P.P.P.

1 - APRESENTAÇÃO

  
         A Escola de Educação Básica Mater Dolorum está localizada no Município de Capinzal, região do Meio Oeste do Estado de Santa Catarina e teve seu inicio de funcionamento em 15 de setembro de 1949, quando as irmãs da Congregação Servas de Maria Reparadoras, escolheram Capinzal para a construção da instituição.
         Em 1985, a Congregação vendeu a escola para o Governo do Estado, que passou a nomenclatura, de Colégio Estadual “Mater Dolorum”.
         Atualmente, denominada Escola de Educação Básica Mater Dolorum atende 3º e 5º anos iniciais e séries finais do Ensino Fundamental, Educação Especial com salas de atendimento especializado (AEE/DA-AEE/DV e AEE/DI), Ensino Médio Geral e Ensino Médio Magistério.
         Estão devidamente matriculados e frequentando a escola 736 alunos sendo: 34 alunos nos anos iniciais, 78 alunos nas séries finais do Ensino Fundamental, 507 alunos no Ensino Médio, 125 no Ensino Médio Magistério, 06 alunos no AEE/DA, 12 alunos no AEE/DI e 08 alunos no AEE/DV, sendo que estes 11 alunos da Educação Especial têm sua matricula, para efeito de Censo Escolar, na unidade de estudo regular da própria U.E. e 12 matriculados em outras unidades dos municípios circunvizinhos.
         No ensino regular onde consta matrícula de alunos com TDAH confirmado por laudo neurológico é solicitado o 2º professor de turma, e, nas turmas com alunos surdos, dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio, é solicitado Interprete. A escola atende também todos os alunos da unidade com aulas de LIBRAS ministradas por um instrutor.
         A escola atende desde de março do corrente ano os alunos de 3º e 5º ano e do 6º ao 8º ano em tempo integral, através do Programa do Governo Federal MAIS EDUCAÇÃO, com oficinas de: Cine Clube, Jornal Escolar, Esporte e Lazer, Apoio Pedagógico e Educação para Sustentabilidade.
         O Programa MAIS CULTURA, faz parte das atividades desta U.E desde setembro de 2014, atendendo alunos do  Ensino Médio e Magistério no contraturno.
A escola procura focalizar o seu trabalho num processo participativo e democrático e além da Associação de Pais e Professores – APP, conta ainda com o Conselho Escolar e Grêmio Estudantil que acompanham o processo de gestão, nos aspectos administrativo, financeiro e pedagógico. 
            Objetiva oportunizar um espaço educativo de inclusão social, desenvolvendo a pluralidade cultural e a gestão democrática a fim de proporcionar aos educando a vivência de valores como: liberdade de expressão, tolerância e respeito à diversidade cultural de forma participativa e integrada na cooperação e colaboração no dia-a-dia de maneira afetuosa e criativa. 
            As dimensões apresentadas neste P.P.P. foram elaboradas com a finalidade de atender o disposto na legislação Federal e Estadual, na LDB 9394/96 e Proposta Curricular de Santa Catarina em conformidade com a Resolução nº 17/99/CEE/SC. 








1.1  – Indicadores de Desempenho da Escola


Ensino Fundamental

ANO
APROVAÇÃO
REPROVAÇÃO
TRANSFER.
IDADE/SÉRIE (%)
2011
97,20%
02,80%
19,85%
0,8%

2012
70,59%
3,92%
36,25%
-

2013
64,89%
9,92%
32,47%
-

Fonte: Projeto Pedagógico de 2011 - 2012 – 2013


Ensino Médio

ANO
APROVAÇÃO
REPROVAÇÃO
TRANSFER.
IDADE/SÉRIE (%)
2011
84,39%
3,2%
22,28%
-

2012
78,91%
4,89%
41,29%
-

2013
61,10%
12,10%
42,07%
-

Fonte: Projeto Pedagógico de 2011 - 2012 – 2013



Ensino Médio Magistério

ANO
APROVAÇÃO
REPROVAÇÃO
ABANDONO
IDADE/SÉRIE (%)
2011
94,83%
5,17%
38,94%
-

2012
98,47%
1,53%
49,51%
-

2013
96.83%
3,17%
56,75%
-

Fonte: Projeto Pedagógico de 2011 – 2012 - 2013



IDEB da Escola


ENSINO FUNDAMENTAL
2009
PROJEÇÃO DO IDEB

OBSERVADO
2011
2013
2015
2017
2019
2021


ANOS INICIAIS
5,0
4.1
4.4
4.7
5.0
5.3
5.6


ANOS FINAIS
4,3
3.1
3.4
3.8
4.1
4.4
4.7


Fonte Prova Brasil 2007 e Censo Escolar 2007, 2009 (http://ideb.inep.gov.br/Site/)






2 – PAPEL DA ESCOLA

            A Escola de Educação Básica Mater Dolorum tem na sua função social uma atribuição que vai além das didáticas transmissivas e reprodutivas. Por possuir alunos advindos das várias classes sociais, a escola enquanto instituição de caráter público assume na sociedade excludente em que vivemos a missão política de propiciar as condições para que os educandos possam assumir-se como ser social e histórico. Tornar-se sujeito capaz de entender o contexto em que vive e principalmente, propor alternativas e protagonizar ações que superem as diferenças sociais, econômicas e políticas.
         A instituição pretende ser uma escola de qualidade, que forme alunos críticos e conscientes de seu papel na sociedade, em que a preparação para o exercício da cidadania não seja apenas o legado de um futuro possível, mas que principalmente seja o espaço de vivência dessa cidadania.
         Para atingir tais objetivos, é necessário promover a inclusão e a qualidade de ensino. Esse processo só se efetivará com a interação entre equipe gestora – educando – educador – comunidade, numa relação horizontal que torne possível um processo de ensino e aprendizagem, que permita a todos uma prática democrática e ativa na sociedade, fundamentada em direitos.  Nesta perspectiva a escola promove uma gestão democrática que visa auxiliar na melhoria da qualidade do processo ensino aprendizagem, aumentando os indicies de permanência e aprovação dos educandos, qualificando-os para a entrada no ensino superior. Trabalhar com projetos que visem a formação do educando na sua integralidade, auxiliando na educação para a cidadania, como participe da vida social e como protagonista de sua história. Trazer a família para participar de forma paralela do processo educativo promovendo encontros formativos para as mesmas. Trabalhar em conjunto o Conselho Escolar para garantir a qualidade de ensino e aprendizagem.



3 – PROPOSTA CURRICULAR

            A Escola de Educação Básica Mater Dolorum busca desenvolver conjuntamente com a Comunidade Escolar uma proposta de trabalho com base filosófica no sócio – interacionismo de aprendizagem que considera a relação sujeito-objeto, e uma posição pedagógica fundamentada em Vygotski, Wallon, Leontiev e Luria numa concepção Histórico Cultural de aprendizagem.

3.1 Direitos a Aprendizagem e ao Desenvolvimento na Educação Básica e os Elementos estruturantes das Áreas do Conhecimento.


Estabelecer os direitos a aprendizagem e ao desenvolvimento, de acordo com cada área do conhecimento, considerando as especificidades do sujeito em cada etapa da educação básica. O estudo desencadeará um processo de discussão metodológica acerca de como se dará a atuação do professor, considerando os conceitos/elementos estruturantes de cada área do conhecimento, as dimensões cognitivas e subjetivas do processo de aprendizagem e desenvolvimento e os saberes, experiências e atitudes que deverão ser vivenciados e considerados refletindo a formação integral de cada sujeito.
         Assim, nesta perspectiva histórico-social a Escola de Educação Básica Mater Dolorum permitirá o desenvolvimento e a aplicabilidade de uma ação pedagógica que interaja os diferentes níveis de conhecimento: o senso comum, o saber elaborado e o senso crítico.
            A “pedagogia crítico-social dos conteúdos” assegura a função social política da escola mediante o trabalho com conhecimentos sistematizados, a fim de colocar as classes populares em condições de uma efetiva participação nas lutas sociais. Entende que não basta ter como conteúdo escolar as questões sociais atuais, mas que é necessário que se tenha domínios de conhecimentos, habilidades e capacidades mais amplas para que os alunos possam  interpretar suas experiências de vida e defender seus interesses de classe.
            As tendências pedagógicas que marcam a tradição educacional brasileira trazem, de maneira diferente, contribuições para  uma proposta atual que busque recuperar aspectos positivos das práticas anteriores em relação ao desenvolvimento e aprendizagem, realizando uma releitura dessas práticas a luz dos avanços ocorridos nas produções teóricas, nas investigações e em fatos que se tornaram observáveis nas experiências educativas mais recentes realizadas em diferentes estados e municípios do Brasil.
            No final dos anos 70 pode-se dizer que havia no Brasil, entre as tendências didáticas de vanguarda aquelas que tinham um viés mais psicológico e outras cujo viés eram mais sociológico e político;   a partir dos anos 80  surge com maior evidência um movimento que pretende a integração entre essas abordagens. Se por um lado não é mais possível deixar de se ter preocupações com domínios de conhecimentos formais para a participação crítica na sociedade, considera-se também que é necessária uma adequação pedagógica às características de um aluno que pensa, de um professor que sabe, e aos conteúdos de valor social e formativo. Esse momento se caracteriza pelo enfoque centrado no caráter social do processo de ensino aprendizagem e é marcado pela influência da Psicologia genética.
         O enfoque social dado aos processos de ensino aprendizagem traz para a discussão pedagógica aspectos de extrema relevância, em particular à maneira como se devem entender as relações entre desenvolvimento e aprendizagem, à importância da relação interpessoal nesse processo, à relação entre cultura e educação e ao papel da ação educativa ajustada às situações de aprendizagens e às características da atividade mental construtiva do aluno em cada momento de sua escolaridade.
        
3.1 – Proposta Curricular Transversal

a)    Objetivos da Proposta
·                     Ampliar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem através de uma proposta curricular transversal e interdisciplinar;
·                     Reduzir taxas de evasão e reprovação escolar.
·                     Melhoria de qualidade de aprendizagem dos alunos através da consolidação e aprofundamento dos conhecimentos.
·                     Proporcionar o acesso aos fundamentos científicos e tecnológicos, dos processos produtivos, relacionando teoria e prática, no ensino de cada disciplina numa perspectiva de transversalidade.

         Temática transversal: Qualidade de Vida: Cidadania e Ética

         Sub-temáticas: Meio Ambiente, Saúde, Sexualidade, Diversidade Cultural, Trabalho, relacionamentos intra e interpessoais.



b) Matriz Transversal:
           
            A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados  ( aprender sobre a realidade) e as questões da vida real ( aprender na realidade e da realidade)




Modelo da matriz.

DISCIPLINAS/ÁREAS
 
 

























3.2 – Pressupostos Básicos da Matriz

 

1. Cidadania (participação social, direitos e deveres políticos, civis e sociais, atitudes de cooperação e repudio as injustiças, respeito ao outro e respeito para si).
2. Criticidade, responsabilidade e construção.
3. Diálogo: Mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
3. Brasil/ mundo (dimensões sociais, materiais e culturais).
4. Pluralidade do patrimônio sócio - cultural evitando preconceitos e discriminação;
5. Meio Ambiente: Dependência  e transformação do ambiente;
6. Conhecimento de si mesmo (confiança em suas capacidades afetivas, físicas, cognitivas, éticas, estéticas, de inter-relação pessoal e de inserção social),
7. Corpo (hábitos saudáveis, qualidade de vida, responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva);
8. Diferentes linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal).
9. Situações de problematização (pensamento lógico, criatividade, intuição, análise crítica), selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

3.3 – Metodologia de Ensino

Considerando que a proposta metodológica tem suas estruturas epistemológicas na teoria histórico-cultural, a sistematização do processo de ensino aprendizagem adquire características dialéticas, isto é, entende o homem como um ser ativo e de relações, onde o conhecimento não é transferido ou depositado pelo outro e muito menos inventado pelo sujeito. Ele é construído pelo na sua relação com os outros e com o mundo. Os conteúdos trabalhados precisam ser refletidos e (re) elaborados. Salienta-se que há momentos de construção do conhecimento, que são: síncrese, análise e síntese. Segundo Celso Vasconcellos, uma forma de sistematizar a metodologia dialética, é organizar os momentos de aprendizagem em: a) Mobilização para o conhecimento, Construção do conhecimento através da instrumentalização e a síntese do conhecimento.

3.4 - Avaliação
           
            A avaliação escolar é pautada pela resolução CEE 158/2008: Portanto é bimestral onde a média de aprovação é de 7 (sete) pontos somando 28 pontos no final do ano letivo.  A recuperação de estudo deverá ser oferecida sempre que o rendimento bimestral do aluno for inferior a 70% o aluno que não alcançar esta pontuação terá direito aos exames finais.

3.4.1 - Exame final Ensino Médio Matutino – Ensino Fundamental (Anos Finais) e Magistério.

A rede pública estadual de ensino adotará o exame final, obrigatório para os alunos que atingiram média anual igual ou superior a três (3) e inferior a sete (7), e facultativa para os alunos com média igual ou superior a sete (7). Para efeito de cálculo do resultado de aprovação deve-se usar a fórmula: (Média anual dos bimestres x 1,7) + (Nota do exame final x 1,3) ≥ 14 pontos.
Por exemplo:


1º  Bim.
2º Bim.
3º Bim.
4º Bim.
Soma dos 4 bim.
Média final anual
Nota do Exame
6,5
4,5
5,5
5,5
22,0
5,5
3,9


Cálculo: 5,5 x 1,7 + 3,9 x 1,3 ≥ 14 pontos
9,35 + 5,07 ≥ 14
14,42 ≥ 14

Conclusão: Como 14,42 pontos é maior que 14, o aluno está aprovado.

3.4.2 – Exames Ensino Médio Noturno

            A unidade escolar cria o sistema de aulões ao final de cada semestre que preveem toda a recuperação de estudos com prova semestral, sendo duas, uma no primeiro semestre e a outra no segundo. Este novo processo de avaliação está aprovado em Assembleia Geral com participação de  pais, professores, alunos, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e APP.


3.4.3 - Estratégias de recuperação de aprendizagem
           
A DIEB/2014 orienta que:
- A recuperação de estudos deverá ser oferecida sempre que o rendimento do aluno for inferior a sete (7).
- A recuperação deverá ser oferecida de forma concomitante aos estudos ministrados regularmente e estes devem acontecer, obrigatoriamente, antes do registro das notas.
- O resultado obtido na avaliação, após estudos de recuperação, em que o aluno demonstre ter superado as dificuldades, substituirá o resultado anterior, desde que seja superior e referente aos mesmos objetivos e, estes devem acontecer, obrigatoriamente, antes do registro das notas em Diário de Classe.
         Na aplicabilidade da Lei nº 9394/96 que prevê no artigo 24, inciso V, letra “e”, “a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para casos de baixo rendimento escolar, considera-se que os alunos não aprendem da mesma maneira e nem no mesmo ritmo, portanto a escola proporcionará um processo de recuperação de conhecimento a partir de propostas e intervenções pedagógicas adequadas. Ela acontecerá: de forma contínua (paralela) durante todo o processo de ensino aprendizagem pelo professor.
         O resultado obtido na avaliação, após estudos de recuperação, em que o aluno demonstre ter superado as dificuldades, substituirá o resultado anterior, desde que seja superior e referente aos mesmos objetivos.
         Esta U.E foi contemplada no mês de agosto do ano de 2010 com o Programa de Iniciação a Docência (PIBID) e conta com cinco bolsistas do curso de Pedagogia que, conforme combinado em Conselho de Classe, os alunos (dos anos iniciais) com dificuldades de aprendizagem terão aulas de reforço no contra turno com a supervisão de uma professora Pedagoga do quadro efetivo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Em 2012 inicia nesta U.E  o PIBID  de Letras que visa auxiliar os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tendo por supervisora uma professora efetiva da disciplina de Língua Portuguesa para orientar os trabalhos de 5 bolsitas. Em 2014 a escola é favorecida com o PIBID de Música para trabalhos a serem realizados com alunos do Ensino fundamental I e II e orientados por uma professora efetiva da disciplina de Arte.  
Em 2013 implantou-se no estado o PENOA (Programa Estadual de Novas Oportunidades de aprendizagem na Educação Básica) o que institui-se mais um momento aos estudantes de 8º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio de lograr êxito em sua aprendizagem nas habilidades de leitura, escrita e cálculo.
 Aos alunos com necessidades educativas especiais será oportunizado adaptações curriculares com estratégias que flexibilizem seus currículos para atender à diversidade dos educandos, garantindo a qualidade no processo de ensino e aprendizagem e o desenvolvimento intelectual, respeitando suas limitações e, seguindo as orientações da FCEE (Fundação Catarinense de Educação Especial), bem como as orientações do Programa Pedagógico de SC que institui quatro tipos de atendimento em classe: 2º professor de turma, Professor Interprete de LIBRAS, instrutor de LIBRAS e 2º professor Bilingue, dos quais, os três primeiros fazem parte do quadro de professores que trabalham nesta U.E  afim de promover a significativa aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais, nas áreas DI, DV e DA.
           A aplicação destes projetos e a implementação de processos avaliativos interdisciplinares que visam à eliminação da retenção nas séries do Ensino Fundamental será realizada conforme orientações para organização e funcionamento das unidades escolares de Educação Básica e |Profissional da rede pública estadual de 2014.


3.4.2- Avaliação, Progressão e Retenção


            A avaliação é parte constitutiva do processo de ensino e aprendizagem, estes não acontecem separados, constituem um processo de três faces indissociáveis em que se ensina, se aprende e se avalia concomitantemente para obter resultados exitosos na aprendizagem escolar. Seguindo as orientações da DIEB 2014 entende-se que retenção não significa “reprovação”, conforme veiculada na cultura escolar, mas novas oportunidades de aprendizagem e por meios de dinâmicas pedagógicas significativas diferentes daquelas as quais a criança foi submetida. Reter não é encaminhar a criança para o inicio da mesma série e começar tudo novamente. Reter é propor um novo caminho, com ações pedagógicas ressignificadas. Em vista disto:

a)      Toda a decisão de retenção na 3ª e 5ª do EF9 deve levar em conta os registros avaliativos escolares da criança desde o 1º ano (06 anos) até o 3º (08) anos e, respectivamente, da 4ª (9 anos) à 5ª (10 anos) série;
b)      As decisões sempre devem ser tomadas em Conselho de Classe, com ata escrita e embasada em critérios objetivos e rigorosos.
c)      A criança multirrepetente, isto é, com distorção idade/série, na 3ª e 5ª série do EF9 não será retida;
d)     As crianças da 4ª série do EF9, conforme orientações anteriores também não serão retidas.

A retenção da criança na 3ª e 5ª série do EF9 está diretamente associada a um projeto pedagógico da escola, coordenado pela GERED, a fim de todos possam se apropriar dos conhecimentos julgados lacunares pelo Conselho de Classe de cada unidade escolar. Neste projeto, devem estar previstas metas, ações e dinâmicas didático-pedagógicas que possibilitem à criança retida, avanços na aprendizagem para que, no prazo de um ano civil de escolaridade, siga o transcurso de seu processo de alfabetização com letramento.
Finalizando este documento, cabe lembrar que o registro no Sistema SISGESC não é a avaliação no sentido amplo e próprio do termo. No sistema, consta apenas o último instante de um processo que ocorreu ao longo de um período letivo: a sistematização por meio de um conjunto de símbolos, que supostamente traduzem uma gama de conhecimento apropriado. Em vista disto:

a) No 3ª e 5ª ano do EF 9 anos, registrar no Sistema SISGESC apenas uma expressão numérica de 1.0 (um) a 10 (dez). Ao final do ano letivo, continuará no processo regular de aprendizagem o aluno que obtiver 7.0 (sete) ou mais. Este registro numérico resulta da observação acurada de todos os pareceres descritivos sobre a aprendizagem da criança (dos 06 aos 08 anos e dos 9 aos 10 anos), em leitura e escrita de textos, das várias áreas do conhecimento;
    c) Nas demais séries do EF8, proceder como nos anos anteriores.

Obs. Caso haja criança com frequência inferior ao previsto em lei, há necessidade de discutir com a Supervisão de Educação Básica, na GERED, os encaminhamentos realizados pela escola junto às instituições competentes.
            Ainda sobre a avaliação a U.E está pautada na resolução nº158.


 3.4.3. Avaliação do aluno com necessidades educativas especiais
          
          Com o objetivo de garantir à permanência de todos os alunos na escola a avaliação será de caráter contínua e de função diagnostica, condizente com a realidade e o desempenho pedagógico de cada aluno, assim como auto avaliar suas possíveis falhas afim de criar estratégias que visem sanar ou minimizar tais dificuldades. Também diversificar o processo avaliativo, levando em consideração as potencialidades e habilidades de cada educando.
         Sendo assim, nossa escola preconiza a inclusão social do aluno com Necessidades Especiais, através dos objetivos cumpridos, permite que estes jovens obtenham a terminalidade educacional de acordo com a lei complementar nº 170/98 art 64.

3.4.4 – Adaptações Curriculares para alunos com necessidades educativas especiais

            Os Parâmetros Curriculares Nacionais consideram que as instituições escolares devem flexibilizar seus currículos para atender à diversidade dos educandos garantindo a qualidade no processo de ensino e aprendizagem. Assim as adaptações curriculares envolvem ações voltadas aos objetivos, conteúdos, processo avaliativo, temporalidade e a organização do trabalho didático-pedagógico da escola.
            As adaptações curriculares possibilitam atendimento apropriado às peculiaridades dos alunos tornando o currículo mais dinâmico, definindo o que este deve aprender, como e quando aprender, que formas de organização de ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem, e o que, como e quando avaliá-lo. Dessa forma faz-se necessário compreender que nem todos os educandos atingirão o mesmo grau de abstração ou de conhecimento, num tempo determinado. Assim, o planejamento das atividades escolares deve levar em conta a singularidade dos alunos.
            Adaptações de aceso ao currículo são definidas como alterações ou recursos espaciais, materiais ou de comunicação que venham a facilitar os alunos com necessidades educacionais especiais a desenvolver o currículo escolar, tais como: mobiliário adaptado, sistemas alternativos de comunicação, softwares educativos específicos, equipamentos para mobilidade, materiais didático-pedagógico adaptados (em Braile, em LIBRAS), recursos adaptados para uso de equipamento de informática, recursos ópticos e não ópticos, prótese auditiva e posicionamento adequado do aluno em sala de aula.
            Cabe aos professores dos AEEs, 2º professor, Interprete, Instrutor e Professora Domiciliar (casos existentes em nossa U.E.) a orientação técnica necessária à efetivação do processo ensino aprendizagem.

3.4.4.1 – Adaptações curriculares alunos Cegos e Baixa Visão

 Na área de transcrição em Braille existem conteúdos que não possuem simbologia capaz de exprimir seu significado. Para tanto, é necessário que o professor de sala de aula observe a nota “peça ajuda ao professor” que acompanha o material transcrito. Estas notas são recomendações padronizadas pela Comissão Brasileira do Braille.
Os instrumentos de avaliação deverão ser adequados de acordo com a necessidade específica do deficiente visual (escrita ampliada, Braille ou oral).
É prevista a adição de 50% do tempo disponível para execução de provas em Braille ou escrita ampliada, em função da exaustão da sensibilidade tátil e visual.
Não haverá avaliação formal dos alunos com deficiência visual em AEE. As avaliações destes educandos serão as mesmas executadas para todos os alunos da rede regular, só exigindo do professor organização antecipada, para providenciar as adaptações necessárias junto ao AEE.

3.4.4.2 - Adaptações curriculares alunos Surdos

O aluno deverá ocupar espaço na sala de aula do ensino regular de acordo com a orientação do professor do AEE/DA;
Quando necessário, viabilizar avaliações em LIBRAS, somando-se às avaliações escritas, utilizando-se do serviço de intérprete, a fim de considerar o conhecimento do educando no tema avaliado;
Na avaliação da produção escrita do educando surdo nas diversas áreas de conhecimento, é importante considerar mais a coerência do que a coesão na estruturação do discurso, uma vez que a produção escrita do educando surdo reflete o estágio de interlíngua4 em que este se encontra.


 3.5 – Critério de avaliação

            Na apreciação dos aspectos qualitativos deverão ser consideradas a compreensão e o discernimento dos fatos e a percepção de suas relações; a aplicabilidade dos conhecimentos; a capacidade de análise e de sínteses, além de outras habilidades intelectivas que advierem do processo de atitudes demonstradas. Para efeito de registro em diário de classe o professor deverá apontar no mínimo três critérios de avaliação, respeitando as especificidades dos educandos sejam elas da ordem de dificuldades de aprendizagem (dislexia, disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) ou de alunos com necessidades educativas especiais (deficiências intelectual, auditiva ou visual).


- Produções Individuais

a)     Atividades escritas e orais: exercícios, pesquisa, esquemas, mapas conceituais, produção textual,. Critérios: pontualidade, clareza de ideias, argumentação, sequência lógica, relações coerentes, criatividade, criticidade, ortografia.
b)     Apresentações orais: expressão verbal e corporal (postura e desenvoltura), vocabulário formal, domínio do conhecimento, segurança.
c)     Provas: questões dissertativas e objetivas. Bem elaboradas, questões essenciais, especificação de critérios de correção.
d)      Auto-avaliação: produção textual breve com itens pré-determinados ou questões objetivas para análise.

 Produções Coletivas

e)      Atividades escritas: exercícios, pesquisas, sínteses, produções textuais. Critérios: Pontualidade, clareza de ideias, argumentação, sequência de ideias, relações coerentes, criticidade, criatividade, ortografia.
f)      Provas: bem elaboradas, questões claras sem margem para dupla interpretação, questões objetivas e dissertativas. Especificar critérios de correção.
g)      Apresentações orais: critérios: clareza de ideias, vocabulário formal, domínio do conteúdo, interpretação, participação de todos os elementos, utilização de recursos.
h)     Auto-avaliação: ficha escrita com itens como: interesse, participação, colaboração domínio do conteúdo, entrosamento no grupo.
i)       Hetero-avaliação: todos avaliam os colegas. Utilizar ficha especifica. Critérios: clareza de ideias, vocabulário, postura, recursos, participação, interesse.


3.6              – Projetos Pedagógicos

Para este ano letivo o corpo docente juntamente com o grupo gestor optou em realizar projetos de aprendizagem norteados pela temática “QUALIDADE DE VIDA”, interligados aos eixos temáticos propostos pela GERED na aplicação do NEADE e NEPRE. Os projetos a serem desenvolvidos, visam acrescentar no ambiente escolar a ampliação da interação social e atitudes de cidadania, aberto ao real e às suas múltiplas dimensões, propondo estratégias que levem ao educando reflexões pertinentes, soluções criativas e práticas bem sucedidas.


3.7  - Diretriz Curricular para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental  

Para orientar a proposta aqui apresentada, lançou-se mão de duas construções: a da Proposta Curricular de Santa Catarina: estudos temáticos (2005) e das propostas enviadas pelos diversos polos.
O primeiro documento apresenta orientações teóricas que precisam ser recuperadas a fim de que se mantenha a coerência entre a proposta já difundida e o que se pretende como proposta para as atividades pedagógicas. Assim, antes de se esboçar a sistematização da produção coletiva, serão apresentadas construções teóricas que amparam as escolhas que se deram a partir dos diferentes olhares para o currículo dos anos iniciais. Levando em consideração a Matriz de Referência construída pela equipe do Pró-Letramento e retomada em muitas das propostas apresentadas pelos polos, a sugestão aqui é levar em consideração os seguintes eixos: oralidade, apropriação do sistema de escrita alfabética, leitura e produção textual.

Oralidade

Assim como a escrita, o sistema oral guarda as suas dimensões e uma delas é a presença do interlocutor e a não ruptura espaço-temporal. Este aspecto interlocutivo permite a troca entre os aprendizes que passam a construir conhecimento acerca de novos gêneros textuais.
Esta rápida introdução visa justificar a presença dos descritores que se apresentam no quadro a seguir:

Descritores
1.a série
2. a série
3. a série
4. a série
5. a série
Reconhecer a variação sociolinguística, respeitando os diferentes discursos dentro do contexto social
X
X
X
X
X
Expor ideias com desenvoltura e coerência, sabendo ouvir e respeitar opiniões
X
X
X
X
X
Ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder perguntas, explicando e ouvindo explicações.
X
X
X
X
X
Recontar história com base em narrações ou livros
X




Conhecer e recontar um repertório de textos literários, preservando os elementos da linguagem escrita.
X
X
X
X
X
Criar sequências narrativas observando as relações de causa-consequência
X
X
X


Empregar a variedade linguística adequada a cada situação escolar,

X
X
X
X
Planejar a fala em situações formais

X
X
X
X
Executar tarefas que dependam da escuta atenta das instruções e sua compreensão.


X
X
X
Monitorar a fala de acordo com o gênero textual, contexto e interlocutores



X
X


Apropriação do sistema da escrita Alfabética

As atividades, neste eixo, durante os 3 primeiros anos, devem se centrar na reflexão sobre a língua, permitindo ao aluno, ao longo do processo, que se aproprie, efetivamente, da escrita alfabética. 


Descritores
1.a série
2. a série
3. a série
4.
5.o ano
Diferenciar a escrita de outros sistemas de representação
X




Compreender a organização do texto na página
X
X
X


Conhecer as letras do alfabeto
X
X



Conhecer e utilizar diferentes tipos de letras
X
X
X


Conhecer e utilizar a ordem alfabética
X
X



Desenvolver a noção de palavra escrita (observando os espaços em branco)
X
X



Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para a escrita
X




Reconhecer a rima como unidade fonoaudiológica
X
X



Identificar o fonema como unidade sonora
X
X



Identificar a sílaba como unidade sonora
X
X



Escrever alfabeticamente palavras e frases

X



Analisar as relações entre unidades sonoras de palavras e suas correspondentes na escrita
X
X



Reconhecer e empregar os sinais de pontuação em frases
X
X



Reconhecer e empregar os sinais de pontuação em textos

X
X
X
X
Reconhecer e empregar as regularidades ortográficas


X
X
X
Dominar as irregularidades ortográficas, compreendendo as que apresentarem informação semântica ou morfológica.



X
X


Leitura


Alguns dos descritores, apresentados neste eixo, foram retirados ou adaptados da matriz de referência de avaliação em alfabetização e letramento da Provinha Brasil e da Prova Brasil; outros foram capturados das propostas apresentadas pelos pólos:


Descritores
1.o ano
2.o ano
3.o ano
4.o ano
5.o ano
Ler palavras
x




Ler sentenças
x




Ler textos curtos
x
x



Localizar informações em textos

x
x


Inferir informação


x
x
x
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão



x
x
Antecipar assunto do texto com base em título, subtítulo, imagem, diagramação e informações contidas na capa ou contracapa
x
x



Identificar as relações entre fatos e ideias – relação causa, de consequência, de fim, de oposição ou concessão, de conclusão, etc.


x
x
X
Identificar assunto de texto lido ou ouvido
x
x
x
x

Estabelecer relações entre o texto e outros textos e ilustrações, fotos, tabelas que acompanhem. 
x
x
x


Articular conhecimentos prévios com as informações presentes no texto.
x
x
x
x
X
Identificar finalidades e funções da leitura em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto
x
x
x
x
X
Estabelecer relações de continuidade temática


x
x
X
Æ  Estabelecer relações entre as partes do texto, identificando a progressão temática


x
x
X
Æ  Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.



x
x
Æ  Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios e outros articuladores.



x
x
Interpretar comparações, metáforas, ambiguidades, ironias.



x
X
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.




x
Avaliar ideias, opiniões, valores, posicionando-se diante deles.
x
x
x
x
X


Produção Textual

Como a aprendizagem da escrita é processual, é preciso levar em conta os diferentes papéis assumidos pelo aprendiz nesse caminhar, como orienta a própria Proposta:

Descritores
1.o ano
2.o ano
3.o ano
4.o ano
5.o ano
Escrever palavras
X




Escrever sentenças
X
X



Produzir textos de memória de acordo com sua hipótese de escrita
X




Utilizar recursos gráficos que orientem adequadamente a leitura e interpretação do interlocutor
X
X
X
X
X
Reescrever histórias conhecidas (podendo ter o professor ou colega como escriba) respeitando o texto-fonte
X
X



Produzir textos simples de sua autoria

X



Revisar textos coletivamente
x
X
X


(Re)conhecer diferentes gêneros textuais, visando às diferentes situações de interlocução
x
X



Produzir textos de acordo com as condições de produção: função da escrita, gênero de texto, objetivos da produção do texto e interlocutores visados.


x
x
x
Utilizar recursos discursivos e linguísticos que deem ao texto, de acordo com seu gênero e seus objetivos, organização, unidade, informatividade, coerência, coesão, clareza e concisão

X
X
X
X
 Revisar e reelaborara a própria escrita levando em conta: material linguístico, gênero de texto, objetivos da produção e interlocutores



X
X
Reconhecer  os fatores fundamentais da textualidade e as marcas linguísticas que a estabelecem, diferencialmente em textos orais e escritos.



X
X


Partindo das sugestões de alguns polos no que diz respeito à aprendizagem na área matemática (descritores 1 a 5) e das diretrizes avaliativas apresentadas em documentos oficiais[1], apresentamos alguns descritores que devem ser considerados ao longo do processo do ensino fundamental. Levando em consideração a sua abrangência, não vamos pontuar por série, o que possibilita que cada professor, de acordo com o seu planejamento e necessidade crie um quadro avaliativo que consiga abarcar as aprendizagens e necessidade de seu grupo de alunos e de cada aluno em particular.


DESCRITORES
1.      Desenvolver pelo calculo mental diferente possibilidades de escolher a que melhor se identifica de acordo com o tipo de situação envolvida
2.      Usar medidas não padronizadas como: mãos, pés, passos, palmos e outros objetos para o trabalho posterior de comparação com medidas padronizadas como: balança, metros, litro, etc
3.      Compreender os procedimentos de medição (comprimento, massa, capacidade e tempo).
4.      Construir e interpretar gráficos e tabelas, inicialmente sem preocupação com os termos e as formas.
5.      Recolher dados sobre fatos e fenômenos do cotidiano e, utilizando-se de procedimentos de organização possa expressá-los como instrumentos que facilitem a visualização e a organização (tabelas/gráficos).
6.      Identificar a localização/movimentação de objetos em mapas, croquis e outras representações gráficas.
7.      Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.
8.      Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas.
9.      Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
10.  estabelecer relações entre o horário de início e de término e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.
11.  Estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro em função de seus valores.
12.  Resolver problemas utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
13.  Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
14.  Resolver problema envolvendo noções de porcentagem.
15.  Ler informações e dados apresentados em tabelas.
16.  Ler informações e dados apresentados em gráficos.


3.8  – Diretriz Curricular da Educação Especial
  
      Está descrito neste item apenas os atendimentos oferecidos na Unidade Escolar.
O Atendimento Educacional Especializado é uma atividade de caráter pedagógico, prestado por profissional da educação especial, voltado ao atendimento das especificidades dos alunos com deficiência, condutas típicas ou com altas habilidades, matriculados na rede regular de ensino.
A educação especial deve ser entendida como processo interdisciplinar que visa à prevenção ao ensino e à reabilitação da pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades, objetivando sua
inclusão mediante a utilização de recursos pedagógicos e tecnológicos específicos. Em âmbito educacional, como uma modalidade que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, organizadas para apoiar, complementar e suplementar a aprendizagem dos educandos a matriz da Educação Especial, segue concomitante a matriz curricular do ensino regular na série em que o aluno está matriculado e frequentando, havendo a flexibilização de adaptações curriculares, tornando o currículo mais dinâmico definindo o que este deve aprender, como e quando aprender, que formas de organização de ensino são mais eficientes para o processo de ensino aprendizagem e o que e como avaliá-lo. Assim, o planejamento das atividades escolares deve levar em conta a singularidade dos alunos.
A frequência do aluno no AEE deve atender às seguintes orientações:
»» Educação infantil - preferencialmente, no período oposto e, dependendo das condições da criança e da família, no mesmo período de frequência na instituição de educação infantil;
»» Ensino fundamental, ensino médio e modalidades da educação básica – obrigatoriamente no período oposto ao da frequência no ensino regular.
»» o aluno matriculado em período integral poderá ser atendido no mesmo período de frequência escolar. O atendimento pelo professor se dará de duas formas:
a)      em sala – quando o Serviço for implantado em uma unidade escolar da rede regular ou congênere, com atendimento organizado em sessões, conforme orientações das Diretrizes, ou;
b)       itinerante – quando não houver possibilidade de acesso do aluno ao polo ou não houver número mínimo de alunos para compor turma, deverá ocorrer o deslocamento sistemático do professor – atendimento itinerante – para as escolas nas quais os alunos estão matriculados, garantindo-lhes atendimento semanal.

Os profissionais, para atuarem em AEEs, deverão cumprir as atribuições mencionadas a seguir:
a) promover, sistematicamente, junto à equipe técnica, pedagógica e administrativa da unidade escolar, repasses técnicos referentes ao atendimento;
b) orientar e subsidiar o professor de sala de aula (ensino regular) e a turma na qual o aluno está matriculado;
c) propor intervenções pedagógicas, em sala de aula, que possibilitem a efetiva participação dos educandos no ensino regular;
d) elaborar e executar planejamento de atividades, conforme as especificidades dos alunos;
e) solicitar a colaboração do Integrador de Educação Especial e Diversidade, quando necessário, para a elaboração do planejamento de atividades pedagógicas, relatórios, cronograma de orientação para o ensino regular, avaliações e outras orientações que se fizerem necessárias;
f) registrar as assessorias para rede regular, utilizando a ficha de presença, solicitando sempre a assinatura do diretor e professor da escola orientada, bem como todas as orientações dadas à escola e à família;
g) informar a equipe técnica e administrativa da escola do ensino regular quanto às características do Serviço e as peculiaridades dos educandos atendidos no AEE;
h) participar de reuniões e conselhos de classes na unidade escolar onde o aluno está matriculado;
i) promover palestras, encontros com professores, funcionários, alunos, pais;
j) promover cursos de formação continuada para professores do Ensino Regular extensivo a comunidade.
l) orientar e auxiliar os demais alunos do ensino regular à convivência com alunos especiais, seja na comunicação, no respeito e na promoção da interação
m) participar da elaboração do projeto político-pedagógico;
n) orientar o professor da classe regular quanto às adaptações curriculares no contexto da metodologia, avaliação e temporalidade;
o) participar de reuniões mensais com o Integrador de Educação Especial e Diversidade para estudo e orientação técnica referente ao trabalho realizado em AEE;
p) zelar pela conservação do espaço físico, dos equipamentos e materiais pedagógicos específicos do AEE;
q) solicitar, por escrito, ao Integrador de Educação Especial e Diversidade, assessoria técnica em educação especial, material específico para as atividades pedagógicas, reavaliação diagnósticas periódicas e outras orientações.


3.9 - AEE/DI
      
Serviço direcionado ao aluno com diagnóstico de deficiência intelectual tem por objetivo qualificar a estrutura do pensamento do educando para o desenvolvimento dos processos mentais superiores, através de metodologias, estratégias e recursos pedagógicos, que possibilitem a apropriação de conhecimento científico.
Objetivo: qualificar as funções psicológicas superiores do educando, para autorregulação de sua estrutura cognitiva, mediante investigação de estratégias pedagógicas que possibilitem avanços no seu processo de aprendizagem. Elegibilidade: alunos com diagnóstico de deficiência mental frequentando níveis e modalidades do ensino regular.
Estrutura e funcionamento: O encaminhamento de alunos com deficiência mental ao AEE/DI somente será realizado mediante avaliação diagnóstica e funcional por uma equipe composta de, no mínimo, um médico, um psicólogo e um pedagogo. O atendimento deverá ser em grupo e, quando necessário, de forma individual em caráter temporário, conforme a necessidade do educando.

.
3.9.1 - Ensino Fundamental, Ensino Médio e Modalidades da Educação Básica

Este serviço será disponibilizado exclusivamente em período oposto à frequência do aluno, em grupos de, no máximo, quatro educandos. Os atendimentos devem acontecer, no mínimo, duas vezes por semana, com carga horária de 90 minutos, por atendimento,conforme a necessidade. Deverão ser trabalhadas questões relacionadas à autonomia, às diferentes formas de linguagens, à concentração, atenção, memória, organização, análise e síntese, classificação, comparação, orientação espacial e temporal, resolução de problemas, textualidade.

Observação:
»» Na educação profissional, não vinculada às congêneres, será disponibilizado SAEDE/DM, exclusivamente em período oposto à frequência do aluno. Os atendimentos devem acontecer, no mínimo, duas vezes por semana, com carga horária de 90 minutos, por atendimento, conforme a necessidade. Nos atendimentos deverão ser trabalhadas questões relacionadas à autonomia e
especificidades do curso profissionalizante.

3.9.2 - Atribuições dos professores do AEE/DI

Além das atribuições dispostas na parte geral das diretrizes, aos professores do AEE/DI compete:
a) planejar com o objetivo de desenvolver as ações e operações mentais que possibilitem a elaboração conceitual dos educandos;
b) orientar o professor da classe regular quanto às adequações curriculares no contexto da metodologia e avaliação.

              Atender e incluir alunos do Ensino Regular com necessidades especiais, que apresentam dificuldades em diversas áreas de conhecimento, buscando alternativas metodológicas que contribuam para a melhoria do ensino-aprendizagem destes educandos.


3.10 - AEE/DV
        

            Serviço direcionado aos alunos com deficiência visual, caracterizado por um conjunto de procedimentos diferenciados voltados à estimulação de sentidos remanescentes mediante a utilização de recursos e instrumentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos.
Objetivo: desenvolver a independência e a autonomia do aluno com deficiência visual no processo educacional.
Elegibilidade: aluno com deficiência visual matriculado na educação básica ou em suas modalidades.


Estrutura e Funcionamento

O encaminhamento de alunos com baixa visão ou cegueira ao AEE/DV será realizado mediante avaliações do Serviço de Reabilitação Visual – SRV da FCEE, que considerará o grau de deficiência visual, a idade e o desenvolvimento global do educando. Somente o SRV poderá encaminhar os educandos ao AEE/DV ou retirá-los de lá. Para o educando com baixa visão, este atendimento deverá ser realizado preferencialmente de forma individualizada, resguardando as especificidades das patologias visuais. Em alguns momentos o atendimento poderá ser em grupo de, no máximo, três educandos, possibilitando a troca de experiências entre eles.


Educação Infantil – de 0 a 3 anos e 11 meses de idade

A criança dessa etapa de ensino deverá estar frequentando creche e recebendo atendimento paralelo pelo AEE/DV.
Baixa Visão: o atendimento será de, no mínimo, duas vezes na semana, com sessões de 1 (uma) hora diária, voltado para a estimulação visual. Quando a criança com deficiência visual, nessa faixa etária, apresentar atraso significativo no seu desenvolvimento global, deverá também ser atendida pelo serviço de estimulação essencial de sua comunidade.
Educação Infantil – 4 a 6 anos de idade
A criança nessa etapa de ensino deverá estar frequentando a educação infantil e recebendo atendimento em horário oposto pelo AEE/DV.
Baixa Visão: o atendimento será de, no mínimo, duas vezes na semana, com sessões de 1 (uma) hora diária, voltado para o desenvolvimento da eficiência visual do aluno (estimulação da função viso-motora e viso-perceptiva), para adquirir consciência do seu funcionamento visual. É necessário o acompanhamento sistemático deste educando pelo SRV, para prever o momento adequado da adaptação do recurso óptico.

Ensino Fundamental

Os educandos dessa etapa de ensino deverão receber atendimento em AEE/DV no horário oposto à frequência no ensino regular.
Cegueira: para alunos em processo de alfabetização, mesmo matriculados em diferentes séries, o atendimento deverá ser prestado por sessões de, no máximo, duas horas diárias, quatro vezes por semana em grupos de, no máximo, três alunos. O atendimento deve estar articulado ao trabalho desenvolvido em sala de aula, com ênfase na aprendizagem da escrita e da leitura através do Sistema Braille, com uso de reglete, manuseio correto do sorobã e introdução da bengala como ajuda técnica específica de locomoção. O aluno, depois de ter o domínio das técnicas de leitura e escrita pelo Sistema Braille e uso do sorobã, frequentará o Serviço para receber orientações específicas, quanto às adaptações em relevo e solucionar dúvidas pertinentes aos conteúdos trabalhados em sala de aula, que dependam destas adaptações, e podendo ainda se beneficiar do uso da máquina Braille e do sistema de sintetizador de voz na informática adaptada. Neste caso, o atendimento será de duas vezes na semana em sessões de duas horas em grupos de, no máximo, três alunos.

Ensino Médio

Baixa Visão: o educando matriculado no ensino médio, quando bem adaptado com o recurso óptico, não necessita frequentar o atendimento do Serviço. Todavia, se o educando não possuir o recurso, é importante a sua permanência no atendimento do Serviço para receber as adequações necessárias.É fundamental o acompanhamento sistemático do SRV, por meio de retornos do usuário, para verificar o estado de conservação dos recursos ópticos, bem como sua funcionalidade.
Observações:
a) quando o SRV indicar o uso de escrita ampliada, para o processo de ensino/aprendizagem, esta deverá ser providenciada pelo professor do AEE/DV, excetuando o livro didático, pois este deverá ser encaminhado ao FCEE/CAP para adaptação;
b) a alunos cegos e com baixa visão, sugere-se atendimento separado para o melhor desenvolvimento dos trabalhos do AEE/DV;
c) o aluno deficiente visual deve ser orientado quanto à organização dos espaços físicos da unidade escolar.



3.10.1 - Atribuições do professor

O profissional que atuar no AEE/DV, além das qualificações descritas nas disposições gerais, deverá:
a) auxiliar e acompanhar tecnicamente o assistente técnico-pedagógico quanto à aplicação do teste de acuidade visual;
b) transcrever os materiais didáticos específicos, tais como: provas, exercícios, textos e avisos, etc.;
c) Desenvolver adaptações de materias solicitadas pelos professores do ensino regular. Mapas, globos, imagens...
d) orientar e acompanhar o encaminhamento dos livros didáticos, para ampliação ou transcrição, até 15 de março do corrente ano para o CAP/FCEE, exceto os casos de transferência de escola, que deverão ser encaminhados assim que seja efetivada a matrícula do aluno;
e) orientar a família quanto à solicitação de retorno do aluno com baixa visão ao SRV.


Ajudas Técnicas Específicas da Deficiência Visual:

»» máquina Braille;
»» reglete e punção;
»» cão-guia;
»» bengala;
»» sorobã;
»» computador com sintetizador de voz;
»» recursos ópticos e não-ópticos;
»» livros didáticos e paradidáticos devidamente transcritos e adaptados;
»» demais materiais adaptados.


3.11 - AEE/DA

O processo educacional de alunos com deficiência auditiva, por meio da Língua Brasileira de Sinais, está respaldado na Lei nº 10.436/02, regulamentada pelo Decreto nº5.626/05, que garante a inclusão de pessoas surdas ou com deficiência auditiva, conferindo à LIBRAS o status de língua oficial de ensino e aprendizagem da pessoa surda, resguardado o direito de opção, formalizando a preferência ou não pela educação bilíngüe.
O  Atendimento Educacional Especializado na área da Deficiência Auditiva – AEE/DA tem por finalidade promover a comunicação e a educação da pessoa surda e o deficiente auditivo, contribuindo, assim, para a eliminação das barreiras de comunicação entre surdos e ouvintes e favorecendo a permanência desses alunos no sistema regular de ensino.
Objetivo: promover o ensino e a aprendizagem da LIBRAS e do português escrito, numa abordagem pedagógica que respeite a experiência visual e linguística da pessoa surda ou deficiente auditiva.
Elegibilidade: aluno com diagnóstico de deficiência auditiva ou surdez, matriculado em turmas mistas nas etapas e modalidades da educação básica.

Estrutura e Funcionamento

O encaminhamento do aluno com deficiência auditiva ou com surdez para AEE/DA é de responsabilidade da equipe multiprofissional do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS e as instituições da área da deficiência auditiva conveniadas com a FCEE, mediante avaliação diagnóstica e funcional. Este processo deverá ter a participação da família.

Ensino Fundamental, Ensino Médio

O atendimento do aluno surdo ou deficiente auditivo, neste SAEDE, deverá ser realizado em período oposto à frequência do ensino regular, por sessões de no máximo quatro horas, duas vezes por semana, em grupos de no máximo quatro alunos, organizados segundo as etapas e modalidades da educação básica.

Observações:
»» O aluno que apresentar outros comprometimentos associados à deficiência auditiva deverá ser encaminhado ao CAESP da área, a fim de ser avaliado para definição dos serviços complementares dos quais participará. O mesmo procedimento se aplica ao aluno que, por opção da família, for participar de reabilitação auditiva.
»» A aprendizagem da modalidade escrita da língua portuguesa no AEE/DA está vinculada à aprendizagem da LIBRAS. Se os pais e os próprios alunos não concordarem com esta metodologia, deverão formalizar sua opção pelo não atendimento em AEE/DA junto à escola.
»» Os alunos com surdez que desejarem adquirir ou aprimorar a aquisição da modalidade oral da língua portuguesa deverão ser encaminhados ao CAESP da área, para serem atendidos por profissionais da fonoaudiologia, que realizarão um atendimento terapêutico que possibilite essa aquisição, em turno distinto da escolarização.

3.11.1 - Atribuição do professor:

Além das atribuições dispostas na parte geral das diretrizes, compete ao professor de AEE/DA:
a) promover a aprendizagem da LIBRAS e do português escrito;
b) adaptar e/ou criar, quando necessário, materiais e recursos pedagógicos;
c) solicitar à administração da escola e/ou ao Integrador de Educação Especial e Diversidade materiais específicos da área, produzidos pelo CAS/CAP ou outra instituição, a fim de garantir a acessibilidade e o alcance dos objetivos traçados;
d) aprofundar estudos relativos à estrutura e processos de aquisição da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para subsidiar cientificamente as atividades de sua competência, realizando seu trabalho a partir de uma postura de professor pesquisador; 
e) orientar a escola quanto à aplicação do teste de acuidade auditiva.



Recursos para implantação do Serviço

»» Literatura em Libras/Português
»» Dicionário da Língua Brasileira de Sinais
            »» Teste de acuidade auditiva

3.11.2 - Instrutor de LIBRAS


            Professor ouvinte ou surdo, com fluência em LIBRAS, comprovada por meio de exame de proficiência, preferencialmente com formação de nível superior na área da educação que atua com o ensino da LIBRAS, tem por função possibilitar à comunidade escolar a aquisição e a aprendizagem da LIBRAS

3.11.3 - Atribuição do Instrutor

            Trabalhar com o ensino de LIBRAS em turmas do AEE/DA, podendo ministrar cursos para professores, funcionários e alunos da escola.
            Organizar cursos para pais e profissionais da escola, juntamente com o integrador de Educação Especial e Diversidade.
            Organizar o planejamento de suas atividades.
            Manter o registro de datas, atendimentos nas turmas do AEE/DA, dos cursos ministrados, devidamente assinado pelo diretor da escola onde foi desenvolvida a atividade.
            Participar de estudos e pesquisas na sua área de atuação mediante projetos previamente aproados pela SED.
            Observação: O instrutor deverá cumprir a carga horária para qual foi contratado conforme horário distribuído pela direção da escola, horário este de planejamento, organização e adaptação de material, atendimento no AEE/DA, cursos de LIBRAS, aulas para alunos ouvintes afim de ampliar o conhecimento da LIBRAS e consequentemente a comunicação entre surdos e ouvintes, o instrutor deverá também, ministrar aulas de LIBRAS nas U.Es. de alunos que frequentam o AEE/DA e tem sua matrícula de ensino regular em outra escola. O tempo de aula deverá ser no mínimo de quarenta e cinco minutos.

3.12 -Atendimento Pedagógico Domiciliar

            O atendimento Pedagógico Domiciliar, compreende a abordagem pedagógica, de caráter transitório, realizada no domicilio de alunos matriculados na Educação Básica afastados da escola por motivos de saúde. Os quadros patológico compatíveis com este serviço são aqueles referentes a condições clinicas de caráter de caráter transitório, de comprovado impedimento locomotor, procedimentos invasivos e efeitos colaterais de determinados fármacos, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes, encaminhado a FCEE e nos demais casos deverá ser diretamente para a SED/DIEB estes, por meio do SISGESC.

3.13 - 2º professor de turma

            Nas séries finais do ensino fundamental o segundo professor, preferencialmente habilitado em educação especial, terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico, o professor regente desenvolvimento das atividades pedag

3.14 – Disciplinas Curriculares (4º ano a 8ª série Ensino Fundamental)


LÍNGUA PORTUGUESA

            Função social da escrita; apropriação do sistema de escrita, recursos gráficos, relação fonema e grafema, regularidades e irregularidades gráficas, convenções gráficas, gêneros e tipologias textuais e reestruturação de textos. Leitura (clareza, sequência, objetividade, coerência, adequação vocabular de recursos lingüísticos e prosódicos – pronuncia de acordo com a acentuação)
            O Ensino de Ciências na educação básica deverá situar e inserir o individuo no mundo físico (atmosfera, biosfera, litosfera e hidrosfera), intrinsecamente visualizado através dos aspectos históricos, científicos, tecnológicos e sociais conectados a pesquisa.


ENSINO RELIGIOSO

            A releitura do fenômeno religioso, a partir a partir do convívio social dos educandos, constitui objeto de estudo desta área do conheci mento, na diversidade cultural religiosa do Brasil,  para nós, em particular de Santa Catarina, sem priorizar uma ou outra expressão de religiosidade. Auxilia na compreensão das diferentes formas nas quais se expressa o transcendente na superação da finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da humanidade.


LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

            O texto é objeto empírico que possibilita o estudo desse processo; mas, ao estudá-lo, devemos pressupor e analisar as operações que possibilitam a sua emergência em dado momento e espaço. Como ensino, essa concepção se traduz numa prática pedagógica que tem como conteúdo da aula de Língua Portuguesa a própria língua, isto é, a fala, a escuta, a leitura e a escrita – atividades interacionais que articulam visões de mundo, perpassadas pela dimensão da analise lingüística e pela análise literária. Quanto á Literatura entende-se que seu ensino deve voltar-se, fundamentalmente, para a formação de leitores. Devem ser trabalhados a partir da obra literária que é emancipadora já que possibilita visualizar cenários geográficos e temporais, modos de pensar, sentir, agir e ver o mundo além da compreensão do próprio individuo na busca do prazer e do lazer.

LÍNGUA ESTANGEIRA – INGLÊS

            Perceber a função social da LEI como possibilidade de ampliar o universo cultural do aluno tornando-o autônomo, crítico e capa de resolver as diversas situações do cotidiano, é imprescindível a socialização do conhecimento historicamente construído, bem como dos conceitos científicos essenciais que fundamentarão a educação básica do cidadão catarinense.


MATEMÁTICA

            Proporcionar o desenvolvimento das competências em Matemática mobilizando experiências e conhecimentos na resolução de problemas ligados as fenômenos naturais, físicos e socioeconômicos passando, necessariamente, pela elaboração e pela apropriação de conceitos científicos que envolvam esta disciplina.

HISTÓRIA

            Abordagens temáticas que encaminham para o estudo e a compreensão de temas atuais de nosso contexto social, os quais requerem relevância. São questões que envolvem saúde, trabalho, meio ambiente, sexualidade, pluralidade cultural, ética, relações de gênero, velhos e novos paradigmas, memória e identidade. A historicidade do ser humano, alem da integração cultural abrange a construção de competências e habilidades cognitivas e atitudinais, para que possam ser sujeitos da construção histórica. 

GEOGRAFIA

            Enfatiza o espaço do cotidiano dos alunos, sem no entanto,  desconsiderar o conhecimento teórico da ciência. Nesse sentido, todo o aprendizado transita pela elaboração e apropriação dos conceitos científicos essenciais desta disciplina: espaço geográfico, espaço produzido, espaço representado, espaço/tempo, paisagem, território, lugar, sociedade, região e meio ambiente; sempre trabalhados de forma contextualizada e interdisciplinar.

ARTE

            Utiliza-se de produções artísticas historicamente contextualizadas, a Arte-educação, como proposta filosófico-metodológicas, constitui-se num elemento mediador único no desenvolvimento cognitivo, critico, artístico e afetivo do aluno, permitindo a elaboração estética e as várias possibilidades de leituras, valorizando os seus aspectos técnicos, expressivos e culturais. As linguagens artísticas como forma de expressão e comunicação interagem dinamicamente com linguagens utilizadas em outras áreas do conhecimento.

EDUCAÇÃO FÍSICA

            Os conceitos científicos essenciais de movimento (corporeidade, jogo, ginástica, dança e esporte) estão diretamente interligados com as relações sócio culturais, tempo, espaço e natureza., sistematizados de acordo com o grau de complexidade e aprofundamento no processo ensino aprendizagem, respeitando o conhecimento real do e condições físico motor do aluno, garantindo ao mesmo, a apropriação destes conhecimentos, desenvolvendo suas habilidades, para poder transformá-las em competências o que lhe possibilitará interagir no mundo.

    
3.15 - Disciplinas Curriculares (Ensino Médio Geral e 1ª e 2ª série Magistério)

MATEMÁTICA

            Números: números decimais, proporcionalidade e matemática comercial/financeira, números complexos, análise combinatória; álgebra: seqüências, progressões, polinômios, relações e funções; equações e inequações; matrizes e sistemas lineares; geometria: representação geométrica no plano; geometria espacial; geometria analítica; trigonometria: relações trigonométricas no triangulo retângulo, funções trigonométricas; estatísticas: construção de tabelas e gráficos, média, mediana, moda e devio padrão; probabilidade.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 

         Gênero textual – texto e discurso: conteúdo temático, configuração estrutural e estilo; intertextualidade / interdiscursividade: Eu e o outro. Intertextualidade – Relações que envolvem o texto, considerando outros que lhes são recorrentes. Interdiscursividade – alusão a dizeres, outros discursos, outras vozes que constituem o texto; A semântica textual: conteúdo e forma/estruturação frasal e textual; Coesão/coerência; Emprego de diferentes procedimentos lingüísticos na superfície textual, léxicas (repetição, substituição, associação), e /ou gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), para garantir a compreensão do que se Lê e/ou diz, ou seja, o sentido global do texto (coerência); Polissemia/polifonia: Os diferentes sentidos da palavra e as diferentes vozes que constituem o texto/discurso. Dialogismo, polissemia, polifonia e heterogeneidade discursiva; Nova ortografia da Língua Portuguesa, Literatura Brasileira: Escolas Literárias.


LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Uso da LE, como instrumento de acesso a outras culturas; Leitura e escrita como prioridade da LE, analisando a língua materna; Identificação das relações contextuais com a língua falada e escrita; Apropriação da fala-escuta, leitura e escrita; Construção e reconstrução de frases, parágrafos e textos; Interpretação de textos.

FILOSOFIA

            Comprometimento com a humanização da sociedade, procurando compreender o ser humano em sua totalidade, integrando o homem numa perspectiva enquanto corpo-mente e ser social, membro da espécie humana e participante de um processo histórico.
            Conceitos: Concepção de mundo ou problema ontológico; concepção de conhecimento ou problema epistemológico; concepção de homem ou problema antropológico; concepção de beleza e de ludicidade ou problema estético; concepção de sociedade ou problema ético-político: ética, política, moral, valores, poder e estado, legalidade e legitimidade, liberdade, igualdade, justiça, direitos humanos, meios de comunicação de massa.

SOCIOLOGIA

            Promover uma reflexão em torno das questões sociais, inclusive avaliando a operacionalização dos conceitos e categorias, no que se refere à compreensão da complexidade do mundo atual e a intervenção social, o que se entende que seja de importância fundamental na mudança desta realidade política, econômica, social e cultural da qual fazemos parte.
Conceitos: O surgimento do pensamento sociológico: conceito de sociologia e sociedade; a estrutura da sociedade: infra e superestrutura, relação entre a infra e a superestrutura; os pensadores sociais e as novas condições de vida gerada pela Revolução Industrial; as correntes filosóficas e suas influencias na organização e comportamento social; a divisão do trabalho na sociedade de classe: trabalho humano transformador; divisão social do trabalho, divisão entre concepção e execução; classes sociais e estado: concepções recentes, classes sociais na sociedade capitalista, Estado Democrático X Estado Brasileiro, Estado brasileiro pós/64: o poder, o regime militar, a abertura política, democratização da sociedade; Movimentos sociais – formas de organização da sociedade: movimento de mulheres, negros, operários, índios, eclesiais de base, urbanos, trabalhadores rurais; instituições sociais: a família – uma instituição em mudança: gênero, casamento e sexualidade, o papel do homem e da mulher na sociedade atual; escola: origem e função social, a escola na sociedade de classes, a escola pública, democrática e de qualidade social.

FÍSICA

            Problematização de fenômenos e fatos que nos rodeiam, considerando as concepções pré-existentes, avançando através da observação e da investigação para o conhecimento cientifico, buscando sua (re) elaboração. Muitas vezes necessitam de um tratamento interdisciplinar no qual sujeito e objeto se relacionam epistemologicamente, a fim de compreender-se e situar-se historicamente. A investigação de fatos e fenômenos, a observação das regularidades, a codificação de grandezas permitem sintetizar conceitos, compreender leis e princípios e aplica-los no cotidiano. 
            Conceitos: Tratamento matemático do sistema internacional de unidades; ordem de grandeza; mecânica dos sólidos e mecânica dos fluidos, terminologia, óptica, eletricidade, magnetismo, eletromagnetismo; física nuclear.
BIOLOGIA

            Despertar para a responsabilidade das ações dos seres sobre: o ambiente, a saúde individual e coletiva, o  comportamento investigativo, a visão ecológica, proporcionando a capacidade de conhecer, perceber, sensibilizar-se e intervir no ambiente em que se encontra entendo-se como integrante do mesmo; colocar os conhecimentos biológicos e tecnológicos a serviço do bem comum.
            Conceitos: Origem da vida, citologia, histologia; classificação dos seres vivos, reprodução humana, DST, AIDS, genética, evolução, aquecimento global, biodiversidade.

QUÍMICA

            Descrever a atuação do homem sobre seu meio, conhecê-la e desmistificá-la é pressuposto para alavancar melhor qualidade de vida e cuidar do meio ambiente e sua preservação. Levando o aluno ao conhecimento químico como construção humana, histórica, ética, política e social interagindo com a ciência, a tecnologia e a pesquisa, trabalhando de forma contextualizada nas percepções entre as relações de contexto sócio-ambiental.
            Conceitos: Propriedades da matéria; estrutura atômica; elementos químicos; substâncias compostas por estes elementos e suas interações sob os pontos de vista histórico, qualitativo, quantitativo e energético, co-relacionados a função social.

HISTÓRIA

         Conhecimentos e conceitos produzidos historicamente pela humanidade, presentes nos vários temas/conteúdos que compõem a História de Santa Catarina, História do Brasil, História da Américas, História geral, temporalidade, tempo/espaço, cultura, cotidiano, relações sociais e de poder, gênero, etnia, imaginário, memória, identidade, relações de produção, Ideologia

ARTE

Conhecimento artístico, estéticos e culturais produzidos historicamente e em produção pela humanidade; Conceitos de som, forma, cor, gesto, movimento, espaço e tempo nas linguagens artísticas: musical, visual, cênica, articulados aos processos de contextualização, produção artística e leitura de imagens e de obras de arte.  Observação: Nesse nível de ensino os conteúdos devem ser trabalhados com maior aprofundamento, atendendo ao grau de compreensão dos alunos.

GEOGRAFIA

            Espaço geográfico, lugar, paisagem, território, região. Orientação e representação espacial, fusos horários, ambiente natural: ocupação, preservação/conservação; Economia e sociedade: desigualdades mundiais; Diversidade étnica e religiosa: conflitos sociais no Brasil e no mundo; Globalização: diferenças regionais; Santa Catarina como lugar no/do mundo. Obs.: Os conhecimentos devem ser desenvolvidos com maior grau de complexidade, neste nível de ensino.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Corporeidade /movimento: esquema corporal, lateralidade, estrutura espacial, orientação espaço-temporal, coordenação motora ampla e motricidade fina, ritmo, equilíbrio, coordenação viso-motora, aptidão motora: equilíbrio estático e dinâmico, força, flexibilidade e agilidade; atividades de locomoção: caminhada, corrida, salto, saltito, galope, salto misto, tempo/espaço; atividades em grupo de alta organização social e baixa complexidade de tarefa; jogos: jogos sensoriais, jogos de faz de conta, jogos tradicionais, jogos de construção, jogos de cooperação e de oposição, recreação contestes e estafetas, jogos pré-desportivos, pequenos e grandes jogos; dança: danças folclóricas, populares e modernas, danças de salão, atividades rítmicas, dramatizações e linguagem gestual, brinquedos, cantigas de roda, esporte: atletismo, handebol, basquetebol, voleibol, futebol; Ginástica: ginástica formativa, olímpica, rítmica. Educação do corpo e do movimento humano, ginástica, jogo, dança, esporte,. Competências físico-motoras, sócio-afetivas e percepto cognitivas, hábitos de vida saudável que orientam para uma boa qualidade de vida, uma consciência mais participativa e cooperativa, portanto cidadã.

3.16 – Disciplina Curriculares do Curso de Magistério (3ª e 4ª série)

            Os planos de curso do Magistério foram produzidos a partir do ementário a seguir, contemplando desde a 3ª até a 4ª série.
* Na 3ª série, do total de 05 h/a para os estágios, 01 h/a semanal deve ser destinada à orientação dos alunos no turno de funcionamento das demais disciplinas, e 04 h/a à orientação dos alunos em período extraclasse.
** Na 4ª série, do total de 08 h/a para os estágios, 01 h/a semanal deve ser destinada à orientação dos alunos em estágio na Ed. Infantil e 01 h/a semanal deve ser destinada à orientação dos alunos em estágio de Séries Iniciais no turno de funcionamento das demais disciplinas e 06 h/a em período extraclasse.
 A carga horária semanal e a carga horária total dos estágios, nas 3ª e 4ª séries, correspondem à carga horária mínima obrigatória que cada aluno deve cumprir, para obter a aprovação em todas as etapas do estágio supervisionado.
 A carga horária a ser disponibilizada ao professor de estágio, para a orientação e o acompanhamento dos alunos, depende do número de alunos, por turma, conforme Diretrizes da DIEB e Instrução Normativa da SED.
As ementas partem dos pressupostos conceituais da Proposta Curricular de Santa Catarina de 1998 e 2005, constantes nos cadernos de: Disciplinas Curriculares, Formação Docente para a Educação Infantil e Séries Iniciais, Temas Multidisciplinares e Estudos Temáticos e no Documento denominado Diretrizes 3 – Organização da Prática Escolar na Educação Básica: Conceitos Científico Essenciais, 2001.

Didática–Educação Infantil – A educação infantil no Brasil: seu caráter específico de prática pedagógica concepções e finalidades. Configurações do cuidar e educar e ações docentes na Educação Infantil sob o enfoque histórico-cultural: contextos (sociais, político, cultural e institucional) dimensões e desafios. Organização do cotidiano na Educação Infantil: tempo, espaço, atividade. A formação do grupo. Instrumentos da prática pedagógica: planejamento, documentação (observação, registros) e avaliação na Educação Infantil. Relação entre as famílias e Educação Infantil. Modelos curriculares em educação infantil: bases teóricas e metodológicas. Processos de inserção das crianças nos espaços coletivos da educação (adaptação). Especificidade do trabalho educativo com bebês. Organização das atividades da vida diária: sono, alimentação, higiene e cuidados essenciais.

Didática - Séries Iniciais – O processo de escolarização e desenvolvimento da didática. O ensino na educação básica no Brasil: seu caráter específico de prática pedagógica, concepções e finalidades. Configurações do processo ensino-aprendizagem e ações docentes no Ensino Fundamental sob o enfoque histórico-cultural: contextos (sociais, político, cultural e institucional) dimensões e desafios. Fundamentos teórico-metodológicos para os anos iniciais do Ensino Fundamental: especificidades das ações pedagógicas para o processo ensino/aprendizagem (Ed. Indígena, EJA, Quilombolas, Ed. do Campo. Atendimento Especial/Educação Especial). A Organização, desenvolvimento do planejamento e da avaliação no processo ensino-aprendizagem. Gestão democrática como perspectiva (princípios didático-79 Dezembro 2010 pedagógicos). A Coordenação (político)-pedagógica da escola. A organização do trabalho escolar: linguagens, grupo, tempo e espaço. O planejamento da organização escolar. O PPP. Função social da escola/finalidades educativas/condições singulares de cada escola.

Estágio – Educação Infantil - Diretrizes da atuação no estágio em Educação Infantil. Conhecimento dos campos de estágio e definição compartilhada dos projetos de estágio. Observação, registro, documentação e análise dos contextos e das relações educativas. Atuação docente na Educação Infantil o cuidar/educar. Socialização sistemática das atividades desenvolvidas com os professores do campo de estágio e professor orientador. Elaboração do relatório de estágio: análise crítica das observações participantes e intervenções realizadas junto às unidades de Educação Infantil do sistema público e privado de ensino.

Estágio - Séries Inicias - Reflexão acerca da natureza do conhecimento escolar mediante a análise da condição histórico-cultural da criança e da infância. Aproximação com a escola. Conhecimento dos campos de estágio e definição compartilhada dos projetos de estágio. Observação, registro, documentação e análise dos contextos e das relações do processo ensino-aprendizagem. Planejamento, Realização e Avaliação das atividades de ensino. Socialização sistemática das atividades desenvolvidas com os professores do campo de estágio e professor orientador. Elaboração do relatório de estágio: análise crítica das observações participantes e intervenções realizadas junto às unidades de Escolares do sistema público e privado de ensino.

Educação Especial - Áreas da educação especial e suas especificidades: deficiência auditiva, deficiência física, deficiência mental, deficiência visual, deficiência múltipla e surdo-cegueira; condutas típicas (transtornos invasivos do desenvolvimento e transtorno de déficit de atenção por hiperatividade) e altas habilidades. Fatores etiológicos e preventivos. Metodologia de atendimento. O processo de construção sócio-cultural das necessidades educacionais especiais. Defectologia - deficiência primária e secundária. Estrutura semântica e sistêmica da consciência.

Educação e Infância – Criança e Infância: conceituação. Construção social da infância e determinações sócio-históricas. Educação, infância e sociedade. Bases conceituais: jogos, brinquedo e brincadeira; pensamento e linguagem; interações sociais. Processos de formação do pensamento: conceitos espontâneos e científicos. Contribuição da brincadeira, das interações e das linguagens (não-verbal, verbal, gestual, corporal, plástica, pictórica e musical) no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança. A produção cultural das e para as crianças.

Filosofia da Educação – A Educação Infantil e o ensino das Séries Iniciais como objeto de reflexão filosófica; problemas fundamentais subjacentes à prática do educador infantil e das Séries Iniciais. A Filosofia da Educação como processo de reflexão – elaboração crítica do Projeto Político-Pedagógico.

Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de Alfabetização e Letramento – Histórico e diferentes concepções de alfabetização como produção histórica. Concepções de criança: infância, currículo, conhecimento, aprendizagem e desenvolvimento (com ênfase na compreensão de alfabetização em cada uma destas concepções). As relações entre Alfabetização e Letramento. O letramento e as práticas discursivas. Conceito de alfabetização como processo de apropriação de diferentes linguagens. Escrita e não escrita: desenho, gestos; história e função social da alfabetização. Pressupostos Metodológicos: significado e materialidade do código. Sistematização e registro da prática cotidiana; concretização e materialidade da alfabetização.

Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de Português e Literatura Infantil - Interação verbal: o discurso pedagógico em relação a outras práticas discursivas: estratégias, condições de produção, formas de interação na aprendizagem, organização sócio-espacial — dimensão lingüística, dimensão pedagógica e dimensão política (políticas de trabalho) dessas relações. Fábulas, lendas, mitos, textos contemporâneos com situações reais e imaginárias.Critérios e seleção de livros de literatura infantil para crianças de 0 a 10 anos de idade A importância da linguagem literária no trabalho com as crianças de 0 a 10 anos de idade. A especificidade da literatura infantil com bebês.

Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de Artes – Estudo das questões filosóficas que norteiam o ensino das artes. A evolução gráfica e estética e consequente abordagem de artes levando em conta a realidade, a escola e a comunidade da criança. O imaginário como fonte de conhecimento e estrutura artística na criança. Arte-Educação. Estudo das artes visuais, da música, da dança e do teatro com orientações didáticas e metodológicas para a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. O imaginário como fonte de conhecimento e estrutura artística na criança. Diversidade cultural, artes visuais, música, dança, teatro e escola.

Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de Matemática – Transformação do ensino da matemática em Educação Matemática – apropriação desta ciência. A Matemática como produção histórica. Os conteúdos matemáticos e sua organização enquanto campos do conhecimento. Campos Numéricos, Campos Algébricos, Campos Geométricos e Estatística e Probabilidade (caráter vivo e dinâmico do conhecimento matemático historicamente produzido). A educação matemática na educação infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Alfabetização matemática do sujeito para a realização para a leitura do mundo físico e social e instrumentalização para o exercício da cidadania.

Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de Ciências – Processos de elaboração conceitual em Ciências Naturais: Meio Biótico, meio abiótico. Interação, relações estabelecidas e diferenciação entre os reinos da natureza. Saúde e qualidade de vida. Prevenção ao uso de drogas, lícitas e ilícitas, e redução de danos. Etapas do desenvolvimento bio-psico-social-sexual infantil (0 a 10 anos). Gênero e sexualidade. Sexo seguro, sexualidade reprodutiva, DSTs, HIV, AIDS. Fisiologia humana e as suas implicações na saúde escolar: visão, audição e fala. Segurança Alimentar. Ecossistemas brasileiros. Produção de energia.

Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de História – Principais conceitos: tempo, espaço, cotidiano, diversidades culturais, relações de produção, relações sociais, memória e história local. Produção do conhecimento histórico e o livro didático. A criança na relação tempo-espaço. A criança e a representação histórica. A criança e os papéis sociais que terá que desempenhar. A infância nos diferentes momentos históricos. A história e a cultura indígena, afro brasileira e africana.

Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino de Geografia – A trajetória e evolução do pensamento geográfico e sua constituição como ciência, até a atualidade. Introdução aos conceitos científicos: espaço geográfico/tempo, grupo, paisagem, lugar e território, e sua construção histórica. Alfabetização cartográfica e as diferentes formas de representação espacial. A criança como (re)construtora do espaço geográfico. O estudo do local e suas relações com outros espaços (escala geográfica de análise). O Brasil/estado/município no contexto internacional e suas relações sociais e econômicas, reconhecendo as suas desigualdades. A importância do imaginário cênico, plástico e musical no desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos. Metodologias do ensino de Geografia na Educação Infantil e Séries Iniciais. Tecnologias aplicadas ao ensino da Geografia.

História da Educação – O processo de produção da Educação Brasileira. Processo de produção histórica das políticas de atendimento da criança de 0 a 10 anos no Brasil. Aspectos da realidade da Educação Infantil e Séries Iniciais nas escolas brasileiras e catarinenses.
LIBRAS: Identidades e Culturas Surdas. História das línguas de sinais. Comunidades usuárias da língua brasileira de sinais. Lições em língua de sinais: a) reconhecimento de espaço de sinalização; b) reconhecimento dos elementos que constituem os sinais; c) reconhecimento do corpo e das marcas não-manuais; d) batismo na comunidade surda; e) situando-se temporalmente em sinais; f) interagindo em sinais em diferentes contextos cotidianos. Desmistificação de idéias recebidas relativamente às línguas de sinais. A língua de sinais enquanto língua utilizada pela comunidade surda brasileira. Uso a língua em contextos que exigem comunicação básica, como se apresentar, formular perguntas, responder perguntas e dar informações sobre alguns aspectos pessoais (nome, endereço, telefone).

Organização e Legislação Educacional – Políticas públicas em relação à criança de 0 a 10 anos. Legislação específica à Educação Infantil e Séries Iniciais (0 a 10 anos). Legislação Específica/Nacional: Ensino Fundamental de nove anos, Educação Especial, Africanidade, Educação Indígena, Educação do Campo, Trânsito. Trabalho coletivo e planejamento escolar. O professor como agente da educação. A criança em relação com a estrutura organizada e planejada por um modelo de sociedade. ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. Estatuto do Idoso. Lei da adoção. Leis de crimes ambientais. Programa Nacional de Educação Fiscal. Lei: escola sem homofobia.

Psicologia da Educação – A produção do conhecimento psicológico e a sua relação com a Educação Infantil e Séries Iniciais: O ambientalismo e a aprendizagem segundo a corrente Behaviorista; O impacto da Gestalt na educação; Psicanálise e a Educação; A psicologia humanista de Carl Rogers. O processo de ensino-aprendizagem a partir da ótica da psicologia social: a relação entre desenvolvimento e aprendizagem. Aprendizagem segundo a abordagem construtivista – Jean Piaget. A abordagem histórico-cultural – Vygotsky. A linguagem e o desenvolvimento da criança (a aprendizagem e a zona de desenvolvimento proximal (relação pensamento e linguagem)). Desenvolvimento infantil na abordagem histórico cultural: Processos psicológicos elementares; Processos psicológicos superiores; As esferas da personalidade; esfera cognitiva (esfera afetiva; esfera conativa). Diferença entre distúrbios e dificuldades de aprendizagem

Sociologia da Educação - Análise sociológica da escola na atualidade. O Ensino fundamental nas séries iniciais (1ª a 5ª). Produção histórica do conceito de infância. O aluno deficiente como ser social. Fracasso escolar e sociedade. A função social da Educação Infantil; A função social das Séries Iniciais; A interpretação entre a sociedade e a Educação para a infância (0 a 10 anos). Educação e Diversidade. Cultura. Identidade. Teoria do reconhecimento. Teorias da Etnicidade. Diferença e Diversidade; Educação Multicultural Crítica. O processo de construção sociocultural das diferenças – gênero, étnico, religiosa, sexual, crianças e adolescentes com vínculos sociais fragilizados (Criminalidade, bullying, abandono, violência e doenças).

3.17 – Estágio Supervisionado

            O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório para a obtenção do diploma de conclusão do Curso de Magistério, com habilitação em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, conforme Parecer CEE nº 316/97.
O Estágio Supervisionado está alicerçado nos seguintes dispositivos legais:
a)        Parecer CEE N 316/1997 - Alteração Curricular do Curso de Magistério – Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, da rede estadual.
b)       Resolução CEB Nº 2, de 19 de abril de 1999 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal.
c)       Resolução CNE/CBE Nº 1, de 21 de Janeiro de 2004 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos.

Objetivo Geral

Vivenciar situações de docência, na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, por meio do desenvolvimento de projetos de intervenção e análise do cotidiano escolar.

Objetivos Específicos

- Compreender o Estágio no contexto educativo, como possibilidade de articular teoria e prática.
- Observar contextos escolares, investigando os processos de aprendizagem.
- Refletir sobre o exercício da docência.
- Problematizar a situação observada, de acordo com os fundamentos teórico-metodológicos.
- Elaborar projetos de investigação e intervenção.
- Articular o plano de intervenção à realidade investigada.
- Utilizar o registro como procedimento de documentação das ações do Estágio.
- Analisar, de forma crítica e reflexiva, a intervenção em relação ao contexto sócio-histórico e às condições objetivas em que a educação escolar acontece.
- Socializar os resultados.
- Perceber que é possível colocar em prática os conhecimentos construídos.

         A carga horária para cada aluno estagiário será de 128 (cento e vinte e oito) horas, na 3ª série; e de 256 (duzentas e cinqüenta e seis) horas, na 4ª série, somando-se os Estágios em Educação Infantil e Séries Iniciais. Cada aluno deverá completar dois (02) anos de estágio, o que corresponderá a um total de 384 horas conforme distribuição no quadro abaixo:

ETAPAS
C.H  3ª
C.H. 4ª
E.I
S.I
E.I.
S.I
Elaboração do Projeto de Intervenção e do Relatório
Orientações Gerais
-Organização dos Projetos de Intervenção: Tema; Delimitação do Tema; Objetivos (geral /específicos); Justificativa e Fundamentação Teórica;  Metodologia; Cronograma; Referências.
-Organização dos Relatórios: Introdução; Desenvolvimento/Metodologia; Análise dos Resultados; Conclusão e Referências


10 h


10 h


10 h


10 h
Organização/Elaboração das ações
- Identificação no campo de Estágio, dos interessados, das expectativas e estabelecer um primeiro levantamento da situação, dos problemas/temas prioritários e eventuais ações a serem desenvolvidas no contexto da escola.
- Elaboração dos projetos de aprendizagem; situações-problemas, atividades de aprendizagem e dos planos de aula; diário de campo; roteiro de entrevistas/questionários, observação participante e das fichas de observação e registro.
- Leituras orientadas; aprofundamento teórico: resumo e fichamento de textos/obras.



20h



20h



44h



44h

Intervenção
Desenvolver a ação prática/intervenção/docência na instituição campo de Estágio.

30 h

30 h

70h

70h
Seminário
Organizar o seminário para discutir e socializar as temáticas/problemáticas investigadas; apresentar a análise do estágio/intervenção, tendo como pano de fundo a revisão literária.

4h

4h

4h

4h
Total de horas por tipo de Estágio e série.


64h

64h

128h


128h
TOTAL

128h
256h
         Atendido o critério de frequência, a participação e a realização de todas as atividades desenvolvidas nas etapas do Estágio Supervisionado, descritas por meio de relatórios parciais e finais e demais instrumentos de acompanhamento, o aluno estagiário será aprovado, se obtiver média final, igual ou superior a 7.0 (sete).

4 – DIMENSÃO ADMINISTRATIVA

Esta unidade escolar visa desenvolver uma administração democrática onde a participação de toda a comunidade escolar contribua na tomada de decisão administrativa, financeira e pedagógica em consonância com as propostas governamentais e legislação vigente. Uma experiência que vem somando para o desenvolvimento constante é a organização de comissões de professores que atuam na distribuição do espaço físico, marketing da escola, formatura do Ensino Médio, elaboração de projetos de aprendizagem co-relacionados aos programas da 7ª GERED, à exemplo: NEADE, NEPRE, distribuição de tarefas em eventos da escola entre outras.
          Para somar junto a administração escolar, estão atuantes as entidades democráticas com representantes eleitos em Assembleia Geral e eleitos por voto eletrônico (APP, Grêmio Estudantil, Conselheiros Escolar)  as referidas EDEs atuam no desenvolvimento de projetos e estão diretamente envolvidos no cotidiano escolar

4.1 – Quadro dos profissionais da educação

Equipe Gestora

MATRÍCULA

NOME
GR/NV/REF
HAB.
C. H.
FUNÇÃO
185.076-8-01
Giana Carla Martins Da S. Mota
29-10-05
300
40
DIR.
289.316-9-05
Adriane Maria Franke
29-10-03
300
40
Ass. Dir.
286.314-6-04
Vanessa Regina Toigo
29-10-03
300
40
Ass. Dir.
344.653-0-03
Rafaela da Silveira Masson
29-01-01
300
40
A.E
309.391-3-02
Cinthia Maria Zócoli
29-01-01
100
40
A.E
324.051-7-04
Ângela Ap Ribeiro
29-07-01
300
40
A.T.P.
345.910-1-03
Elly Carolina Bergamo
29-07-01
300
40
A.T.P.

 

4.2 – Professores Efetivos

MATRÍCULA

NOME
GR/NV/REF
HAB
C.H
DISCIPLINA
324.051-7-03
Ângela Aparecida Ribeiro
29-10-03
300
20
5º ANO
677.452-0-02
Alessandra Dorini
29-07-01
300
20
MAT.
189.373-4-01
Carlos Antônio Tobaldini
29-10-07
300
40
HIST.
250.528-2-05
Dulcemari Vidi Silva
29-11-03
300
40
FIS.
298.798-8-03
Dirlei Weber da Rosa
29-10-05
300
40
AEE
161.326-0-03
Francisco Dirceu de Araújo
29-08-06
300
10
MAT
253.249-2-03
Jaciana Zanelatto de Lima
29-10-07
300
40
MAT
252.941-6-04
Jocelei Aparecida Poggere
29-10-07
300
20
EDF
182.478-3-03
Jane Olívia Doin Paz de Oliveira
29-07-01
300
20
CIE
211.060-1-01
Lúcia Baretta Dambrós
29-10-07
300
40
LPL
324.640-0-03
Lucia Leonor Toaldo
29-07-05
300
40
EDF
380.201-9-03
Luciana Sachini
29-07-01
300
30
MAT
320.511-8-03
Mafalda Franke
29-10-05
300
10
S.Santos
310.763-9-03
Marisani Tambosi Lazzari
29-10-07
300
40
LEI
168.049-8-03
Mara Mary Korb
29-10-01
300
40
ARTE
250.674-2-04
Marcos Antonio Paes Silva
29-10-07
300
40
FIL
284.470-2-03
Naranice Padilha
29-10-05
300
40
LICENÇA
234.241-3-04
Sandra Maria Demim
29-10-07
300
40
GEO
367.330-8-02
Saionara de Fátima A. Ramos
29-07-01
300
40
LPL
165.743-7-01
Sergio Durigon (readaptado)
29-10-07
300
40
até 01/04/15
308.927-4-03
Silvana Rita M. Tabachuk
29-10-02
300
40

220.993-4-03
Vitor João Faccin
29-10-03
300
30

233.835-1-04
Mirian Surdi Gubert
29-10-03
300
20


4.3 – Professores ACTs


MATRÍCULA
NOME
GR/NV/REF
HAB
C.H.
DISCIPLINA
353.022-1-01
Amarilia Ap. R. Dambrós
29/14/01
100
20h
5º ANO
353.022-1-02
Amarilia Ap. R. Dambrós
29/07/01
300
20h
MAT.
672.477-9-01
Almir Antonio Isganzella
29/14/01
100
40h
HIST.
352.824-3-01
Carmen Lúcia Carabolante
29/07/01
300
20h
FIS.
361.825-0-01
Denir Brancalione
29/07/01
300
20h
AEE
250.528-2-01
Dulcemari Vidi Silva
29/14/01
100
10h
MAT
656.114-4-01
Edinara Madruga e Souza
29/07/01
300
40h
MAT
324.084-3-02
Elizabeth Rumor Oednann
29/14/01
100
20h
EDF
332.953-4-01
Fernanda Lisotte
29/14/01
100
20h
CIE
390.411-3-01
Fernanda Padilha
29/14/01
100
40h
LPL
296.855-0-01
Gisele Ap Szemansqui
29/07/01
300
40h
EDF
665.397-9-02
Glaci Maria Posse S. Borges
29/07/01
300
20h
MAT
665.397-9-03
Glaci Maria Posse S. Borges
29/14/01
100
40h
S.Santos
656.113-6-01
Haiala Michelini Masson
29/07/01
300
40h
LEI
292.462-5-04
Ivo Jorge Seganfredo Júnior
29/10/03
300
40h
ARTE
168.963-0-01
Jaquelina Stange Kuhnen
29/07/01
300
40h
FIL
665.000-7-01
Janete da Rosa
29/14/01
100
20h
LICENÇA
660.634-2-01
José Roberto da Rosa
29/14/01
100
40h
GEO
668.887-0-02
Kerly de Giacometti
29/07/01
300
40h
LPL
660.072-7-02
Luciana C. Toaldo Baretta
29/07/01
300
20h
até 01/04/15
660.072-7-01
Luciana C. Toaldo Baretta
29/14/01
100
20h
3º ANO
380.201-9-01
Luciana Sachini
29/07/01
300
20h
MAT
376.174-6-02
Leandro Bráz B. dos Santos
29/14/01
100
40h
PO
324.015-0-01
Marisa dos Santos Trentin
29/07/01
300
10h
ARTE
650.228-8-01
Milton Silva Júnior
29/14/01
100
30h
EDF
395.520-6-01
Naira Delazari
29/14/01
100
20h
PO
660.705-5-02
Nilza T. de Vargas Bergamo
29/07/01
300
 40h
ARTE
660.705-5-03
Nilza T. de Vargas Bergamo
29/07/01
300
10h
ARTE
679.251-0-01
Pâmela Cristina A. Cardoso
29/14/01
100
40h
LIBRAS
367.330-8-01
Saionara de F. Almeida Ramos
29/07/01
300
10h
LPL
157.987-8-03
Terezinha de L. Martins
29/07/01
300
 20h
BIO
371.087-4-01
Taila Antunes de Lima
29/07/01
300
40h
INTERPRETE
660.694-6-01
Tailane Garcia de Matos
29/07/01
300
40h
FIS
350.927-3-01
Viviani Surdi Pereira
29/07/01
300
40h
INTERPRETE


4.2   - Condições de Trabalho

            Anualmente são realizadas práticas de avaliação e socialização dos objetivos e metas alcançadas pelo P. P. com a participação da comunidade escolar. Busca-se levantar indicadores de satisfação e aproveitamento dos alunos, pais, professores, demais profissionais da escola e comunidade, na identificação das necessidades bem como observação dos sucessos obtidos em relação à gestão, às práticas pedagógicas e aos resultados da aprendizagem. Os dados são divulgados através de comunicados, cartazes distribuídos na escola, inserção na mídia local e internet através do blog.
            Os professores frequentam cursos de capacitação oferecidos pela instituição de ensino, Prefeitura de Capinzal, GERED, UNOESC. A proposta curricular é atualizada anualmente, para atender as necessidades dos alunos e da comunidade. Esta U.E. promove deste 2011 a Semana Pedagógica com o intuito de oferecer capacitação aos alunos do curso de Magistério, Professores do município e região e, comunidade escolar.   Oferece também, curso de LIBRAS, ministrado pelos profissionais que atuam nos AEEEs/DV/DA/DM desta U.E., disponibilizado a professores, alunos, familiares e comunidade em geral (comércio).
            A prática pedagógica é inclusiva que traduz respeito e o atendimento eqüitativo a todos os alunos, independentemente de origem sócio-econômica, gênero, raça, etnia e necessidades especiais. Além das turmas do AEE/DV/DA/DI, os alunos contam com 2º professor de sala, intérprete e instrutor de LIBRAS.
            As entidades democráticas da escola atuam efetiva e constantemente na execução e fiscalização dos recursos financeiros e nas práticas de estímulo educacional e apoio a organização dos alunos para que atuem em conjunto com a comunidade escolar visando suas potencialidades e a formação para a cidadania
            As turmas dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio contam com um professor conselheiro e um líder de sala de aula, eleitos pela própria turma, que é “canal direto” junto à direção para sugestões e possíveis reclamações.
            As práticas de organização, atualização da documentação, escrituração, registros dos alunos, diários de classe, estatísticas, legislação e outros estão a cargo de uma Diretora Geral, duas Assessoras de Direção, duas Assistentes de Educação e duas Assistentes Técnicos Pedagógicas, que mantém-se atualizadas para um ágil atendimento, quando solicitado por professores, alunos e comunidade escolar, seguindo as Orientações para Organização e Funcionamento das Unidades Escolares de Educação Básica e Profissional da Rede Pública Estadual-2011 e Instrução Normativa (até o momento sem número) 2012.
            Disposição de espaço físico com segurança de portão eletrônico: sala de tecnologia educacional, com monitoração capacitada pela GERED no três períodos, ginásio de esportes, biblioteca com acervo de qualidade, salas de vídeo e laboratório de ciências biológicas.
            Sala dos professores com dois computadores com impressora e conectados a internet para utilização dos professores em pesquisas, planejamento e produção de material.
            Em 2010 começou chegar até a escola a Sala de Recursos Multifuncionais tipo1 (sem impressora Braille), e sua funcionalidade foi regularizada (de acordo com os procedimentos legais e técnicos exigidos pelo MEC) estando este equipamento a disposição dos alunos e professores da Educação Especial na sala destinada ao funcionamento do SAEDE/DV, com disponibilidade de horário para os SAEDEs/DA/DM. Estas salas também dispõem de recursos materiais adaptados para o processo de ensino aprendizagem e estimulação, bem como dos trabalhos desenvolvidos pelos professores para atividades da vida diária dos educandos com necessidades educativas especiais. No ano de 2011 a U.E, recebeu verbas para à escola acessível, onde os recursos serão disponibilizados para construção de rampas de acesso para os sanitários que serão adequados de acordo com as normas de acessibilidade.
Estão a disposição de alunos e professores equipamentos tecnológicos: retro projetores, aparelhos de som, computadores, filmadora, máquina fotográfica, televisão, aparelhos de DVD e vídeo, máquina de xérox, mimeógrafo e dois Data show,
Em 2010 foi realizada uma reforma apenas no andar térreo para melhorar a segurança no muro e das escadarias. Atualmente alguns ambientes contam com ar condicionado: espaço administrativo, sala dos professores e corredores do andar superior (espaço aberto), aguardando reforma elétrica para serem usados.  Há necessidade de algumas melhorias nas condições de trabalho: a infra-estrutura não contempla a inclusão de alunos com deficiência visual e cadeirantes bem como alguns ambientes estão em condições precárias de uso, a exemplo: sala de Artes falta de iluminação, ventilação do ginásio de esportes, salas de aulas sem ventiladores, maioria das salas de aula com quadro negro/verde não adequado por falta de manutenção, carência de mobiliário como mesas e cadeiras para professores. 
            Existe um reflexo negativo no rendimento escolar do aluno devido a desestruturação familiar o que gera violência, prostituição, uso de drogas, evasão escolar, repetência e vandalismo; assuntos estes que são trabalhados, mediados em sala de aula pelos professores e quando necessário pela Equipe Gestora.
            Não há um profissional que atue na vigilância da escola, no controle de entrada e saída de pessoas e veículos.
            O material essencial para o desenvolvimento da prática pedagógica em sala de aula, a exemplo: giz para quadro verde/negro é de baixa qualidade,  falta de equipamentos para desenvolver atividades de aprendizagem no laboratório de ciências biológicas.
            O fato de os que alguns professores necessitam completar carga horária em outras instituições de ensino compromete o trabalho de organização escolar e pedagógico.

4.3 - Atendimento aos alunos
             
Esperamos oportunizar aos alunos capacidades cognitivas ou intelectuais de equilíbrio pessoal, capazes e seguros, com valores solidamente construídos, voltados para a sociedade e de seus desafios. Buscamos proporcionar aos alunos metodologias de ensino que visem torná-los pensantes, questionadores, pesquisadores, que estejam preparados para o trabalho e para o desenvolvimento de habilidades e competências.
No âmbito escolar os alunos comungam de direitos e deveres tais como:

DIREITOS
DEVERES
Igualdade de condições para acesso e permanência na escola.
Conhecer, respeitar e cumprir as normas disciplinares da escola.
Aquisição do conhecimento prático necessário
Atender as determinações dos diversos setores da unidade escolar.
Tomar conhecimento das disposições do Projeto Político Pedagógico
Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares.
Receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela unidade escolar.
Participar das atividades programadas e desenvolvidas pela unidade escolar.
Organizar e participar de agremiações estudantis.
Cooperar na manutenção e higiene e na conservação das instalações escolares.
Fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas neste Projeto Político Pedagógico
Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade.
Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua freqüência, através do boletim.
Indenizar o prejuízo quando produzir dano material à unidade escolar e a objetos de propriedade de colegas ou funcionários, registrando que danos ao patrimônio público implica nas medidas disciplinares contidas no P.P.P.
Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
Solicitar revisão de provas até 48 (quarenta e oito) horas a partir da divulgação das notas.
Justificar à direção e ao professor mediante atestado, a ausência a provas e entregas de trabalhos na data prevista.

Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor.
Usar uniforme escolar.

Apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelo professor, com o objetivo de aprimorar o processo ensino – aprendizagem.
Comunicar à direção sempre que se organizarem ou promoverem alguns eventos ou promoções, reuniões ou palestras.

Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular.
Não agredir nenhum membro da comunidade escolar, através de violência verbal ou física, estando sujeito às medidas disciplinares inseridas neste projeto político pedagógico.
Discutir com a direção os problemas, as dificuldades pessoais e as relacionadas ao processo ensino – aprendizagem propondo soluções.

Indicar representantes do corpo discente (presidente de sala) para representar a turma no Conselho de Classe.

Requerer matrícula por dependência ou dispensa por disciplina, prevista neste Projeto Político Pedagógico.


4.4 – Normas disciplinares
           
            A escola procurará promover o ajuste dos educandos a sua comunidade tornando-os cientes de seus direitos e deveres e das normas disciplinares. Na repreensão à indisciplina, será adotado o emprego de medidas educativas analisadas e elaboradas pela equipe gestora e Conselho Deliberativo, procurando levar o educando a conscientização de que responsabilizar-se pela falta cometida já é um passo para evitá-la no futuro.
É vedado ao aluno:
- Entrar na sala atrasado, sair da escola, circular nas dependências em horário de aula  sem autorização do professor e/ou da secretaria;
- Não fazer as atividades propostas em sala ou extra classe (temas, trabalhos, provas, pesquisas...)
- Não portar material didático;
- Permanecer nas salas e corredores durante o intervalo;
- Desrespeitar colegas, professores e funcionários;
- Escrever, desenhar ou danificar qualquer bem público;
- Participar de brigas, algazarras nas dependências da escola e/ou imediações da mesma.
- Descumprir a legislação educacional vigente: celular, tabaco e uniforme;
- Jogar baralho de sala de aula;
- Possuir, consumir  ou traficar drogas lícitas ou ilícitas
- Usar nome da unidade escolar para qualquer tipo de propaganda, campanha ou promoção, sem autorização.
- Dispor de material obsceno em ambiente escolar.
- Usar fotos, palavrões ou comentários desrespeitosos a respeito de funcionários, professores e colegas na internet.
            Casos imprevistos e/ou não citados serão analisados pela equipe gestora e Conselho Deliberativo.


4.5 – Proposta de Avaliação Institucional

A avaliação é realizada com todos os segmentos da comunidade escolar, onde se verifica os diversos aspectos da escola. Os questionários aplicados serão construídos pela equipe gestora e comissão de professores. Após aplicação dos questionários tabulam-se os dados obtidos para análise em relatório. Com as informações apuradas, iniciam-se as discussões para a construção do plano de ação para solucionar os problemas apontados.

5 – DIMENSÃO FINANCEIRA
        
          A Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, em cumprimento ao Plano de Governo, colocou em prática a partir do ano de 1999, uma de suas metas que é de “Assegurar às Escolas Públicas do Estado, Progressivo Grau de Autonomia Administrativa, Financeira e Pedagógica”, respaldada nos requisitos e exigências legais. Para subsidiar a autonomia financeira da escola, governo federal e estadual destina verbas através dos programas como o PDDE e Boletins Orçamentários que têm seus valores aplicados em três segmentos:  bens permanentes, de consumo e pedagógico.

6 -  DIMENSÃO FÍSICA

Para atender às necessidades dos alunos, pais, professores e funcionários, a Escola de Educação Básica Mater Dolorum dispõe dos seguintes espaços:
            A estrutura física da escola está dividida em quatro andares. O térreo dispõem de três salas de aula para Ensino Fundamental anos iniciais, 1 sala de aula para o Programa De Incentivo a Iniciação a Docência, pátio coberto para recreação e sanitário masculino e feminino. No primeiro andar localiza-se o auditório com palco, espaço reservado para o Programa Mais Educação (acomodação de alunos e material) com sanitários adaptados para crianças, 1 biblioteca do professor e 1 almoxarifado, um camarim, sala de controle financeiro e reuniões. Também encontram-se nesse andar três salas para: Direção, A.E e A.T.P. um sanitário, uma sala de som (com disposição de áudio para pátio e salas de aula), uma sala para cópias e hall de entrada, uma sala ampla e dois sanitários para professores, pátio aberto que também serve como estacionamento para alunos e professores, ginásio de esporte com sanitários, sala de Arte (necessitando de reforma), sala de Educação Física, depósito, bebedouro, sanitários masculino e feminino, 1 sala de tecnologia educacional, 2 salas de aula para deficientes visual, auditivo e intelectual, sala de aula do curso Magistério, refeitório conjugado, cozinha com três ambientes para organização de utensílios  e estoque de alimentos.
            O segundo piso dispõe de doze salas de aula para séries finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Magistério, quatro sanitários disponíveis, duas salas de vídeo e depósito fechado.
            Localiza-se no terceiro piso uma sala de aula, sala de estágio, brinquedoteca e duas salas vazias.
             A infra-estrutura não contempla até o presente momento um ambiente acessível à pessoas com dificuldade de locomoção, cadeirantes e  cegos.


7 – METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS

DIMENSÃO
METAS
AÇÕES
RESPONS./CRONOGRAMA
Pedagógica
- Qualidade de Ensino e aprendizagem










- Formação continuada


- Recuperação paralela







- Melhoria no processo avaliativo
- Elaboração dos projetos temáticos por níveis de ensino;
- Diversidade cultural;
- Organização dos espaços escolares,
- Orientação e  acompanhamento da prática pedagógica;
- Cumprimento das regras estabelecidas;
- Ação coletiva do grupo docente
- Interação do grupo gestor com aluno e professor em sala de aula.

- Encontro de estudos para analise de eixos temáticos por níveis de ensino.

- Projetos com acadêmicos das licenciaturas, para educandos das séries iniciais, elaborada com os professores titulares do E.F.S.I e PIBIDI
- Projeto de recuperação semestral por disciplinas.
- DIEB

- Retomada da “avaliação”...

- Retomar o processo de recuperação contínua, efetivando-a na prática. A partir dos pressupostos legais e concepções da proposta curricular.
- Acompanhamento do rendimento escolar
- Grupo gestor e professores


- Comissão de professores
- Assessora  de direção e ATP

- Grupo Gestor e Conselho Deliberativo
- Grupo gestor e professores
- Grupo gestor.


- Comissão Pedagógica (professores, ATPs e Direção)

- ATPs, professores universidade e professores das séries finais 2011 e professora orientadora PIBIDI



- Professor A.E ou ACT

- Todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
- Professores



- Professores e grupo gestor.
Administrativo
- Descentralizar decisões e operacionalização de atividades.

- Proporcionar capacitação aos profissionais da escola.

- Promover a integração da comunidade escolar.



- Primar pela boa convivência no âmbito escolar.


- Qualificar o trabalho administrativo.







- Realizar a avaliação institucional.
- Formar comissões de trabalho


- Realizar palestras e cursos aos profissionais da escola.

- Realizar palestras e encontros educativos, culturais, de lazer para as famílias dos educandos e profissionais da escola.

- Estabelecer uma relação democrática e participativa no processo administrativo.

- Priorizar o atendimento aos alunos
- Proporcionar atendimento de qualidade aos pais e a comunidade.
- Atender bem aos professores, facilitando as condições do trabalho pedagógico.
- Respeito aos espaços e as pessoas que atuam diretamente neste atendimento.

- Retomar a avaliação institucional e realizá-la.
- Grupo Gestor e comissões de professores.


- Grupo Gestor e comissões de professores.


- Grupo Gestor e comissões de professores.



- Grupo Gestor e Conselho Deliberativo.


- Grupo Gestor, ATPs, AEs, Professores e demais  Funcionários da Escola.






- ATPs e Comissão de Professores


Financeira
- Melhorar e adequar as condições de trabalho.
- Adquirir aparelhos de DVDs
- Solicitar ventiladores para as salas de aulas, ginásio e auditório.
- Adquirir material esportivo de qualidade,
- Equipar sala de danças (barra, som ambiente)
- Equipar laboratório de Ciências Físicas e Biológicas.
- Informatizar a biblioteca.
- Reformar e adquirir cortinas para a escola.
- APP e Clube de Mães
- SDR/SED

- Recursos do PDDE
- APP e Clube de Mães

- SDR/SED

- Amigo da Escola parceria UNOESC e EDEs
- EDEs
Física
- Melhorar as condições físicas da escola
- Colocar portas nos sanitários do ginásio.
- Recuperar banheiros e instalar bebedouros no andar superior.
- Recuperar sistema de segurança – carga extintores, alarme de incêndio, luz de emergência, corrimão.
- Reformar e adquirir equipamentos para a sala de arte.
- Pintura interna da escola.
-  SDR
- SDR

- SDR


- SDR e EDEs

- SDR


















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BRASÍLIA. Arte: Mec / SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998.

BRASÍLIA. A Inclusão do Aluno com Baixa Visão no Ensino Regular/autora do projeto Mara Olímpia de Campus Siaulys. – Brasília: Ministério da Educação /Secretaria de  Educação Especial, 2006.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº 9. 394, de 20 dez de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros  Curriculares Nacionais. Brasília, v. 7,8 e 10, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Fundamental, Secretaria de Educação Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações curriculares. Brasília,
1999.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Especial. Educação Inclusiva:
Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental. Brasília, 2005.

PPP 2011 – Projeto Político Pedagógico E.E.B. Mater Dolorum

SANTA CATARINA. Proposta Curricular. Temas Multidisciplinares, Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, Florianópolis, 1998.

SANTA CATARINA. Diretrizes 3. : Organização da Prática Escolar na Educação Básica: conceitos
científicos essenciais, competências e habilidades. Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Florianópolis, 2001.

SANTA CATARINA. Relatório final da pesquisa: Investigação metodológica alternativa na prática pedagógica com crianças que apresentam significativos comprometimentos no processo de aprendizagem. Fundação Catarinense de Educação Especial, São José, dez. 1997.





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