacentemente, o processo histórico da humanidade.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
O texto é
objeto empírico que possibilita o estudo desse processo; mas, ao estudá-lo,
devemos pressupor e analisar as operações que possibilitam a sua emergência em
dado momento e espaço. Como ensino, essa concepção se traduz numa prática
pedagógica que tem como conteúdo da aula de Língua Portuguesa a própria língua,
isto é, a fala, a escuta, a leitura e a escrita – atividades interacionais que
articulam visões de mundo, perpassadas pela dimensão da analise lingüística e
pela análise literária. Quanto á Literatura entende-se que seu ensino deve
voltar-se, fundamentalmente, para a formação de leitores. Devem ser trabalhados
a partir da obra literária que é emancipadora já que possibilita visualizar
cenários geográficos e temporais, modos de pensar, sentir, agir e ver o mundo
além da compreensão do próprio individuo na busca do prazer e do lazer.
LÍNGUA ESTANGEIRA – INGLÊS
Perceber a função social da LEI como
possibilidade de ampliar o universo cultural do aluno tornando-o autônomo,
crítico e capa de resolver as diversas situações do cotidiano, é imprescindível
a socialização do conhecimento historicamente construído, bem como dos
conceitos científicos essenciais que fundamentarão a educação básica do cidadão
catarinense.
MATEMÁTICA
Proporcionar o
desenvolvimento das competências em Matemática mobilizando experiências e
conhecimentos na resolução de problemas ligados as fenômenos naturais, físicos
e socioeconômicos passando, necessariamente, pela elaboração e pela apropriação
de conceitos científicos que envolvam esta disciplina.
HISTÓRIA
Abordagens temáticas que encaminham
para o estudo e a compreensão de temas atuais de nosso contexto social, os
quais requerem relevância. São questões que envolvem saúde, trabalho, meio
ambiente, sexualidade, pluralidade cultural, ética, relações de gênero, velhos
e novos paradigmas, memória e identidade. A historicidade do ser humano, alem
da integração cultural abrange a construção de competências e habilidades
cognitivas e atitudinais, para que possam ser sujeitos da construção
histórica.
GEOGRAFIA
Enfatiza o
espaço do cotidiano dos alunos, sem no entanto,
desconsiderar o conhecimento teórico da ciência. Nesse sentido, todo o
aprendizado transita pela elaboração e apropriação dos conceitos científicos
essenciais desta disciplina: espaço geográfico, espaço produzido, espaço
representado, espaço/tempo, paisagem, território, lugar, sociedade, região e
meio ambiente; sempre trabalhados de forma contextualizada e interdisciplinar.
ARTE
Utiliza-se de
produções artísticas historicamente contextualizadas, a Arte-educação, como
proposta filosófico-metodológicas, constitui-se num elemento mediador único no
desenvolvimento cognitivo, critico, artístico e afetivo do aluno, permitindo a
elaboração estética e as várias possibilidades de leituras, valorizando os seus
aspectos técnicos, expressivos e culturais. As linguagens artísticas como forma
de expressão e comunicação interagem dinamicamente com linguagens utilizadas em
outras áreas do conhecimento.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Os conceitos
científicos essenciais de movimento (corporeidade, jogo, ginástica, dança e
esporte) estão diretamente interligados com as relações sócio culturais, tempo,
espaço e natureza., sistematizados de acordo com o grau de complexidade e
aprofundamento no processo ensino aprendizagem, respeitando o conhecimento real
do e condições físico motor do aluno, garantindo ao mesmo, a apropriação destes
conhecimentos, desenvolvendo suas habilidades, para poder transformá-las em
competências o que lhe possibilitará interagir no mundo.
3.15 - Disciplinas Curriculares (Ensino Médio Geral e 1ª e
2ª série Magistério)
MATEMÁTICA
Números:
números decimais, proporcionalidade e matemática comercial/financeira, números
complexos, análise combinatória; álgebra: seqüências, progressões, polinômios,
relações e funções; equações e inequações; matrizes e sistemas lineares;
geometria: representação geométrica no plano; geometria espacial; geometria
analítica; trigonometria: relações trigonométricas no triangulo retângulo,
funções trigonométricas; estatísticas: construção de tabelas e gráficos, média,
mediana, moda e devio padrão; probabilidade.
LÍNGUA
PORTUGUESA E LITERATURA
Gênero textual
– texto e discurso: conteúdo temático, configuração estrutural e estilo;
intertextualidade / interdiscursividade: Eu e o outro. Intertextualidade –
Relações que envolvem o texto, considerando outros que lhes são recorrentes.
Interdiscursividade – alusão a dizeres, outros discursos, outras vozes que
constituem o texto; A semântica textual: conteúdo e forma/estruturação frasal e
textual; Coesão/coerência; Emprego de diferentes procedimentos lingüísticos na
superfície textual, léxicas (repetição, substituição, associação), e /ou
gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), para garantir
a compreensão do que se Lê e/ou diz, ou seja, o sentido global do texto
(coerência); Polissemia/polifonia: Os diferentes sentidos da palavra e as
diferentes vozes que constituem o texto/discurso. Dialogismo, polissemia,
polifonia e heterogeneidade discursiva; Nova ortografia da Língua Portuguesa,
Literatura Brasileira: Escolas Literárias.
LÍNGUAS
ESTRANGEIRAS
Uso da LE, como
instrumento de acesso a outras culturas; Leitura e escrita como prioridade da
LE, analisando a língua materna; Identificação das relações contextuais com a
língua falada e escrita; Apropriação da fala-escuta, leitura e escrita;
Construção e reconstrução de frases, parágrafos e textos; Interpretação de
textos.
FILOSOFIA
Comprometimento
com a humanização da sociedade, procurando compreender o ser humano em sua
totalidade, integrando o homem numa perspectiva enquanto corpo-mente e ser
social, membro da espécie humana e participante de um processo histórico.
Conceitos: Concepção de mundo ou
problema ontológico; concepção de conhecimento ou problema epistemológico;
concepção de homem ou problema antropológico; concepção de beleza e de
ludicidade ou problema estético; concepção de sociedade ou problema
ético-político: ética, política, moral, valores, poder e estado, legalidade e
legitimidade, liberdade, igualdade, justiça, direitos humanos, meios de
comunicação de massa.
SOCIOLOGIA
Promover uma
reflexão em torno das questões sociais, inclusive avaliando a operacionalização
dos conceitos e categorias, no que se refere à compreensão da complexidade do
mundo atual e a intervenção social, o que se entende que seja de importância
fundamental na mudança desta realidade política, econômica, social e cultural
da qual fazemos parte.
Conceitos: O surgimento do pensamento
sociológico: conceito de sociologia e sociedade; a estrutura da sociedade:
infra e superestrutura, relação entre a infra e a superestrutura; os pensadores
sociais e as novas condições de vida gerada pela Revolução Industrial; as
correntes filosóficas e suas influencias na organização e comportamento social;
a divisão do trabalho na sociedade de classe: trabalho humano transformador;
divisão social do trabalho, divisão entre concepção e execução; classes sociais
e estado: concepções recentes, classes sociais na sociedade capitalista, Estado
Democrático X Estado Brasileiro, Estado brasileiro pós/64: o poder, o regime
militar, a abertura política, democratização da sociedade; Movimentos sociais –
formas de organização da sociedade: movimento de mulheres, negros, operários,
índios, eclesiais de base, urbanos, trabalhadores rurais; instituições sociais:
a família – uma instituição em mudança: gênero, casamento e sexualidade, o
papel do homem e da mulher na sociedade atual; escola: origem e função social,
a escola na sociedade de classes, a escola pública, democrática e de qualidade
social.
FÍSICA
Problematização de fenômenos e fatos
que nos rodeiam, considerando as concepções pré-existentes, avançando através
da observação e da investigação para o conhecimento cientifico, buscando sua
(re) elaboração. Muitas vezes necessitam de um tratamento interdisciplinar no
qual sujeito e objeto se relacionam epistemologicamente, a fim de
compreender-se e situar-se historicamente. A investigação de fatos e fenômenos,
a observação das regularidades, a codificação de grandezas permitem sintetizar
conceitos, compreender leis e princípios e aplica-los no cotidiano.
Conceitos:
Tratamento matemático do sistema internacional de unidades; ordem de grandeza;
mecânica dos sólidos e mecânica dos fluidos, terminologia, óptica,
eletricidade, magnetismo, eletromagnetismo; física nuclear.
BIOLOGIA
Despertar para
a responsabilidade das ações dos seres sobre: o ambiente, a saúde individual e
coletiva, o comportamento investigativo,
a visão ecológica, proporcionando a capacidade de conhecer, perceber,
sensibilizar-se e intervir no ambiente em que se encontra entendo-se como
integrante do mesmo; colocar os conhecimentos biológicos e tecnológicos a
serviço do bem comum.
Conceitos:
Origem da vida, citologia, histologia; classificação dos seres vivos,
reprodução humana, DST, AIDS, genética, evolução, aquecimento global,
biodiversidade.
QUÍMICA
Descrever a
atuação do homem sobre seu meio, conhecê-la e desmistificá-la é pressuposto
para alavancar melhor qualidade de vida e cuidar do meio ambiente e sua
preservação. Levando o aluno ao conhecimento químico como construção humana,
histórica, ética, política e social interagindo com a ciência, a tecnologia e a
pesquisa, trabalhando de forma contextualizada nas percepções entre as relações
de contexto sócio-ambiental.
Conceitos:
Propriedades da matéria; estrutura atômica; elementos químicos; substâncias
compostas por estes elementos e suas interações sob os pontos de vista
histórico, qualitativo, quantitativo e energético, co-relacionados a função
social.
HISTÓRIA
Conhecimentos
e conceitos produzidos historicamente pela humanidade, presentes nos vários
temas/conteúdos que compõem a História de Santa Catarina, História do Brasil,
História da Américas, História geral, temporalidade, tempo/espaço, cultura,
cotidiano, relações sociais e de poder, gênero, etnia, imaginário, memória,
identidade, relações de produção, Ideologia
ARTE
Conhecimento
artístico, estéticos e culturais produzidos historicamente e em produção pela
humanidade; Conceitos de som, forma, cor, gesto, movimento, espaço e tempo nas
linguagens artísticas: musical, visual, cênica, articulados aos processos de
contextualização, produção artística e leitura de imagens e de obras de
arte. Observação: Nesse nível de
ensino os conteúdos devem ser trabalhados com maior aprofundamento, atendendo
ao grau de compreensão dos alunos.
GEOGRAFIA
Espaço
geográfico, lugar, paisagem, território, região. Orientação e representação
espacial, fusos horários, ambiente natural: ocupação, preservação/conservação;
Economia e sociedade: desigualdades mundiais; Diversidade étnica e religiosa:
conflitos sociais no Brasil e no mundo; Globalização: diferenças regionais;
Santa Catarina como lugar no/do mundo. Obs.: Os conhecimentos devem ser
desenvolvidos com maior grau de complexidade, neste nível de ensino.
EDUCAÇÃO
FÍSICA
Corporeidade
/movimento: esquema corporal, lateralidade, estrutura espacial, orientação
espaço-temporal, coordenação motora ampla e motricidade fina, ritmo,
equilíbrio, coordenação viso-motora, aptidão motora: equilíbrio estático e
dinâmico, força, flexibilidade e agilidade; atividades de locomoção: caminhada,
corrida, salto, saltito, galope, salto misto, tempo/espaço; atividades em grupo
de alta organização social e baixa complexidade de tarefa; jogos: jogos
sensoriais, jogos de faz de conta, jogos tradicionais, jogos de construção,
jogos de cooperação e de oposição, recreação contestes e estafetas, jogos
pré-desportivos, pequenos e grandes jogos; dança: danças folclóricas, populares
e modernas, danças de salão, atividades rítmicas, dramatizações e linguagem
gestual, brinquedos, cantigas de roda, esporte: atletismo, handebol,
basquetebol, voleibol, futebol; Ginástica: ginástica formativa, olímpica,
rítmica. Educação do corpo e do movimento humano, ginástica, jogo, dança,
esporte,. Competências físico-motoras, sócio-afetivas e percepto cognitivas,
hábitos de vida saudável que orientam para uma boa qualidade de vida, uma
consciência mais participativa e cooperativa, portanto cidadã.
3.16 – Disciplina Curriculares do Curso de
Magistério (3ª e 4ª série)
Os planos de curso do Magistério
foram produzidos a partir do ementário a seguir, contemplando desde a 3ª até a
4ª série.
* Na 3ª série, do total de 05 h/a
para os estágios, 01 h/a semanal deve ser destinada à orientação dos alunos no
turno de funcionamento das demais disciplinas, e 04 h/a à orientação dos alunos
em período extraclasse.
** Na 4ª série, do total de 08 h/a
para os estágios, 01 h/a semanal deve ser destinada à orientação dos alunos em
estágio na Ed. Infantil e 01 h/a semanal deve ser destinada à orientação dos
alunos em estágio de Séries Iniciais no turno de funcionamento das demais
disciplinas e 06 h/a em período extraclasse.
A carga horária
semanal e a carga horária total dos estágios, nas 3ª e 4ª séries, correspondem
à carga horária mínima obrigatória que cada aluno deve cumprir, para obter a
aprovação em todas as etapas do estágio supervisionado.
A carga horária a ser disponibilizada
ao professor de estágio, para a orientação e o acompanhamento dos alunos,
depende do número de alunos, por turma, conforme Diretrizes da DIEB e Instrução
Normativa da SED.
As ementas
partem dos pressupostos conceituais da Proposta Curricular de Santa Catarina de
1998 e 2005, constantes nos cadernos de: Disciplinas Curriculares, Formação
Docente para a Educação Infantil e Séries Iniciais, Temas Multidisciplinares e
Estudos Temáticos e no Documento denominado Diretrizes 3 – Organização da Prática
Escolar na Educação Básica: Conceitos Científico Essenciais, 2001.
Didática–Educação Infantil – A educação
infantil no Brasil: seu caráter específico de prática pedagógica concepções e
finalidades. Configurações do cuidar e educar e ações docentes na Educação
Infantil sob o enfoque histórico-cultural: contextos (sociais, político,
cultural e institucional) dimensões e desafios. Organização do cotidiano na
Educação Infantil: tempo, espaço, atividade. A formação do grupo. Instrumentos
da prática pedagógica: planejamento, documentação (observação, registros) e
avaliação na Educação Infantil. Relação entre as famílias e Educação Infantil.
Modelos curriculares em educação infantil: bases teóricas e metodológicas.
Processos de inserção das crianças nos espaços coletivos da educação
(adaptação). Especificidade do trabalho educativo com bebês. Organização das
atividades da vida diária: sono, alimentação, higiene e cuidados essenciais.
Didática - Séries Iniciais – O processo de escolarização e
desenvolvimento da didática. O ensino na educação básica no Brasil: seu caráter
específico de prática pedagógica, concepções e finalidades. Configurações do
processo ensino-aprendizagem e ações docentes no Ensino Fundamental sob o
enfoque histórico-cultural: contextos (sociais, político, cultural e
institucional) dimensões e desafios. Fundamentos teórico-metodológicos para os
anos iniciais do Ensino Fundamental: especificidades das ações pedagógicas para
o processo ensino/aprendizagem (Ed. Indígena, EJA, Quilombolas, Ed. do Campo.
Atendimento Especial/Educação Especial). A Organização, desenvolvimento do
planejamento e da avaliação no processo ensino-aprendizagem. Gestão democrática
como perspectiva (princípios didático-79 Dezembro 2010 pedagógicos). A
Coordenação (político)-pedagógica da escola. A organização do trabalho escolar:
linguagens, grupo, tempo e espaço. O planejamento da organização escolar. O
PPP. Função social da escola/finalidades educativas/condições singulares de
cada escola.
Estágio – Educação Infantil - Diretrizes da
atuação no estágio em Educação Infantil. Conhecimento dos campos de estágio e
definição compartilhada dos projetos de estágio. Observação, registro,
documentação e análise dos contextos e das relações educativas. Atuação docente
na Educação Infantil o cuidar/educar. Socialização sistemática das atividades
desenvolvidas com os professores do campo de estágio e professor orientador.
Elaboração do relatório de estágio: análise crítica das observações
participantes e intervenções realizadas junto às unidades de Educação Infantil
do sistema público e privado de ensino.
Estágio - Séries Inicias - Reflexão acerca
da natureza do conhecimento escolar mediante a análise da condição
histórico-cultural da criança e da infância. Aproximação com a escola. Conhecimento
dos campos de estágio e definição compartilhada dos projetos de estágio.
Observação, registro, documentação e análise dos contextos e das relações do
processo ensino-aprendizagem. Planejamento, Realização e Avaliação das
atividades de ensino. Socialização sistemática das atividades desenvolvidas com
os professores do campo de estágio e professor orientador. Elaboração do
relatório de estágio: análise crítica das observações participantes e
intervenções realizadas junto às unidades de Escolares do sistema público e
privado de ensino.
Educação Especial - Áreas da educação especial e suas especificidades:
deficiência auditiva, deficiência física, deficiência mental, deficiência
visual, deficiência múltipla e surdo-cegueira; condutas típicas (transtornos
invasivos do desenvolvimento e transtorno de déficit de atenção por
hiperatividade) e altas habilidades. Fatores etiológicos e preventivos.
Metodologia de atendimento. O processo de construção sócio-cultural das
necessidades educacionais especiais. Defectologia - deficiência primária e
secundária. Estrutura semântica e sistêmica da consciência.
Educação e Infância – Criança e
Infância: conceituação. Construção social da infância e determinações
sócio-históricas. Educação, infância e sociedade. Bases conceituais: jogos,
brinquedo e brincadeira; pensamento e linguagem; interações sociais. Processos
de formação do pensamento: conceitos espontâneos e científicos. Contribuição da
brincadeira, das interações e das linguagens (não-verbal, verbal, gestual, corporal,
plástica, pictórica e musical) no processo de aprendizagem e desenvolvimento da
criança. A produção cultural das e para as crianças.
Filosofia da Educação – A Educação Infantil e o ensino
das Séries Iniciais como objeto de reflexão filosófica; problemas fundamentais
subjacentes à prática do educador infantil e das Séries Iniciais. A Filosofia
da Educação como processo de reflexão – elaboração crítica do Projeto
Político-Pedagógico.
Fundamentos Teórico-metodológicos do
Ensino de Alfabetização e Letramento – Histórico e diferentes concepções de
alfabetização como produção histórica. Concepções de criança: infância,
currículo, conhecimento, aprendizagem e desenvolvimento (com ênfase na
compreensão de alfabetização em cada uma destas concepções). As relações entre
Alfabetização e Letramento. O letramento e as práticas discursivas. Conceito de
alfabetização como processo de apropriação de diferentes linguagens. Escrita e
não escrita: desenho, gestos; história e função social da alfabetização.
Pressupostos Metodológicos: significado e materialidade do código.
Sistematização e registro da prática cotidiana; concretização e materialidade
da alfabetização.
Fundamentos Teórico-metodológicos
do Ensino de Português e Literatura Infantil - Interação verbal: o discurso pedagógico em relação a outras práticas
discursivas: estratégias, condições de produção, formas de interação na
aprendizagem, organização sócio-espacial — dimensão lingüística, dimensão
pedagógica e dimensão política (políticas de trabalho) dessas relações.
Fábulas, lendas, mitos, textos contemporâneos com situações reais e
imaginárias.Critérios e seleção de livros de literatura infantil para crianças
de 0 a 10 anos de idade A importância da linguagem literária no trabalho com as
crianças de 0 a 10 anos de idade. A especificidade da literatura infantil com
bebês.
Fundamentos
Teórico-metodológicos do Ensino de Artes –
Estudo das questões filosóficas que norteiam o ensino das artes. A
evolução gráfica e estética e consequente abordagem de artes levando em conta a
realidade, a escola e a comunidade da criança. O imaginário como fonte de
conhecimento e estrutura artística na criança. Arte-Educação. Estudo das artes
visuais, da música, da dança e do teatro com orientações didáticas e
metodológicas para a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.
O imaginário como fonte de conhecimento e estrutura artística na criança.
Diversidade cultural, artes visuais, música, dança, teatro e escola.
Fundamentos Teórico-metodológicos do
Ensino de Matemática – Transformação do ensino da matemática em Educação
Matemática – apropriação desta ciência. A Matemática como produção histórica.
Os conteúdos matemáticos e sua organização enquanto campos do conhecimento.
Campos Numéricos, Campos Algébricos, Campos Geométricos e Estatística e
Probabilidade (caráter vivo e dinâmico do conhecimento matemático
historicamente produzido). A educação matemática na educação infantil e nas
séries iniciais do Ensino Fundamental. Alfabetização matemática do sujeito para
a realização para a leitura do mundo físico e social e instrumentalização para
o exercício da cidadania.
Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de Ciências – Processos de
elaboração conceitual em Ciências Naturais: Meio Biótico, meio abiótico.
Interação, relações estabelecidas e diferenciação entre os reinos da natureza.
Saúde e qualidade de vida. Prevenção ao uso de drogas, lícitas e ilícitas, e
redução de danos. Etapas do desenvolvimento bio-psico-social-sexual infantil (0
a 10 anos). Gênero e sexualidade. Sexo seguro, sexualidade reprodutiva, DSTs,
HIV, AIDS. Fisiologia humana e as suas implicações na saúde escolar: visão,
audição e fala. Segurança Alimentar. Ecossistemas brasileiros. Produção de
energia.
Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de História – Principais
conceitos: tempo, espaço, cotidiano, diversidades culturais, relações de
produção, relações sociais, memória e história local. Produção do conhecimento
histórico e o livro didático. A criança na relação tempo-espaço. A criança e a
representação histórica. A criança e os papéis sociais que terá que
desempenhar. A infância nos diferentes momentos históricos. A história e a
cultura indígena, afro brasileira e africana.
Fundamentos Teórico-metodológicos do
Ensino de Geografia – A trajetória e evolução do pensamento geográfico e sua
constituição como ciência, até a atualidade. Introdução aos conceitos
científicos: espaço geográfico/tempo, grupo, paisagem, lugar e território, e
sua construção histórica. Alfabetização cartográfica e as diferentes formas de
representação espacial. A criança como (re)construtora do espaço geográfico. O
estudo do local e suas relações com outros espaços (escala geográfica de
análise). O Brasil/estado/município no contexto internacional e suas relações
sociais e econômicas, reconhecendo as suas desigualdades. A importância do
imaginário cênico, plástico e musical no desenvolvimento da criança de 0 a 10
anos. Metodologias do ensino de Geografia na Educação Infantil e Séries
Iniciais. Tecnologias aplicadas ao ensino da Geografia.
História da Educação – O processo de produção da
Educação Brasileira. Processo de produção histórica das políticas de
atendimento da criança de 0 a 10 anos no Brasil. Aspectos da realidade da
Educação Infantil e Séries Iniciais nas escolas brasileiras e catarinenses.
LIBRAS: Identidades e Culturas Surdas. História das línguas de
sinais. Comunidades usuárias da língua brasileira de sinais. Lições em língua
de sinais: a) reconhecimento de espaço de sinalização; b) reconhecimento dos
elementos que constituem os sinais; c) reconhecimento do corpo e das marcas
não-manuais; d) batismo na comunidade surda; e) situando-se temporalmente em
sinais; f) interagindo em sinais em diferentes contextos cotidianos.
Desmistificação de idéias recebidas relativamente às línguas de sinais. A
língua de sinais enquanto língua utilizada pela comunidade surda brasileira.
Uso a língua em contextos que exigem comunicação básica, como se apresentar,
formular perguntas, responder perguntas e dar informações sobre alguns aspectos
pessoais (nome, endereço, telefone).
Organização e Legislação Educacional – Políticas
públicas em relação à criança de 0 a 10 anos. Legislação específica à Educação
Infantil e Séries Iniciais (0 a 10 anos). Legislação Específica/Nacional:
Ensino Fundamental de nove anos, Educação Especial, Africanidade, Educação
Indígena, Educação do Campo, Trânsito. Trabalho coletivo e planejamento
escolar. O professor como agente da educação. A criança em relação com a
estrutura organizada e planejada por um modelo de sociedade. ECA - Estatuto da
Criança e do Adolescente. Estatuto do Idoso. Lei da adoção. Leis de crimes
ambientais. Programa Nacional de Educação Fiscal. Lei: escola sem homofobia.
Psicologia da Educação – A produção do
conhecimento psicológico e a sua relação com a Educação Infantil e Séries
Iniciais: O ambientalismo e a aprendizagem segundo a corrente Behaviorista; O
impacto da Gestalt na educação; Psicanálise e a Educação; A psicologia
humanista de Carl Rogers. O processo de ensino-aprendizagem a partir da ótica
da psicologia social: a relação entre desenvolvimento e aprendizagem.
Aprendizagem segundo a abordagem construtivista – Jean Piaget. A abordagem
histórico-cultural – Vygotsky. A linguagem e o desenvolvimento da criança (a
aprendizagem e a zona de desenvolvimento proximal (relação pensamento e
linguagem)). Desenvolvimento infantil na abordagem histórico cultural:
Processos psicológicos elementares; Processos psicológicos superiores; As
esferas da personalidade; esfera cognitiva (esfera afetiva; esfera conativa).
Diferença entre distúrbios e dificuldades de aprendizagem
Sociologia da Educação - Análise sociológica da escola na
atualidade. O Ensino fundamental nas séries iniciais (1ª a 5ª). Produção
histórica do conceito de infância. O aluno deficiente como ser social. Fracasso
escolar e sociedade. A função social da Educação Infantil; A função social das
Séries Iniciais; A interpretação entre a sociedade e a Educação para a infância
(0 a 10 anos). Educação e Diversidade. Cultura. Identidade. Teoria do
reconhecimento. Teorias da Etnicidade. Diferença e Diversidade; Educação
Multicultural Crítica. O processo de construção sociocultural das diferenças –
gênero, étnico, religiosa, sexual, crianças e adolescentes com vínculos sociais
fragilizados (Criminalidade, bullying, abandono, violência e doenças).
3.17 – Estágio
Supervisionado
O Estágio Supervisionado é
componente curricular obrigatório para a obtenção do diploma de conclusão do
Curso de Magistério, com habilitação em Educação Infantil e Séries Iniciais do
Ensino Fundamental, conforme Parecer CEE nº 316/97.
O
Estágio Supervisionado está alicerçado nos seguintes dispositivos legais:
a) Parecer
CEE N 316/1997 - Alteração Curricular do Curso de Magistério – Educação
Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, da rede estadual.
b) Resolução CEB Nº 2, de 19 de abril de 1999 -
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Docentes da
Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na
modalidade Normal.
c) Resolução CNE/CBE Nº 1, de 21 de Janeiro de
2004 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de
Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas
modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos.
Objetivo Geral
Vivenciar
situações de docência, na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino
Fundamental, por meio do desenvolvimento de projetos de intervenção e análise
do cotidiano escolar.
Objetivos Específicos
- Compreender
o Estágio no contexto educativo, como possibilidade de articular teoria e
prática.
- Observar
contextos escolares, investigando os processos de aprendizagem.
- Refletir
sobre o exercício da docência.
-
Problematizar a situação observada, de acordo com os fundamentos
teórico-metodológicos.
- Elaborar projetos de investigação e
intervenção.
- Articular o plano de intervenção à
realidade investigada.
- Utilizar o registro como procedimento
de documentação das ações do Estágio.
- Analisar, de forma crítica e
reflexiva, a intervenção em relação ao contexto sócio-histórico e às condições
objetivas em que a educação escolar acontece.
- Socializar os resultados.
- Perceber que é possível colocar em
prática os conhecimentos construídos.
A carga
horária para cada aluno estagiário será de 128 (cento e vinte e oito) horas, na
3ª série; e de 256 (duzentas e cinqüenta e seis) horas, na 4ª série, somando-se
os Estágios em Educação Infantil e Séries Iniciais. Cada aluno deverá completar
dois (02) anos de estágio, o que corresponderá a um total de 384 horas conforme
distribuição no quadro abaixo:
ETAPAS
|
C.H
3ª
|
C.H. 4ª
|
|||
E.I
|
S.I
|
E.I.
|
S.I
|
||
Elaboração do Projeto de Intervenção
e do Relatório
|
Orientações
Gerais
-Organização dos Projetos de
Intervenção: Tema; Delimitação do Tema; Objetivos (geral /específicos); Justificativa
e Fundamentação Teórica; Metodologia;
Cronograma; Referências.
-Organização dos Relatórios:
Introdução; Desenvolvimento/Metodologia; Análise dos Resultados; Conclusão e
Referências
|
10 h
|
10 h
|
10 h
|
10 h
|
Organização/Elaboração das ações
|
- Identificação no campo de Estágio,
dos interessados, das expectativas e estabelecer um primeiro levantamento da
situação, dos problemas/temas prioritários e eventuais ações a serem
desenvolvidas no contexto da escola.
- Elaboração dos projetos de
aprendizagem; situações-problemas, atividades de aprendizagem e dos planos de
aula; diário de campo; roteiro de entrevistas/questionários, observação
participante e das fichas de observação e registro.
- Leituras orientadas; aprofundamento
teórico: resumo e fichamento de textos/obras.
|
20h
|
20h
|
44h
|
44h
|
Intervenção
|
Desenvolver a ação
prática/intervenção/docência na instituição campo de Estágio.
|
30 h
|
30 h
|
70h
|
70h
|
Seminário
|
Organizar o seminário para discutir e
socializar as temáticas/problemáticas investigadas; apresentar a análise do
estágio/intervenção, tendo como pano de fundo a revisão literária.
|
4h
|
4h
|
4h
|
4h
|
Total de horas por tipo de Estágio e
série.
|
|
64h
|
64h
|
128h
|
128h
|
TOTAL
|
|
128h
|
256h
|
Atendido o
critério de frequência, a participação e a realização de todas as atividades
desenvolvidas nas etapas do Estágio Supervisionado, descritas por meio de
relatórios parciais e finais e demais instrumentos de acompanhamento, o aluno
estagiário será aprovado, se obtiver média final, igual ou superior a 7.0
(sete).
4 – DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
Esta unidade escolar visa desenvolver uma administração
democrática onde a participação de toda a comunidade escolar contribua na
tomada de decisão administrativa, financeira e pedagógica em consonância com as
propostas governamentais e legislação vigente. Uma experiência que vem somando
para o desenvolvimento constante é a organização de comissões de professores
que atuam na distribuição do espaço físico, marketing da escola, formatura do
Ensino Médio, elaboração de projetos de aprendizagem co-relacionados aos
programas da 7ª GERED, à exemplo: NEADE, NEPRE, distribuição de tarefas em
eventos da escola entre outras.
Para somar junto a administração
escolar, estão atuantes as entidades democráticas com representantes eleitos em
Assembleia Geral e eleitos por voto eletrônico (APP, Grêmio Estudantil,
Conselheiros Escolar) as referidas EDEs
atuam no desenvolvimento de projetos e estão diretamente envolvidos no
cotidiano escolar
4.1 – Quadro dos profissionais da educação
Equipe
Gestora
MATRÍCULA
|
NOME
|
GR/NV/REF
|
HAB.
|
C.
H.
|
FUNÇÃO
|
185.076-8-01
|
Giana Carla
Martins Da S. Mota
|
29-10-05
|
300
|
40
|
DIR.
|
289.316-9-05
|
Adriane Maria
Franke
|
29-10-03
|
300
|
40
|
Ass.
Dir.
|
286.314-6-04
|
Vanessa
Regina Toigo
|
29-10-03
|
300
|
40
|
Ass.
Dir.
|
344.653-0-03
|
Rafaela da
Silveira Masson
|
29-01-01
|
300
|
40
|
A.E
|
309.391-3-02
|
Cinthia Maria
Zócoli
|
29-01-01
|
100
|
40
|
A.E
|
324.051-7-04
|
Ângela Ap
Ribeiro
|
29-07-01
|
300
|
40
|
A.T.P.
|
345.910-1-03
|
Elly Carolina
Bergamo
|
29-07-01
|
300
|
40
|
A.T.P.
|
4.2 – Professores Efetivos
MATRÍCULA
|
NOME
|
GR/NV/REF
|
HAB
|
C.H
|
DISCIPLINA
|
324.051-7-03
|
Ângela Aparecida Ribeiro
|
29-10-03
|
300
|
20
|
5º ANO
|
677.452-0-02
|
Alessandra Dorini
|
29-07-01
|
300
|
20
|
MAT.
|
189.373-4-01
|
Carlos Antônio Tobaldini
|
29-10-07
|
300
|
40
|
HIST.
|
250.528-2-05
|
Dulcemari Vidi Silva
|
29-11-03
|
300
|
40
|
FIS.
|
298.798-8-03
|
Dirlei Weber da Rosa
|
29-10-05
|
300
|
40
|
AEE
|
161.326-0-03
|
Francisco Dirceu de Araújo
|
29-08-06
|
300
|
10
|
MAT
|
253.249-2-03
|
Jaciana Zanelatto de Lima
|
29-10-07
|
300
|
40
|
MAT
|
252.941-6-04
|
Jocelei Aparecida Poggere
|
29-10-07
|
300
|
20
|
EDF
|
182.478-3-03
|
Jane Olívia Doin Paz de Oliveira
|
29-07-01
|
300
|
20
|
CIE
|
211.060-1-01
|
Lúcia Baretta Dambrós
|
29-10-07
|
300
|
40
|
LPL
|
324.640-0-03
|
Lucia Leonor Toaldo
|
29-07-05
|
300
|
40
|
EDF
|
380.201-9-03
|
Luciana Sachini
|
29-07-01
|
300
|
30
|
MAT
|
320.511-8-03
|
Mafalda Franke
|
29-10-05
|
300
|
10
|
S.Santos
|
310.763-9-03
|
Marisani Tambosi Lazzari
|
29-10-07
|
300
|
40
|
LEI
|
168.049-8-03
|
Mara Mary Korb
|
29-10-01
|
300
|
40
|
ARTE
|
250.674-2-04
|
Marcos Antonio Paes Silva
|
29-10-07
|
300
|
40
|
FIL
|
284.470-2-03
|
Naranice
Padilha
|
29-10-05
|
300
|
40
|
LICENÇA
|
234.241-3-04
|
Sandra Maria Demim
|
29-10-07
|
300
|
40
|
GEO
|
367.330-8-02
|
Saionara de Fátima A. Ramos
|
29-07-01
|
300
|
40
|
LPL
|
165.743-7-01
|
Sergio Durigon (readaptado)
|
29-10-07
|
300
|
40
|
até 01/04/15
|
308.927-4-03
|
Silvana Rita M. Tabachuk
|
29-10-02
|
300
|
40
|
|
220.993-4-03
|
Vitor
João Faccin
|
29-10-03
|
300
|
30
|
|
233.835-1-04
|
Mirian
Surdi Gubert
|
29-10-03
|
300
|
20
|
|
4.3
– Professores ACTs
MATRÍCULA
|
NOME
|
GR/NV/REF
|
HAB
|
C.H.
|
DISCIPLINA
|
353.022-1-01
|
Amarilia
Ap. R. Dambrós
|
29/14/01
|
100
|
20h
|
5º ANO
|
353.022-1-02
|
Amarilia
Ap. R. Dambrós
|
29/07/01
|
300
|
20h
|
MAT.
|
672.477-9-01
|
Almir
Antonio Isganzella
|
29/14/01
|
100
|
40h
|
HIST.
|
352.824-3-01
|
Carmen
Lúcia Carabolante
|
29/07/01
|
300
|
20h
|
FIS.
|
361.825-0-01
|
Denir
Brancalione
|
29/07/01
|
300
|
20h
|
AEE
|
250.528-2-01
|
Dulcemari
Vidi Silva
|
29/14/01
|
100
|
10h
|
MAT
|
656.114-4-01
|
Edinara
Madruga e Souza
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
MAT
|
324.084-3-02
|
Elizabeth
Rumor Oednann
|
29/14/01
|
100
|
20h
|
EDF
|
332.953-4-01
|
Fernanda
Lisotte
|
29/14/01
|
100
|
20h
|
CIE
|
390.411-3-01
|
Fernanda
Padilha
|
29/14/01
|
100
|
40h
|
LPL
|
296.855-0-01
|
Gisele
Ap Szemansqui
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
EDF
|
665.397-9-02
|
Glaci
Maria Posse S. Borges
|
29/07/01
|
300
|
20h
|
MAT
|
665.397-9-03
|
Glaci
Maria Posse S. Borges
|
29/14/01
|
100
|
40h
|
S.Santos
|
656.113-6-01
|
Haiala
Michelini Masson
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
LEI
|
292.462-5-04
|
Ivo
Jorge Seganfredo Júnior
|
29/10/03
|
300
|
40h
|
ARTE
|
168.963-0-01
|
Jaquelina
Stange Kuhnen
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
FIL
|
665.000-7-01
|
Janete
da Rosa
|
29/14/01
|
100
|
20h
|
LICENÇA
|
660.634-2-01
|
José
Roberto da Rosa
|
29/14/01
|
100
|
40h
|
GEO
|
668.887-0-02
|
Kerly
de Giacometti
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
LPL
|
660.072-7-02
|
Luciana
C. Toaldo Baretta
|
29/07/01
|
300
|
20h
|
até 01/04/15
|
660.072-7-01
|
Luciana
C. Toaldo Baretta
|
29/14/01
|
100
|
20h
|
3º ANO
|
380.201-9-01
|
Luciana
Sachini
|
29/07/01
|
300
|
20h
|
MAT
|
376.174-6-02
|
Leandro
Bráz B. dos Santos
|
29/14/01
|
100
|
40h
|
PO
|
324.015-0-01
|
Marisa
dos Santos Trentin
|
29/07/01
|
300
|
10h
|
ARTE
|
650.228-8-01
|
Milton
Silva Júnior
|
29/14/01
|
100
|
30h
|
EDF
|
395.520-6-01
|
Naira
Delazari
|
29/14/01
|
100
|
20h
|
PO
|
660.705-5-02
|
Nilza
T. de Vargas Bergamo
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
ARTE
|
660.705-5-03
|
Nilza
T. de Vargas Bergamo
|
29/07/01
|
300
|
10h
|
ARTE
|
679.251-0-01
|
Pâmela
Cristina A. Cardoso
|
29/14/01
|
100
|
40h
|
LIBRAS
|
367.330-8-01
|
Saionara
de F. Almeida Ramos
|
29/07/01
|
300
|
10h
|
LPL
|
157.987-8-03
|
Terezinha
de L. Martins
|
29/07/01
|
300
|
20h
|
BIO
|
371.087-4-01
|
Taila
Antunes de Lima
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
INTERPRETE
|
660.694-6-01
|
Tailane
Garcia de Matos
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
FIS
|
350.927-3-01
|
Viviani
Surdi Pereira
|
29/07/01
|
300
|
40h
|
INTERPRETE
|
4.2
-
Condições de Trabalho
Anualmente são realizadas práticas
de avaliação e socialização dos objetivos e metas alcançadas pelo P. P. com a
participação da comunidade escolar. Busca-se levantar indicadores de satisfação
e aproveitamento dos alunos, pais, professores, demais profissionais da escola
e comunidade, na identificação das necessidades bem como observação dos
sucessos obtidos em relação à gestão, às práticas pedagógicas e aos resultados
da aprendizagem. Os dados são divulgados através de comunicados, cartazes
distribuídos na escola, inserção na mídia local e internet através do blog.
Os professores frequentam cursos de
capacitação oferecidos pela instituição de ensino, Prefeitura de Capinzal,
GERED, UNOESC. A proposta curricular é atualizada anualmente, para atender as
necessidades dos alunos e da comunidade. Esta U.E. promove deste 2011 a Semana
Pedagógica com o intuito de oferecer capacitação aos alunos do curso de
Magistério, Professores do município e região e, comunidade escolar. Oferece também, curso de LIBRAS, ministrado
pelos profissionais que atuam nos AEEEs/DV/DA/DM desta U.E., disponibilizado a
professores, alunos, familiares e comunidade em geral (comércio).
A prática pedagógica é inclusiva que traduz respeito e o
atendimento eqüitativo a todos os alunos, independentemente de origem
sócio-econômica, gênero, raça, etnia e necessidades especiais. Além das turmas
do AEE/DV/DA/DI, os alunos contam com 2º professor de sala, intérprete e
instrutor de LIBRAS.
As entidades democráticas da escola atuam efetiva e
constantemente na execução e fiscalização dos recursos financeiros e nas
práticas de estímulo educacional e apoio a organização dos alunos para que
atuem em conjunto com a comunidade escolar visando suas potencialidades e a
formação para a cidadania
As turmas dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
contam com um professor conselheiro e um líder de sala de aula, eleitos pela
própria turma, que é “canal direto” junto à direção para sugestões e possíveis
reclamações.
As práticas de organização, atualização da documentação,
escrituração, registros dos alunos, diários de classe, estatísticas, legislação
e outros estão a cargo de uma Diretora Geral, duas Assessoras de Direção, duas Assistentes
de Educação e duas Assistentes Técnicos Pedagógicas, que mantém-se atualizadas
para um ágil atendimento, quando solicitado por professores, alunos e
comunidade escolar, seguindo as Orientações para Organização e Funcionamento
das Unidades Escolares de Educação Básica e Profissional da Rede Pública
Estadual-2011 e Instrução Normativa (até o momento sem número) 2012.
Disposição de espaço físico com segurança de portão
eletrônico: sala de tecnologia educacional, com monitoração capacitada pela
GERED no três períodos, ginásio de esportes, biblioteca com acervo de
qualidade, salas de vídeo e laboratório de ciências biológicas.
Sala dos professores com dois computadores com impressora
e conectados a internet para utilização dos professores em pesquisas,
planejamento e produção de material.
Em 2010 começou chegar até a escola a Sala de Recursos
Multifuncionais tipo1 (sem impressora Braille), e sua funcionalidade foi
regularizada (de acordo com os procedimentos legais e técnicos exigidos pelo
MEC) estando este equipamento a disposição dos alunos e professores da Educação
Especial na sala destinada ao funcionamento do SAEDE/DV, com disponibilidade de
horário para os SAEDEs/DA/DM. Estas salas também dispõem de recursos materiais
adaptados para o processo de ensino aprendizagem e estimulação, bem como dos
trabalhos desenvolvidos pelos professores para atividades da vida diária dos
educandos com necessidades educativas especiais. No ano de 2011 a U.E, recebeu
verbas para à escola acessível, onde os recursos serão disponibilizados para
construção de rampas de acesso para os sanitários que serão adequados de acordo
com as normas de acessibilidade.
Estão
a disposição de alunos e professores equipamentos tecnológicos: retro
projetores, aparelhos de som, computadores, filmadora, máquina fotográfica,
televisão, aparelhos de DVD e vídeo, máquina de xérox, mimeógrafo e dois Data
show,
Em
2010 foi realizada uma reforma apenas no andar térreo para melhorar a segurança
no muro e das escadarias. Atualmente alguns ambientes contam com ar
condicionado: espaço administrativo, sala dos professores e corredores do andar
superior (espaço aberto), aguardando reforma elétrica para serem usados. Há necessidade de algumas melhorias nas
condições de trabalho: a infra-estrutura não contempla a inclusão de alunos com
deficiência visual e cadeirantes bem como alguns ambientes estão em condições
precárias de uso, a exemplo: sala de Artes falta de iluminação, ventilação do
ginásio de esportes, salas de aulas sem ventiladores, maioria das salas de aula
com quadro negro/verde não adequado por falta de manutenção, carência de
mobiliário como mesas e cadeiras para professores.
Existe um reflexo negativo no rendimento escolar do aluno
devido a desestruturação familiar o que gera violência, prostituição, uso de
drogas, evasão escolar, repetência e vandalismo; assuntos estes que são
trabalhados, mediados em sala de aula pelos professores e quando necessário
pela Equipe Gestora.
Não há um profissional que atue na vigilância da escola,
no controle de entrada e saída de pessoas e veículos.
O material essencial para o desenvolvimento da prática
pedagógica em sala de aula, a exemplo: giz para quadro verde/negro é de baixa
qualidade, falta de equipamentos para
desenvolver atividades de aprendizagem no laboratório de ciências biológicas.
O fato de os que alguns professores necessitam completar
carga horária em outras instituições de ensino compromete o trabalho de
organização escolar e pedagógico.
4.3 - Atendimento aos alunos
Esperamos
oportunizar aos alunos capacidades cognitivas ou intelectuais de equilíbrio
pessoal, capazes e seguros, com valores solidamente construídos, voltados para
a sociedade e de seus desafios. Buscamos proporcionar aos alunos metodologias
de ensino que visem torná-los pensantes, questionadores, pesquisadores, que
estejam preparados para o trabalho e para o desenvolvimento de habilidades e
competências.
No
âmbito escolar os alunos comungam de direitos e deveres tais como:
DIREITOS
|
DEVERES
|
Igualdade
de condições para acesso e permanência na escola.
|
Conhecer,
respeitar e cumprir as normas disciplinares da escola.
|
Aquisição
do conhecimento prático necessário
|
Atender
as determinações dos diversos setores da unidade escolar.
|
Tomar
conhecimento das disposições do Projeto Político Pedagógico
|
Comparecer
pontualmente às aulas e demais atividades escolares.
|
Receber
informações sobre os diversos serviços oferecidos pela unidade escolar.
|
Participar
das atividades programadas e desenvolvidas pela unidade escolar.
|
Organizar
e participar de agremiações estudantis.
|
Cooperar
na manutenção e higiene e na conservação das instalações escolares.
|
Fazer
uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as normas
estabelecidas neste Projeto Político Pedagógico
|
Manter
e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade.
|
Tomar
conhecimento do seu rendimento escolar e de sua freqüência, através do
boletim.
|
Indenizar
o prejuízo quando produzir dano material à unidade escolar e a objetos de
propriedade de colegas ou funcionários, registrando que danos ao patrimônio
público implica nas medidas disciplinares contidas no P.P.P.
|
Contestar
critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
Solicitar revisão de
provas até 48 (quarenta e oito) horas a partir da divulgação das notas.
|
Justificar
à direção e ao professor mediante atestado, a ausência a provas e entregas de
trabalhos na data prevista.
|
Requerer
transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior de idade, ou
através do pai ou responsável, quando menor.
|
Usar
uniforme escolar.
|
Apresentar
sugestões relativas aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelo professor,
com o objetivo de aprimorar o processo ensino – aprendizagem.
|
Comunicar
à direção sempre que se organizarem ou promoverem alguns eventos ou
promoções, reuniões ou palestras.
|
Reivindicar
o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular.
|
Não
agredir nenhum membro da comunidade escolar, através de violência verbal ou
física, estando sujeito às medidas disciplinares inseridas neste projeto
político pedagógico.
|
Discutir
com a direção os problemas, as dificuldades pessoais e as relacionadas ao
processo ensino – aprendizagem propondo soluções.
|
|
Indicar
representantes do corpo discente (presidente de sala) para representar a
turma no Conselho de Classe.
|
|
Requerer
matrícula por dependência ou dispensa por disciplina, prevista neste Projeto
Político Pedagógico.
|
|
4.4 – Normas disciplinares
A escola procurará promover o ajuste dos educandos a sua
comunidade tornando-os cientes de seus direitos e deveres e das normas
disciplinares. Na repreensão à indisciplina, será adotado o emprego de medidas
educativas analisadas e elaboradas pela equipe gestora e Conselho Deliberativo,
procurando levar o educando a conscientização de que responsabilizar-se pela
falta cometida já é um passo para evitá-la no futuro.
É vedado ao aluno:
- Entrar na sala atrasado,
sair da escola, circular nas dependências em horário de aula sem autorização do professor e/ou da
secretaria;
- Não fazer as atividades
propostas em sala ou extra classe (temas, trabalhos, provas, pesquisas...)
- Não portar material
didático;
- Permanecer nas salas e
corredores durante o intervalo;
- Desrespeitar colegas,
professores e funcionários;
- Escrever, desenhar ou
danificar qualquer bem público;
- Participar de brigas,
algazarras nas dependências da escola e/ou imediações da mesma.
- Descumprir a legislação
educacional vigente: celular, tabaco e uniforme;
- Jogar baralho de sala de
aula;
- Possuir, consumir ou traficar drogas lícitas ou ilícitas
- Usar nome da unidade
escolar para qualquer tipo de propaganda, campanha ou promoção, sem
autorização.
- Dispor de material
obsceno em ambiente escolar.
- Usar fotos, palavrões ou
comentários desrespeitosos a respeito de funcionários, professores e colegas na
internet.
Casos imprevistos e/ou não citados serão analisados pela
equipe gestora e Conselho Deliberativo.
4.5
– Proposta de Avaliação Institucional
A
avaliação é realizada com todos os segmentos da comunidade escolar, onde se
verifica os diversos aspectos da escola. Os questionários aplicados serão
construídos pela equipe gestora e comissão de professores. Após aplicação dos
questionários tabulam-se os dados obtidos para análise em relatório. Com as
informações apuradas, iniciam-se as discussões para a construção do plano de ação
para solucionar os problemas apontados.
5
– DIMENSÃO FINANCEIRA
A Secretaria de Estado da Educação e do
Desporto, em cumprimento ao Plano de Governo, colocou em prática a partir do
ano de 1999, uma de suas metas que é de “Assegurar às Escolas Públicas do
Estado, Progressivo Grau de Autonomia Administrativa, Financeira e Pedagógica”,
respaldada nos requisitos e exigências legais. Para subsidiar a autonomia
financeira da escola, governo federal e estadual destina verbas através dos
programas como o PDDE e Boletins Orçamentários que têm seus valores aplicados
em três segmentos: bens permanentes, de
consumo e pedagógico.
6 - DIMENSÃO FÍSICA
Para
atender às necessidades dos alunos, pais, professores e funcionários, a Escola
de Educação Básica Mater Dolorum dispõe dos seguintes espaços:
A estrutura física da escola está
dividida em quatro andares. O térreo dispõem de três salas de aula para Ensino
Fundamental anos iniciais, 1 sala de aula para o Programa De Incentivo a
Iniciação a Docência, pátio coberto para recreação e sanitário masculino e
feminino. No primeiro andar localiza-se o auditório com palco, espaço reservado
para o Programa Mais Educação (acomodação de alunos e material) com sanitários
adaptados para crianças, 1 biblioteca do professor e 1 almoxarifado, um
camarim, sala de controle financeiro e reuniões. Também encontram-se nesse
andar três salas para: Direção, A.E e A.T.P. um sanitário, uma sala de som (com
disposição de áudio para pátio e salas de aula), uma sala para cópias e hall de
entrada, uma sala ampla e dois sanitários para professores, pátio aberto que
também serve como estacionamento para alunos e professores, ginásio de esporte
com sanitários, sala de Arte (necessitando de reforma), sala de Educação
Física, depósito, bebedouro, sanitários masculino e feminino, 1 sala de
tecnologia educacional, 2 salas de aula para deficientes visual, auditivo e
intelectual, sala de aula do curso Magistério, refeitório conjugado, cozinha
com três ambientes para organização de utensílios e estoque de alimentos.
O segundo piso dispõe de doze salas
de aula para séries finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Magistério, quatro
sanitários disponíveis, duas salas de vídeo e depósito fechado.
Localiza-se no terceiro piso uma
sala de aula, sala de estágio, brinquedoteca e duas salas vazias.
A infra-estrutura não contempla até o presente
momento um ambiente acessível à pessoas com dificuldade de locomoção, cadeirantes
e cegos.
7 – METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS
DIMENSÃO
|
METAS
|
AÇÕES
|
RESPONS./CRONOGRAMA
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Pedagógica
|
- Qualidade de Ensino e aprendizagem
- Formação continuada
- Recuperação paralela
- Melhoria no processo avaliativo
|
- Elaboração dos projetos temáticos
por níveis de ensino;
- Diversidade cultural;
- Organização dos espaços escolares,
- Orientação e acompanhamento da prática pedagógica;
- Cumprimento das regras
estabelecidas;
- Ação coletiva do grupo docente
- Interação do grupo gestor com aluno
e professor em sala de aula.
- Encontro de estudos para analise de
eixos temáticos por níveis de ensino.
- Projetos com acadêmicos das
licenciaturas, para educandos das séries iniciais, elaborada com os
professores titulares do E.F.S.I e PIBIDI
- Projeto de recuperação semestral
por disciplinas.
- DIEB
- Retomada da “avaliação”...
- Retomar o processo de recuperação
contínua, efetivando-a na prática. A partir dos pressupostos legais e
concepções da proposta curricular.
- Acompanhamento do rendimento
escolar
|
- Grupo gestor e professores
- Comissão de professores
- Assessora de direção e ATP
- Grupo Gestor e Conselho
Deliberativo
- Grupo gestor e professores
- Grupo gestor.
- Comissão Pedagógica (professores,
ATPs e Direção)
- ATPs, professores universidade e
professores das séries finais 2011 e professora orientadora PIBIDI
- Professor A.E ou ACT
- Todos os envolvidos no processo de
ensino aprendizagem.
- Professores
- Professores e grupo gestor.
|
|
Administrativo
|
- Descentralizar decisões e
operacionalização de atividades.
- Proporcionar capacitação aos
profissionais da escola.
- Promover a integração da comunidade
escolar.
- Primar pela boa convivência no
âmbito escolar.
- Qualificar o trabalho
administrativo.
- Realizar a avaliação institucional.
|
- Formar comissões de trabalho
- Realizar palestras e cursos aos
profissionais da escola.
- Realizar palestras e encontros
educativos, culturais, de lazer para as famílias dos educandos e
profissionais da escola.
- Estabelecer uma relação democrática
e participativa no processo administrativo.
- Priorizar o atendimento aos alunos
- Proporcionar atendimento de
qualidade aos pais e a comunidade.
- Atender bem aos professores,
facilitando as condições do trabalho pedagógico.
- Respeito aos espaços e as pessoas
que atuam diretamente neste atendimento.
- Retomar a avaliação institucional e
realizá-la.
|
- Grupo Gestor e comissões de
professores.
- Grupo Gestor e comissões de
professores.
- Grupo Gestor e comissões de
professores.
- Grupo Gestor e Conselho
Deliberativo.
- Grupo Gestor, ATPs, AEs,
Professores e demais Funcionários da
Escola.
- ATPs e Comissão de Professores
|
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Financeira
|
- Melhorar e adequar as condições de
trabalho.
|
- Adquirir aparelhos de DVDs
- Solicitar ventiladores para as
salas de aulas, ginásio e auditório.
- Adquirir material esportivo de
qualidade,
- Equipar sala de danças (barra, som
ambiente)
- Equipar laboratório de Ciências
Físicas e Biológicas.
- Informatizar a biblioteca.
- Reformar e adquirir cortinas para a
escola.
|
- APP e Clube de Mães
- SDR/SED
- Recursos do PDDE
- APP e Clube de Mães
- SDR/SED
- Amigo da Escola parceria UNOESC e
EDEs
- EDEs
|
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Física
|
- Melhorar as condições físicas da
escola
|
- Colocar portas nos sanitários do
ginásio.
- Recuperar banheiros e instalar
bebedouros no andar superior.
- Recuperar sistema de segurança –
carga extintores, alarme de incêndio, luz de emergência, corrimão.
- Reformar e adquirir equipamentos
para a sala de arte.
- Pintura interna da escola.
|
-
SDR
- SDR
- SDR
- SDR e EDEs
- SDR
|
|
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASÍLIA. Arte: Mec / SEF. Parâmetros
Curriculares Nacionais, 1998.
BRASÍLIA. A Inclusão do Aluno
com Baixa Visão no Ensino Regular/autora do projeto Mara Olímpia de Campus
Siaulys. – Brasília: Ministério da Educação /Secretaria de Educação Especial, 2006.
BRASIL.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº 9. 394, de 20 dez
de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e
Cultura, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, v. 7,8
e 10, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação e
Cultura, Secretaria de Educação Fundamental, Secretaria de Educação Especial. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Adaptações curriculares. Brasília,
1999.
BRASIL. Ministério da Educação e
Cultura, Secretaria de Educação Especial. Educação Inclusiva:
Atendimento
Educacional Especializado para a Deficiência Mental. Brasília, 2005.
PPP 2011 – Projeto
Político Pedagógico E.E.B. Mater Dolorum
SANTA CATARINA. Proposta
Curricular. Temas Multidisciplinares, Secretaria de Estado da Educação e do
Desporto, Florianópolis, 1998.
SANTA CATARINA. Diretrizes 3. :
Organização da Prática Escolar na Educação Básica: conceitos
científicos essenciais,
competências e habilidades. Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia.
Florianópolis, 2001.
SANTA CATARINA. Relatório final
da pesquisa: Investigação metodológica alternativa na prática pedagógica com
crianças que apresentam significativos comprometimentos no processo de
aprendizagem. Fundação Catarinense de Educação Especial, São José, dez. 1997.